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HARAS RIO IGUASSU A PROCURA DA VELOCIDADE CLÁSSICA - Foto de Karol Loureiro

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quinta-feira, 16 de junho de 2016

PEQUENO PAPO DE BOTEQUIM: QUANDO O RISCO É CALCULADO


Quando se viaja, principalmene para o interior do Brasil, as dificuldades aumentam em relação a tempo e utilização do serviço de internet. As noticias atrasam e o notivagos chiam com razão. A eles explico.

Muita gente acredita que da discução nasce a razão. Eu adoraria que fosse, pois, vejo muitas discuções terminarem mesmo em pancadaria. Dizem que a violência não resolve, mas é por intermédio dela que vi muitas coisas serem resolvidas.

Não vou brigar sobre conceitos. O que para mim pode parecer extremamente válido, para outros não é, e nada mais abstrato do que se intitular um cavalo de craque. Em diversas oportunidades teci meu pensamento: craque é aquele que vende caro a derrota e quando ganha, prova que a queria mais do que ninguém.


Penso que para se considerar alguém como um bom cavalo de corridas, na maioria das vezes temos que adotar uma norma: que ele ganhe mais da metade de suas carreiras. Ai, você terá a plena certeza que tem um cavalo que foi melhor que os outros, na grande maioria das vezes. Mas houve o caso de cavalos que ganharam menos da metade de suas corridas e foram igualmente considerados bons corredores. Portanto, cada caso é um caso. Cabe a cada um resolver sua questão.

Entramos em uma fase de projetos para o ano que vem. Cartas de monta e exportações. Um passarinho me contou que o lider e indubitavel champion 2yo English Major talvez não venha mais correr no Brasil. Pena para o publico turfista, bom para o turfe brasileiro. Parece que ele vai aproveitar a carona, com um dos potros adquiridos pela Black Opal, nas recentes vendas do Santa Maria de Araras e vai cruzar o oceano a procura da glória.

Quanto ao potro inédito ele exercerá aquele projeto que a Black Opal batizou de Einstein, que inédito foi para os Estados Unidos e lá consagrou-se e por lá ficou. Eu acho que tem que ser ir cedo. Quanto mais cedo melhor. Mas você para ter outro Einstein, tem que saber exatamente o que está selecionando. Você ganha aqueles seis meses que se perde de aclimatação e praticamente elimina o problema de adaptação, pois a doma e os primeiros galopes fazem dele, um elemento norte-americano.

Ir para lá com o limão já parcialmente espremido não me parece a melhor idéia. E muitos chegam lá, com a limonada já servida no Brasil. Leroidesanimaux foi com apenas duas carreiras e a meu ver teve melhor participação que Bal a Bali, que saiu daqui quaduplo coroado. Uns vão dizer, mas ele teve aguamento. Certamente que sim. Mas não seria este aguamento uma consequência do limão já ter sido expremido? Quem adquiriu a ele, tem o direito de pensar que sim.

Eu sou neto de vó Adelina, que sempre dizia: missa se espera na igreja. E English Major, já provou seu ponto no Brasil, acho eu. Tem que partir para novos desafios, que Andre Zhan e Eduardo Schuch parecem não ter medo. Maior desafio, é pagar cinco digitos de prestação em um inédito. Ai então, acreditar que o mesmo não seja artigo de exportação seria uma insanidade comercial.

É um risco? Sim, mas calculado. O conhecimento e a experiência de uma equipe, aquilatam as possibilidades. Você entra em um haras e descobre que aqui pode ser artigo para André Fabre ou Chad Brown, e usa de seu conhecimento e de sua experiência para fazer o projeto virar realidade.

O turfe brasileiro necessita de desafios. Precisa de sangue novo, que não precise acender o fósforo para saber se ele está funcionando. E as estes que assim o fazem, como a turma da Black Opal quer fazer, mas principalmente sabendo o que estão fazendo, tiro o meu chapéu.