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quarta-feira, 20 de julho de 2016

PAPO DE BOTEQUIM: COMO TURBINAR GENÉTICAMENTE NOSSA CRIAÇÃO?


Rauk Ryff que a seu tempo foi um assessor de Jango Goulard, uma vez disse com extrema propriedade: A beira do Sena, o politico brasileiro se acha impune e abre o verbo. Pois eu digo, aquele que escreve, em um leito de hospital, nada tem a perder. Afinal, o que de pior pode vir a acontecer? Mais uma agulhada?

Já deixei aqui minha opinião sobre a medicação em cavalos de corrida. Pois, faço mInhas palavras ainda mais abrangentes. Sou contra qualquer tipo de dopping, em qualquer esfera de esporte. Isto que a Russia aprontou, é triste e de um nivel de criminalidade. Eles já haviam aprontado quando ainda União Sovietica com a Alemanha Oriental. Mas a coisa não ficou tão clara, como está sendo exposta nos dias de hoje. Moro em um complexo, que esta infestado de russos. Sei que generalizar sempre é perigoso e tendencioso, mas conhecendo meus vizinhos como conheço, diria que não só é provavel, como real. Afinal, qualquer um que não tenha sido criado por sua vó, olha para o Putin, e vê que o Lula perto dele, é um criminoso mirim. Existem formas de turbinar um cavalo, mas não creio que seja por intermédio de dopping.  

O criador atual brasileiro foge do imbreed, como o diabo da cruz. Talvez esteja exagerando. Mas que ele se mantém avesso ao mesmo, não tenho a menor sombra de dúvida. Podendo evitar, ele evita. E tudo isto porque? Medo de duas cabeças e quatro olhos? Teimosia própria da ignorância? Desconhecimnto da formação de nossa raça, a do Puro Sangue Brasileiro? Não compreendo como no Brasil, não se tenha gerado, por exemplo, em profusão imbreeds em Ghadeer. Querendo ou não, ele era uma força da natureza. Sua capacidade como pai e avô materno de gerar cavalos com uma imensa vontade de vencer em distâncias ao torno da milha é incontestável. Nem o senhor LuiZ é capaz de contradizer este fato. Ele, o Ghadeer, igualmente está funcionando como pai de segunda e terceiras mães. Por onde passa, deixa o seu rastro de benesses. Logo, o que há de errado em duplica-lo?

Apenas dois elementos imbreeds na razão 3x3, em Ghadeer, verificaram até aqui: Da-lhe Salvador e Hijo Lejano. Quantos cruzamentos foram tentados? Confesso que não sei, outrossim, não acredito que tenham sido mais de 20, e isto, exagerando. E eu me pergunto, o porque deste medo? Imbreeds em seu pai Lyphard foram tentados - sem querer ou não, numa maior profusão, e são responsáveis por sete indiduais ganhadores de grupo, sendo quatro deles de graduação máxica. Eu mesmo me aproveitei do fato, já que English Major é um deles.

Mas porque isto aconteceu? Talvez por coincidência, já que cinco destes sete, são filhos de Put it Back. Seu pai Honour and Glory, tem como avô materno, um filho de Lyphard, Al Nasr. E como existe no Santa Maria de Araras um número expressivo de éguas com Ghadeer em seu pedigree, verificou-se a duplicação, que para mim, parece por demais benéfica. Eu não acredito em coincidências e muito menos que o Sta. Maria de Araras faça as coisas ditadas tão somente pelo acaso.

Não quero com isto insinuar, que Ghadeer tenha o mesmo poder de transmissão que seu pai Lyphard. Mas que ele no Brasil, foi uma força da natureza, disto não tenho dúvidas. Se criadores brasileiros fogem dos imbreeds, o que dizer das duplicações femininas? Eu diria que eles nem se importam com as mesmas. as excluem por desconhecimento. Ou devem achar frescura, talvez, excesso de preciosismo.

Mas não foi sempre assim. Em 1974, quando foi oficialmente iniciado o processo da provas de grupos, tinhamos uma criação consolidada, principalmente com as importações levadas a efeito nos anos 50, do período pós guerra. Há de se convir, que naquela época, importamos mensageiros de muito maior valor genético que hoje, mesmo levando-se em conta o sistema de shuttle, implantado de forma constante, aqui a partir dos anos 90.

O mundo, na época vivia das decendências de grandes éguas, tais como Scapa Flow, Selene, Mumtaz Mahal e Plucky Liege. Elas eram as grandes forças existentes na criação mundial. E nossos criadores mais antigos, souberam se aproveitar disto. Duplicando-as em seus pedigrees.

Existe um dogma, que alguém, provavelmente com prisão de ventre, soltou: o imbreed não funciona na criação do Brasil. Talvez, por sermos por constituíção uma raça, excessivamente miscigenada, pense-se assim. Pois quem pensa assim, está errado.

Vocês sabem, que dos 2411 individuais ganhadores de grupo, que o Brasil teve em seu território - alguns estrangeiros - nada menos que 1562 tem pelo menos uma duplicação. São quase 65%. Vocês acham pouco? Pois não é, verificando-se que quase 70% destes são de cavalos criados no periodo de 1970 a 1990, os primeiros 30 anos, desta série história, posso afirmar, sem medo de estar comentando uma injustiça, que regredimos.

Simplesmente, perdemos o hábito dos imbreeds. Não sei porque, mas nitidamente abdicamos da maneira de pensar dos antigos criadores. E estamos falando de criadores como Faxina, Malurica, Rio das Pedras, Rosa do Sul, São José e Expedictus e outros de grande porte, que fortemente contribuiram para o desenvolvimento da criação nacional.

Vocês tem noção de quantos de nossos ganhadores de grupo tem duplicações, nas quatro grandes éguas que comentamos anteriormente? Se não tem, olhem com cuidado a lista que se segue. 

Selene - 26. 
Scapa Flow - 76. 
Mumtaz Mahal - 50
Plucky Liege - 31
Scapa Flow e Plycky Liege - 2
Scapa Flow e Selene - 6
Selene e Plucky Liege - 3
Mumtaz Mahal e Plucky Liege - 4
Mumtaz Mahal e Selene - 2
Mumtaz Mahal e Scapa Flow - 2

Foram mais de duzentos individuais ganhadores de grupo que usufruíram das duplicações destas verdadeiras forças da natureza. Hoje quanto são os ganhadores de grupo, portadores das duplicações em éguas como Flower Bowl, Special, Somethingroyal, La Troienne e Flaming Page? 

Special - 0
Somethingroyal - 24
La Troienne - 9
Flower Bowl - 1
Flaming Page - 12

Muito pouco. E quando um centro de criação afasta-se das verdadeiras forças da natureza, é aquilo que chamo de o inicio do fim.

Turbina-los genéticamente não seria uma das soluções para melhorar-mos a qualidade de nosso produto? Voltaremos a nos pronunciar sobre este assunto.