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sábado, 4 de junho de 2016

PONTO CEGO: A CAMINHO DA GÁVEA


Acordei hoje com a noticia da morte de um dos meus grandes mitos. Cassius Clay, que preferia ser chamado de Muhammed Ali. Eram exatamente 7.30 da manhã e eu registrei a imagem do momento em que tomei conhecimento da noticia em meu IPhone. E isto me tocou profundamente, pois, além dele ser para mim um simbolo de quase perfeição, - O Ali não meu IPhone - a imagem dele bramindo contra um Sonny Liston caido, quando arrebatou seu primeiro titulo, ficou marcado em minha mente para todo o sempre. e imagens são mais fortes para mim, que retóricas...

Houve alguém que há muitos anos atrás disse que uma imagem, valia mais do que mil palavras. É vero! Concordariam até os senadores do império romano, Eu sou réu confesso, fissurado em imagens. Não me envergonho disto. Afinal, quem não se emocionou com a de Ursula Andrews saindo do Oceano no início do primeiro filme do agente 007, o Satânico Dr. No? Ou daquela cruzada de pernas antológica de Sharon Stone em Instinto Selvagem? Ou com a carga de helicopteros no Vietnam, ao som da Calvagada das Valkyrias em Apocalipse Now? E o que dizer da cena final da triologia, O Poderoso Chefão, com Al Pacino, caindo de um cadeira em seu quintal, tendo como compania apenas um cão? Afirmo, sem medo de errar, que ninguém deixou de se emocionar com pelo menos uma delas. Se não houve emoção aparente, muito menos estas imagens apagaram de suas mentes, pois, ela marcaram gerações,

Não me esqueço da primeira vez que fui a hipódromo da Gávea. Era um guri, porém, o som das arquibancadas, da batida dos cascos na grama, as cores da sedas, nunca abandonaram minha mente e escravisaram-me para sempre nesta atividade que muito amo e da qual ganho o meu pão de cada dia.

Era um Derby carioca. Meses depois, exigi minha presença no GP. Brasil e mesmo depois da proibição da presença de menores no hipódromo, nunca deixei de comparecer, mesmo que para tal, em várias oportumidades tive que pular os muros, ou entrar furtivamente por uma cocheira existente na curva da lagoa, onde hoje está erigido um posto de gasolina.

O Grande Premio Brasil foi meu primeira grande objetivo. Compareci a todos, dede então, e quiz o destino que por quatro vezes tivesse o privilégio de ganha-lo. Nunca como proprietário, mas sim como membro de equipes.Esta semana estarei presente em outro, Uma semana depois das disputas dos derbies europeus. Situações distintas, mas sensações idênticas. São os desafios maiores de uma atividade que sobrevive de conquistas.

O Brasil vive seu pior período econômico, vitima que foi nestes ultimos treze anos de um grupo politico que só se preocupou com o curto prazo, dispostos que sempre estiveram a sacrificar o futuro, por um presente que lhes trouxexem vantagens e ganhos. Corrupção e desmandos passaram a conviver livremente entre nós. Liderados por um demagogo ignorante, cuja soberba é alimentada pela adulação e pelo estrelato popular de que gozou até pouco tempo atrás, o Brasil entrou em queda livre e com ele levou várias atividades, entre os quais, nosso turfe.

Abandonados que sempre fomos, como uma criança orfã, o turfe sobreviveu graças a coragem de alguns e ao esforço de poucos, que tinham em suas mentes, as imagens nunca abandonadas, aquelas mesma imagens que fizeram um dia nele adentrar.

Tivemos em 2016 até aqui uma temporada pouco produtiva. As torrenciais chuvas e um mal localizado Latino Americano, prejudicaram a triplice coroa carioca, fonte até então, do aparecimento de muitos craques. Tivemos um milha disputada em terreno avesso a qualquer amplitude clássica. Um dois mil metros, real mas envolvido em desclassificações e um derby, que embora muito bem ganho, prejudicou-se com a presença do já citado Latino Americano, que roubou para si, as principais jóias da coroa.

E chegamos a mais uma festa do Grande Prêmio Brasil, que certamente não primará pela qualidade de antigos campos, mas que pelo menos, mantém o estigma da grande carreira que sempre foi e sempre há de ser, importante para todo e qualquer militante do turfe brasileiro, com a pergunta de sempre. Seremos novamentes escravos dos desejos de uma pista pesada? Espero que não, mas parece que sim.

Nada tenho contra o terreno pesado, mas como no futebol, o Olaria terá mais chance de se igualar ao Flamengo, em um terreno anormal. Logo, sempre anseio pela leve, onde a classe tem mais chance de prevalescer sobre o acaso.

Senhores, sempre haverão os bons e os maus momentos. Sempre existiram os grandes e os não tão grandes grande prêmios. Todavia, meu conselho, depois de mais de 40 anos de labuta nesta atividade, é curtir o momento, Tentar ver o lado bom que toda coisa tem e nunca apagar em sua mente aquelas primeiras imagens que o levaram a abraçar esta atividade.

Evidente que tenho interesses pessoais em grandes performances de Drollig, English Major, Perfectly Assistent e Olympic Farm, nas provas consideradas principais da festa do fim de semana. Mas espero também, duas tardes de bons desemprenhos e grandes imagens. Imagens estas que fiquem em mim marcadas.


Sorte para todos, mas preferencialmente para aqueles com quem trabalho.