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domingo, 3 de abril de 2016

PEQUENO PAPO DE BOTEQUIM: A IMPORTÂNCIA DE QUEM DESCOBRE AS INSIGNIFICÂNCIAS

Adoro ler. Tornou-se uma necessidade, um vicio em minha existência, mas confesso que a poesia, não está entre minhas primeiras opções. Outrossim, existem exceções à regra como Vinicus de Moraes, Carlos Drummond de Andrade e Manoel de Barros, que me tocam de uma forma distinta. Manoel de Barros foi um poeta da natureza e uma frase que usou me fez respeita-lo e interessar-me por sua obra: poderoso para mim é quem descobre as insignificância.

Pois é, Poderoso para mim, é quem atenta para os detalhes, que como a grande maioria dos mesmos, é detalhe pelo simples fato de não ser detectado facilmente. Principalmente, por pessoas que não tem a capacidade de olhar e realmente ver. 

Descobrir os pontos que possam ser a força no pedigree de um cavalo de corrida que se destaca, e a captação do detalhe. Exige experiência, conhecimento e percepção. Experiência e conhecimento, você pode adquiri. É só querer. Percepção, você nasce ou não com ela. Você pode lapida-la, mas dificilmente cria-la.

Porque me atenho tanto aos pontos de força? Porque em minha maneira de ver são eles que dominam um pedigree. Por isto sempre achei lógico duplica-los e torcer para que toda aquela força se mantenha viva e até com um pouco de sorte, intensificada. Muita gente discorda de transmissões lineares. Eu digo que certas prepotências o levam a uma transmissão linear. Ou será que as linhas maternas não seriam uma forma de transmissão linear. se não o forem, para quem se investir em uma linha baixa? O fato de uma égua ter uma vagina, já a credencia a ter chances de produzir constantemente cavalos diferenciados, independentemente de quem ela se origina. E assim as 14-c, tem o mesmo valor residual que a 14-d. ramos originários de uma mesma vertente. Agora o fato da primeira rama estar sempre entre as melhores todos os anos, pelo número de individuais ganhadores de grupo produzidos e a segunda, passar décadas sem produzir um ganhador de grupo qualquer, é que não deveria ser visto, como uma mera coincidência. creio que me faço entender, não?

o segmento Northern Dancer-Sadlers Wells-Galileo, é de uma dominância brutal. Resta saber se um filho do último manterá esta dominância.  Um outro veio não tão dominante, em comparação com o primeiro citado, mas que parece estar se mantendo em forte transmissão linear também, é o de Storm Cat-Giants Causeway-Shamardal e o que eu acredito que está por vir. Storm Bird, o pai de Storm Cat, foi um dos maiores cavalos que vi correr, mas não creio que no breeding-shed, ele tenha demonstrado a força de seu filho e muito menos ainda de seu pai.

Parte do mercado brasileiro, quando vai selecionar um produto, olha basicamente para o pai. Afirmo, que quem assim o pensa, sem notar, está corroborando a transmissão linear. Ele não está verdadeiramente atentando para os outros 63 elementos do pedigree. Ele prefere um Ghadeer a um Duke of Marmalade, um Clackson a um Hang ten, e um Locris a um Fitz Emilius, por razões óbvias. E esta razão, se chama transmissão linear.

Eu prefiro ver o pedigree como um todo, pois, daqueles que ainda acredito que ele seja um mapa. Ao pai do produto, dou também importância, principalmente na hora de decidir o preço a ser pago. Afinal, existem maiores riscos quando se investia em um Mensageiro Alado do que se tinha em relação a seu pai Roi Normand. Seria blasfêmia o que acabei de proferir?  Penso que não. Temos que ser realistas, mesmo sabendo que a realidade muitas vezes fere mais que o sonho. Mas a médio e longo prazo, creio que ela traga mais benefícios.

Tanto na escolha de um elemento para a corrida, como em relação a outro para fins apenas reprodutivos, acho importante uma analise do número dos chefes de raça existentes em seus pedigrees, até a quarta geração no caso de machos e quinta geração em relação a femeas. Esta identificação, serve inclusive no estudo de cruzamentos, para quem querer explorar determinadas duplicações. E por isto, a uns tempos atrás me dava ao trabalho de publicar o número que cada elemento ganhador de grupo tinha, em seus pedigrees. Ai o senhor LuiZ esperniou que isto não tinha importância alguma. Era na realidade uma insignificância. Por questões de tempo, parei de publicar. E afinal a abalisada opinião do senhor LuiZ, evidentemente que tinha que ser levada em consideração...

Sempre que me vem a mente algo relativo a isto me pergunto se não foi este grande número de chefes de raça, que fez um cavalo de campanha fraca, como Choctaw Ridge, ter produzido 30 individuais ganhadores de grupo no Brasil. Afinal 22 destes trouxeram em seus pedigrees pelo menos uma duplicação. Desculpem a aqueles que ainda duvidam, mas creio que quase 75%, seja um percentual significativo. Acima disto apenas a rejeição ao governo Dilma, recém pesquisada, que está na casa dos 85%. Outro ponto que acho importante, é a forte concentração em St. Simon em seu pedigree, dvinda de 18 mensageiros sendo 12 deles distintos.

Quando estiver funcionando a página da Black Opal, penso que isto será mais fácil de ser caracterizado, e consequentemente compreendido.