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HARAS RIO IGUASSU A PROCURA DA VELOCIDADE CLÁSSICA - Foto de Karol Loureiro

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quarta-feira, 8 de julho de 2015

PEQUENO PAPO DE BOTEQUIM: A DIFERENÇA ENTRE AMAR E SENTIR

Um jogo de futebol não pode ser visto somente como uma disputa esportiva, de força física, habilidade, criatividade e de técnica individual e coletiva; é também um espetáculo lúdico, teatral e de muita emoção. Todos os sentimentos e contradições humanas estão presentes.

Este texto foi escrito por um craque da bola e agora craque das colunas esportivas, o Tostão. O que foi escrito exprime aquilo que penso. Apenas aqueles que "sentem" a atividade seriam capazes de transmitir, dentro e fora das quatro linhas de um estádio de futebol.

Isto se aplica aos demais esportes. Ao turfe e por que não dizer a própria vida, pois, para mim, a vida, nada mais e´, do que um segmento de sentimentos, pessoais e intransferíveis. Quando se tem a capacidade de sentir, assimila-se melhor a razão das coisas. Por mais frio ou contraditório que seja o elemento, se ele não sente aquilo que faz, poderá no máximo se transformar num excepcional amador, mas nunca num verdadeiro profissional.

A criação de cavalos de corridas, de há muito nos principais centros, deixou há muito de ser um hobby. É uma atividade extremamente profissional. Levada a efeito por profissionais, e desenvolvida tendo como base os resultados obtidos em pista. No Brasil, em muitos casos, a vejo ainda como hobby. Apaixonante, mas um hobby. Eu sou ainda daqueles que acredito que amar, não seja propriamente sentir. São sensações diferentes, embora próximas. Até o desumano tem a capacidade de amar, mas nem todos de sentir.

No caso de uma atividade, seja ela qualquer que seja, você tem que sentir o pulsar da mesma. Ler em linhas, muitas vezes não escritas, por que coisas acontecem e porque algumas o fazem com maior frequência. Sua assiduidade as informações tem que ser diária. Perene. E isto toma tempo. Hoje um reprodutor é um nobre desconhecido e em um fim de semana se torna a última Coca Cola do deserto. Falei outro dia de Zoffany, que em sua primeira geração, acaba de nos brindar com dois ganhadores em Royal Ascot. Só não dá valor a isto, aquele incapaz de sentir, o que é Royal Ascot.

Agora chegou a vez de Canford Cliffs dar o ar de sua graça, com a estreia de seus primeiros produtos. Dois ganhadores. Ambos em The Curragh. Um de graduação 2, Painted Cliffs e outro de graduação 3, Most Beautiful. De repente você passa a notar que Oasis Dream, deve ser olhado com mais atenção, pois, pouco a pouco seus filhos, andam igualmente se provando no breeding-shed: Approve, Aqlam, Arcano, Showcasing... Ai, você imediatamente correlaciona ao fato de seu pai Green Desert, está se firmando como Danehill, como um chefe de raça. Ambos filhos de Danzig, parecem ser seus mais importantes mensageiros. Se você assim não o pensa, deveria...

Por sua vez, a árvore de Green Desert floresce com uma velocidade esplendorosa. Seus filhos Cape Cross, Captain Marvelous, Dessert Style, Diamond Green, Invincible Spirit, Kheleyf, Magic Dream, o já citado Oasis Dream, Shinko Foreste e Volksraad estão ai para dirimir qualquer dúvida que possa vir a ser aventada, até pelos detratores do óbvio. E o que dizer dos netos? Além dos quatro citados filhos de Oasis Dream, temos Sea the Stars, Paco Boy, High Financie, Ivan Denisovich, Lawman, Vale of York, Zebedee, Moss Vale. Seriam todos produtos da sorte ou de meras coincidências. Seria o fato de Golden Horn - o grande cavalo do momento - descender de Danzig e Mumtaz Mahal um fato a não ser levado em consideração. E o que dizer de um velocista, como Cape Cross, ser capaz de gerar três dos dez mais importantes cavalos de corrida deste século, na distância de 2,400m? Sea the Stars, Ouija Board e Golden Horn.

Imaginem a importância de outro Danzig velocista, Anabaa. Ele foi capaz de produzir a um ganhador do derby francês, Anabaa Blue e agora aparece como o avô materno de uma corredora que ganhou dois Arcos e pode até ganhar o seu terceiro em poucos meses, Treve. E o que dizer dele possuir só nesta temporada a sete individuais ganhadores de grupo sendo três deles de graduação máxima? E mais, dois dos mesmos em cruzamento com filhos de Montjeu. Agora aqui entre nós confesse: você nunca teve como objetivo a adquirir a uma Anabaa e se o fizesse, dificilmente iria a cobrir com um filho de Montjeu. Estou certo ou errado? 

Deixando a brincadeira de lado, hoje, fugir de Danzig e de Sadlers Wells, é o mesmo que querer ser padre, mas se recusar a por os pés em uma igreja. Pode até funcionar, mas não creio que seja o caminho mais simples de conquistar seus objetivos. Chegar a Roma constantemente? Nem pensar...


A INFORMAÇÃO É
A ALMA DO NEGÓCIO
DISSE ALGUÉM REMOTAMENTE
TALVEZ O PRÓPRIO MOISÉS
AO RECEBER AS TÁBUAS SAGRADAS
DO SENHOR

Vocês devem se lembrar, que escrevi aqui, que é a obrigação de todo militante do turfe, tentar transpor o muro que separa a clarividência da obscuridade. Pois é, sem sentimento, não há compreensão e aí, na maioria dos casos, você não nota sequer a presença do muro. E o que vai acontecer? Roda-se, roda-se, e não se consegue sair do lugar. Quem não se informar, vai sobrar e aquele que se informar, mas não souber analisar, corre o mesmo perigo.

Com 1070 provas de grupo disputadas até aqui pelo mundo, perfis vão sendo montados e bazófias caindo por terra. Novos nomes aparecem e inusitadas estruturas genéticas se sobrepõem a outras. O turfe vive de fatos, mas é o sentimento que cada um tem pela atividade que difere, suas conclusões.