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domingo, 26 de outubro de 2014

PONTO CEGO: SER OU NÃO SER? ESTA É A QUESTÃO


Principalmente no turfe brasileiro temos a imprópria tendência de focar-mos quase sempre no pai do elemento que alcança um sucesso clássico. E creio que exista uma razão plausível de explicar esta tendência: somos levados a isto. 

Sim. não só por estatísticas, como por propagandas. Afinal a feitura de um reprodutor é o centro do mercado. Ali se concentra o maior ganho da atividade. Você tem um Galileo, você arrecada o que quiser e da forma que quiser. Dá as cartas e troca de mão.

Mas esta tacanha e alvar objetividade de dar ao reprodutor o maior peso da equação é de uma inenarrável obtusidade, apenas comparável as estancadas de dona Dilma, ao tentar concatenar o mais simples dos raciocínios. Não serei louco o suficiente para discordar que muitas vezes o garanhão faz diferença. Outrossim, não diria serem muitos. Todavia esta pseudo predominância, em várias oportunidades cria igualmente um quadro deformado de toda a questão. Em vez de nos trazer a imagem exata da equação genética, simplesmente a desfigura, quando trás para si, todos os louros do sucesso.

Em meu parecer, na grande maioria das vezes, não devemos imputar a razão do sucesso ou do fracasso em um nome apenas. Seria, por exemplo, querer dar ao Felipão toda a culpa de nosso fiasco na Copa. Não foi só ele que errou. muitos o fizeram. Um pedigree, na verdade, é a conjunção de vários nomes. E para mim, creio que o mais importante seja, aquilo que muitas vezes não é visto de forma clara, quando lhe é apresentada uma equação genética. Principalmente quando vários fatores importantes somam-se para levar um cavalo a ser o que é. Vejamos o que a obtusidade conclusiva nos diz sobre uma potranca chamada Heartily. 

Recente ganhadora em Hanover, dos 2,200m do Jungheinrich Gabelstapler (Gr.3), Heartily a começar trata-se de uma filha de Dubawi, na realidade seu vigésimo segundo individual ganhador de grupo desta temporada. A obtusidade reinante, imediatamente atribuíra o sucesso da mesma a seu pai. E os que assim o fizerem, não estariam muito longe da verdade, se não fosse o fato dela descender - por via materna - de uma das mais importantes reprodutoras do século passado, Fall Aspen, sua quarta mãe.

Mas ai alguns podem, até com certa razão apontar o fato que a mãe de Heartily, Heart's Content é uma ganhadora de apenas duas carreiras na França e que tanto sua avó, quanto sua bisavó nem chegaram a correr. O que em outras palavras, em um raciocínio lógico fariam muitos crer, que Dubawi, resgatara uma linha, que por esta vertente, descia o penhasco.

Verdade? Talvez.

Mas há de se convir que numa análise menos superficial da questão, que existem outros fatores importantes neste pedigree, que no mínimo somam-se para aliar-se a Dubawi, neste resgate. Duas duplicações, em duas importantes matriarcas: a citada Fall Aspen e Where you Lead. E o que dizer do tripé mágico de imbreeds em Northern Dancer 5x5, Mr. Prospector 4x4, Buckpasser 5x6 (linebreed) acrescidos de um em Mill Reef 5x4? Estas multiplicas duplicações, em matriarcas e chefes de raça, não teriam nenhum fator positivo na questão?

Um dos personagens de Sheakespere, Hamlet - ou Omelete como dizia um amigo meu - perguntava ao crânio de seu pai, aquilo que mais o atormentava: ser ou não ser? Esta é a questão. Não deveríamos fazer esta mesma pergunta antes de fazermos de um pedigree que teve sucesso em pista, propriedade de um só elemento? 



Temos uma flamejante fixação pelo reprodutor. Outro dia tive acesso a oferecer uma neta de Balidaress. Eu não disse quarta ou quinta mãe. Era uma neta, daquela que considero uma das mais importantes reprodutoras do século passado. O preço era bom. A égua é jovem e fisicamente magnifica, mas como se tratava de uma filha de Smarty Jones, não houve recepção positiva. E ai eu pergunto, Daylami poderia ser considerado superior a Smarty Jones? Eu duvido.