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sexta-feira, 22 de julho de 2016

PEQUENO PAPO DE BOTEQUIM: E PRECISO SE DAR TEMPO PARA SE ACEITAR A PERDA

Era o final dos anos 80. Eu já havia me transladado para os Estados Unidos, mas fui ao Rio de Janeiro votar, pois, ainda não tinha minha situação oficializada aqui nos Estados Unidos. Eleição para governador do meu estado. Darcy Ribeiro contra Moreira Franco. Iniciado o processo de contagem dos votos, sentiu-se que o candidato de Leonel Brizola, perderia e imediatamente o ainda governador do Rio de Janeiro (em sua primeira passagem). foi convidado pela Globo para se dar como vencido. Só que Brizola, mesmo a luz dos números não se dava ainda como vencido. Lutaria até o último voto. Eke ainda acreditava em um milagre.

Um reporter lhe perguntou: Porque o senhor ainda não admitiu a derrota?

Nunca esqueci de sua resposta: Porque a missa de sétimo dia é no sétimo dia? Deu uma pausa estratégica e continuou, Porque é preciso se dar tempo para aceitar a perda.


REALMENTE É PRECISO SE DAR TEMPO
PARA ACEITAR A PERDA
SEJA ESTA PERDA DO TAMANHO QUE FOR. 
E EM QUE SEARA ESTA SE DER.

Com orgulho afirmo que corri com um cavalo brasileiro o King George VI, e ao invez de pagar mico como muitos supunham e uma verdadeira galera torcia, fui segundo. Mas mesmo sendo uma vitória a aventura como um todo, senti a perda, pois, estive tão perto do sonho ainda não realizado. Você passa a ter aquela sensação de ter nadado, nadado, e morrido na praia.

O King George VI, é para mim uma carreira emblemática. Corrida na sua maioria das vezes, em condições de pista melhores do que o Arco, dificilmente deixa de espelhar quem é a verdadeira classe da carreira. Em resumo, quase sempre vence o melhor. O problema é se descobrir quem genéticamente é o melhor. Mas pensem bem, eu cheguei lá com um Spend a Buck em mãe Secreto e vejam o que é necessário para simplesmente participar da carreira.

Deixemos de lado a campanha das mães em pista e no breeding-shed, e nos esqueçamos das linhas maternas. Vamos nos ater, num exercicio de apenas as estruturas genéticas, como pano de fundo. E então lhes pergunto, qual destas estruturas genéticas você não gostaria de ter para um garanhão de seu haras?

Darthmouth - Dubawi em mãe Galileo
Erupt - Dubawi em mãe Caerleon
Highland Hill - Galileo em mãe Danehill
Second Step - Dalakhani em mãe Sadlers Wells
Sir Isaac Newton - Galileo em mãe Danehill
Western Hymn - High Chaparral em mãe Cape Cross
Wings of Desire - Pivotal em mãe In the Wings (Sadlers Wells)

Da para imaginar que você um dia possa fazer parte deste seleto campo, com um Wild Event em mãe Ghadeer? Que seria, em minha opinião, já um must em termos de estrutura genética para fins de criação no Brasil. Confesso que não.

Por isto bato e rebato, no ponto que temos que melhorar nosso quadro genético. Quanto maior a competitividade, melhor tem que ser os pedigrees. Escolhamos pedigrees que possa nos fazer sonha com o King George e com sorte ganhemos um grupo 3 na Gávea. Para tal, torna-se necessário que nos unamas em prol de um reprodutor melhor. Não deixemos de importar éguas de nobilíssimas extirpes. Vamos lutar para acabar com as taxas que hoje encarecem suas vindas. Pois, se não fizermos isto, estaremos nos distanciado cada vez mais do que o mundo moderno exige em termos de genética.

Do jeito que as coisas vão, tenderemos a criar uma raça inferior. Precisamos criar subsidios, como faz a Itália, para podermos melhorar nosso quadro genético. Como? Não sei. Aliás, não cabe a mim saber e sim a abnegados dirigentes. Eu apenas sei separar o joio do trigo e sem modestia - pois este foi um atributo que nunca tive - digo que sei ver um cavalo de corrida, mesmo que ele seja um Spend a Buck em mãe Secreto, capaz de ir lá e não fazer feio. Como não o fiz, apesar da imensa pressão sofrida.

Ganhar uma Dubai Cup, você pode se dar ao luxo de ir com um filho de Impression em mãe Clackson, pois o segundo é capaz de carregar em seu lombo, qualquer peso negativo. Ganhar uma Santa Anita Handicap, com um Spend a Buck em mãe Ghadeer, já provei ser possivel. Mas um King George VI e um Arco, o buraco me parece ser mais embaixo.