HARAS SANTA RITA DA SERRA - BRASIL

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HARAS REGINA

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JOLIE OLIMPICA BRAZILIAN CHAMPION 2YO - HARAS REGINA - CLIQUE NA FOTO PARA CONHECER NOSSO PROJETO

HARAS FIGUEIRA DO LAGO

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NEPAL GAVEA´S CHAMPION 2YO - HARAS FIGUEIRA DO LAGO - São Miguel, São Paulo

ESTAMOS A SUA ESPERA

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HARAS ERALDO PALMERINI a casa de Lionel the Best (foto de Paula Bezerra Jr), Jet Lag, Estupenda de Mais, Hotaru, etc...

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HARAS CIFRA - HALSTON POR MARILIA LEMOS

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HARAS RIO IGUASSU A PROCURA DA VELOCIDADE CLÁSSICA - Foto de Karol Loureiro

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HARAS OLD FRIENDS, vendendo diretamente toda a sua geração

HARAS PARAISO DA LAGOA

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HARAS PARAÍSO DA LAGOA, UMA ESTRELA A MAIS NO UNIVERSO

STUD YELLOW RIVER

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STUD YELLOW RIVER - Criando para correr

sábado, 25 de junho de 2016

PEQUENO PAPO DE BOTEQUIM: O DIREITO DE USAR PRADA

Aqui nos Estados Unidos, onde o hockey no gelo é uma febre, Wayne Douglas Gretzky, é o Deus. Como Pelé no futebol,  Muhammed Ali no box, ou Senna na Fórmula 1. Por isto tudo que diz, passa a ter um significado maior e em vários casos vira lei. Pois bem, o ilustre canadense ao ser perguntado o que fez dele o maior jogador de hockey de todos os tempos, respondeu sem pestanejar: eu não estou onde o rubber puck está, eu procuro estar onde ele vai estar.

Eu já devo ter comentado em outro artigo isto, mas se o fiz, não custa nada lembrar e relembrar. Você, como em um jogo de xadrês, tem que estar duas a três jogadas à frente, prevendo o que vai acontecer. E isto em qualquer atividade. Para que isto aconteça, você deverá ter imaginação, conhecimento e acima de tudo a grande capacidade de promover mudanças, E a agilidade com que você promove estas mudanças, aumentarão ou não a sua capacidade de chegar e se manter com sucesso.

Esta oferta total de plantel de um dos haras mais conceituados do mercado, chaqualhou, não só com o mercado, como também com os mais tradicionais investidores. Existe a possibilidade do São José da Serra ser vendido, num futuro a médio prazo ao valor do metro quadrado pois, estamos falando de uma área considerada industrial. Mas e até lá? Criar para os outros, num sistema de clientes vips, com um mínimo de éguas? Seria o ideal, pois, a terra ficaria até o preço se tornar inevitável, à sua venda. E o turfe voltaria a contar com a presença de um haras, cujo sucesso é constante. Ou melhor não o perderia.

Evidente que para se manter o nivel dos resultados, a equipe tem que se manter a mesma, e o número de éguas respeitado. Enfim, não se deve mudar a regra do jogo, se o time em questão está nadando de braçada.

Na situação atual, não é muito fácil de se conseguir, pois, quem se mantém num mercado tão oscilante como este, já tem haras ou amigos com o haras. E pensionato existem zilhões. Como existem dezenas de J. C. Pennys e Sears, e apenas poucas Pradas e Ferragamos. O que as diferencia são os resultados e a que preço estes resultados foram obtidos.

Mas existem criadores com um número suficiente de éguas, ainda sem haras e outros que gostam de manter grupos de éguas em diferentes estados, para aproveitamento dos garanhões. Se esta medida viesse a ser adotada no São José, o manteríamos por mais pelo menos um década, e o turfe perderia menos. O Mondesir hoje funciona assim, e isto fez com que eles continuassem no jogo e voltassem a comprar algumas éguas. É o que eu chamo de criação compartilhada. E espaços para todos, pois, uns preferirão gastar um pouco mais e se vestir de Prada e outros menos, mas terão a opção da J. C. Penny. A escolha é do freguês.

Sou contrário a liquidação do haras. Já basta o Estrela Energia ter virado haras de Mangalarga. Qualquer que ele seja o Haras, sua liquidação é um desastre para a taividade. Passei pelo Haras Fortaleza, que teve Riadhis. Virou salão de festas. Mas a situação está mais para urubu, do que águia real. Afinal, para quem já criou com mais de 8,000 produtos e hoje creio que o número não seja superior a 2,000, vejo o Brasil numa rota de colisão com o passado. Onde o turfe era extremamente elitista e regido ao sabor dos ventos, assoprados por umas poucas famílias, cuja abnegação era louvável e meritória, mas que nos colocavam numa situação de ilha dentro do contexto mundial. Desculpe aos que discordam, mas sou hoje mais favorável a uma criação compartidada, do que o termino de um legado, como foi o haras São José da Serra. Ou como diria vó Adelina: é preferívrl ter uma fatia de um bom pudim, do que ter um bolo solado sózinho


THAT SUNDAY

O que eu reconheço como uma criação VIP compartilhada, é o que fazem haras de padrão de criação como o Mondesir e o Lorolu em Bagé. Criam animais de extrema competitividade para criadores selecionados. Como no sistema de sidicato de reprodutores, onde fica claro que é melhor se trazer um bom cavalo em um sistema de cotas do que um mais menos sózinho.

Estou me referindo a sindicalização, não shuttle, pois, quando este dá certo, o garanhão valoriza-se e não volta. E dou como exemplo o Sta. Rita da Serra, um haras que tenho grande respeito e que tem uma geração desmamada de primeira linha do reprodutor Discreet Cat com pinceladas de outros. Ou do próprio São José com o Forestry, só que este no sistema definitivo. Posso afirmar, com conhecimento de causa, que serão duas gerações de primeiríssima linha e que colocarão a criação paranaense, novamente no curso natural da coisas pelo menos por duas ou três temporadas. Quando Discreet Cat voltará? Talvez nunca. 

DIZEM QUE ESTE ANO 
DROSSELMEYER VEM. 
EU TENHO UM DE DOIS ANOS 
E COMPREI OUTRO PARA O MESMO CLIENTE
NAS VENDAS DA SEMANA PASSADA. 
AMBOS CRIADOS NO FRONTEIRA
MAS FISIMENTE DIFERENCIADOS, 
DISTINTOS DO QUE ELE COSTUMA PRODUZIR
SERÁ QUE FUNCIONARÁ?

Ana Flávia
                                                                                                                                                                                                                     Resumindo, não se podem deixar ir haras como o São José da serra. Algo ter que ser feito em prol de salvaguardar a terra e a equipe. Transformar em pensionato, é a solução. Só espero que os criadores que se utilizam destes pensionatos, saibam discernir Prada de J. C. Penny, pois, na pista, eles sertão facilmente separados.                                        ,                                                                                          Sei que estou metendo a colher onde sequer fui chamado. Paciência, mas acredito que para tudo há uma solução. Sempre tento orientar meus clientes a criar cavalos de corrida no sistema Prada, e se precisarem que outros criem para eles, que o façam no mesmo sistema. Como diferenciar o sistema Prada para o J. C. Penny? Resultados. Você pega o resultados de vários haras que se propoem a receber pensionistas e determina qual o sucesso de cada um. Aquele que mais lhe agradar, mesmo tendo uma forma mais cara, tem muita chance de ser uma Prada e no projeto a longo prazo, o mais barato, pois, lhe trará resultados e retorno financeiro. Pois, genética é importante, mas solo e manejo também.

Acima coloquei duas fotos de éguas, que selecionei para o Figueira do Lago, - cujo ano parece estar sendo primoroso com duas potrancas invictas e de ponta - que tem contingentes de éguas espalhadas por três estados. Para mim, como agente, é preferível que elas estejam numa Prada que numa J. C. Penny. E deixando de lado a modéstia que nunca me foi peculiar, entrei nestas vendas, com dois intuitos básicos, adquirir as linhas de Tavira e Sweet Honey, que são as marcas registradas do São José da Serra, e mais dois elementos descendentes das importadas Miss Malta e Bleu Blanc Rouge, duas éguas, que selecionei ainda potrancas, para o Santa ana do Rio Grande e TNT, e que sinto o potencial de transformarem-se em matriarcas.