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QUAL A CERTEZA QUE VOCÊ
REALMENTE TEM EM SUA EXISTÊNCIA.
É QUE UM DIA ELA VAI ACABAR
Afora isto, tudo é possível. Mas não basta esperar para que as coisas venham a acontecer. Você tem que lutar por elas, Por mais rico que você possa ser, até para manter esta riqueza, tem que se ter capacidade, pois, o dinheiro que nem o rio, tem uma direção se não for bem manejado. O Jorginho Guinle que represente a imagem, acima citada.
Certeza, não havia alguma, mas quando o Julio Cápua, considerou a possibilidade de construir um centro de treinamento na serra carioca, muitos devem ter pensado que ele era louco. Onde já se viu aos cavalos serem trazidos de madrugada para o hipódromo tendo que viajar nos caminhões em curvas dificeis de serem completadas até por carros? E assim nasceu o vale da Boa Esperança e uma nova forma de encarar o treinamento de cavalos de corrida, Eles seriam treinados num melhor enviroment.
Hoje, imaginar treinar cavalos fora da da serra carioca, é que parece coisa de maluco. Porém, quem topa, tem que estar sujeito a um maior trato - que pesa em um turfe deficitário como o nosso - e ainda por cima, privar-se de ver seu cavalo na saida do trabalho antes de ir para casa jantar. Um ex-habito carioca.
O exemplo de luta e perseverança, são os centros de treinamento de cavalos de corrida no Rio de Janeiro. Gávea, a meu ver, nunca foi o lugar ideal para se treinar cavalos de corrida, Nivel do mar, ar poluído e de vez em quando com água até o pescoço dos cavalos. Estas dificuldades fizeram com que Terezópolis e Petropólis fosse escolhidas como sedes de treinamento. Escolhidas, aceitas e agora vitoriosas. E viva a serra carioca, hoje a base do cavalo de corrida clássico brasileiro.
Este ano o GP. Brasil foi vencido, mais uma vez, por um elemento advindo de um centro de treinamento. Foi um bi para o Venâncio Nahid e para o Centro de Treinamento Vale do Itajara.
Itajara foi um dos melhores se não o melhor cavalo de corrida brasileiro. Pelo menos como três anos, eu não vi algo sequer parecido, no Brasil. Logo, merecia ter um centro de treinamento em seu nome. E teve. E no dia dos namorados, nada mais justo que a vitória na prva máxima do turfe brasileiro a vitória caísse nas patas de Ma Cherri Amour. Como o Latino Americano, veio para o Gastão e seu Some in Time, creio que o Itajara, já tem a seu favor, este ano, ter ganho as duas mais importantes carreiras de nosso pais.
Que tal uma volta pelo Itajara, afinal uma foto fala mais do que mil palavras.
Boas Lembranças
Christian Schlegel
as cores do vencedor do GP: Brasil 2016
James Joyce, tem nome de escritor e pinta de craque
Ixquenta, a futura estrela do Itajara
