TEVE GENTE QUE PERGUNTOU,
COMO ENTÃO SE RESOLVERIA
O PROBLEMA DA PISTA DE GRAMA
DO HIPÓDROMO DA GÁVEA,
JÁ QUE IMPUTEI A ELA
A RAZÃO DE TÃO HEDIONDOS E
EXDRUXULOS RESULTADOS
Primeiro quero deixar clato, que se houveram resultados que surpreenderam a muitos, eles vieram a acontecer nas duas provas de maio rigor, nas duas tardes; o Brasil e o Roberto e Nelson Grimaldi Seabra. Com 24 horas de diferença, era esperado que a pista estivesse em melhpres condições, o que realmente não aconteceu. Então fica claro, que o problema principal, é a drenagem. A chuva cai, a pista empossa, os drenos não absorvem, os cavalos correm, formam-se buracos, os buracos são cobertos por uma terra já saturada e incapaz de deixar a água desaparecer. Moral aqueles que metem patas, sentem um terreno escorregadio abaixo de si, e não conseguem manter-se em seu equilibrio natural.
Ao contrário da Irlanda, nossos campos de corrida não são naturais, O hipódromo da Gávea, foi construído dobre terreno de aterro, em um pantano, que era a Lagoa Rodrigo de Freitas. bem ao estilo brasileiro: a toque de caixa e sem muitos estudos. Como por exemplo a ciclovia da Nyemayer os certos viadutos que teimam a vir abaixo constantemente.
Quando chove, o Rio de Janeiro alaga. Por que a pista de grama da Gavea não empossaria? Por ue o Cristo Redentor olha por nós de esguelha? Qual a solução? Amigos sou arquiteto e aprendi na faculdade que não há nada impossível que não possa ser feito ou construído. Fica mas caro, mas sempre existe uma solução. Contrate-se o maior expert em drenagem de pistas e vamos ver qual seria a sua solução. O que não dá é ver milha sendo corrida a quase tempo de 1,700 metros...
Não há dúvidas que tanto o kilômetro quanto o páreo de potros os favoritos imperaram. E mesmo na milha, há de se convir que Ceu de Brigadeiro não é um descalabrio. Se alguém tinha dívidas sobre o que aconteceu em Cidade Jardim, creio que estas dúvidas foram plenamente dirimidas.
Mas creio que teríamos melhores espetáculos se a pista estivesse estalando. Aquela basófia que a pista pesada prejudica a todos, é para mim uma grande asneira, Na esfera de alta classe, existem zilhões de exemplos de resultados que demonstram que se os piores se mantém competitivos, os favoritos nem sempre.
Não sou dirigente, mas o bom senso me diz que mantendo a qualidade da pista, será mantida a qualidade do espetáculo e creio que isto é o mais importante.
Almocei ontem com o Venâncio Nahid, na presença do casal Magalhães do Figueira do Lado e do veterinário Christian Schlegel. Ma Cheri Amour - nome sugestivo para quem ganhou a maior prova de sua vida justamente no dia de namorados - teve que pagar o dobro do added, para correr. Sei que poucos acreditavam nele, porém, não imagino que alguém pague todo este dinheiro, com o único intento de mostrar as suas sedas. Se o fizeram, é porque em algo acreditavam.
Tanto no sábado, quanto no domingo, liderar o páreo era digno de um atestado de óbito. O que determina que a pista estava cansando, aos que estavam fazendo muito esforço no inicio. Isto é apenas uma leve constatação do que aconteceu. Não há uma tentativa de defesa cientifica para tal.
O reprodutor nacional reagiu nas últimas carreiras. Ay Caramba, Blade Prospector e Out of Control, se impuseram sobre Put if Back, Ghostzapper e Silent Times, num empate técnico, que demonstra em que estado se encontra o nosso quadro reprodutivo de nosso pais. O que quero dizer com isto? Para o bom entendedor, meia palavra basta.