O mar, principalmente no inicio da manhã, lhe trás respostas. Muitas vezes elas estão ali à sua frente e você simplesmente não as capta, por falta de tempo, ou total desatenção.
Já vimos que existe uma utilização de imbreeds de formas distintas, até no sistema que um leitor cognominou de salada. E eles funcionam. Está certo que não é por que você tenha em um pedigree um número excessivo de duplicações que forjaremos um campeão. E também no caso das saladas, nem sempre os ingridientes são compativeis. Há de se saber o que está se fazendo. Porém, há de se também convir, que se quase 80% dos vencedores tem no minimo uma duplicação, e que o aproveitamento de éguas dotadas de verdadeiras saladas de imbreeds, é ponto positivo no breeding-shed, para que evitar imbreeds? Não seria uma forma de se querer descobrir pela segunda vez a pólvora. Como eu acho que os chineses descobriram isto séculos atrás, mantenho minhas convicções.
Trouxemos uma leva de reprodutores chamados abertos de tribos que considero em extinção. São Paulo foi o campeão em audiência. E eles não funcionaram. Aliás, quem não concordar, que me apresente pelo menos um que tenha feito algo de útil nesta última década. Se não houver resposta, é hora de se mudar os conceitos.
Nos Estados Unidos houve uma época que os criadores norte-americanos temiam imbreeds em Northern Dancer, pois, propiciariam cavalos pequenos e com problemas de tendão. Imbreed em Mr. Prospector poderia ser uma garantia de maus aprumos. Em Bold Ruler de maus joelhos. E hoje com o passar dos anos, estes são três das mais notáveis duplicações. Outrossim, por força das circunstâncias em razões acima da terceira geração. Poruqe não existem exemplos com mensageios nas cercanias dos pais?
O chamado 3x3 era blasfemia, coisa do capeta e olhe o que está acontecendo com Danehill. mais até também pot força das circunstâncias, eles parecem brotar do solo e os poucos aparecidos, estão coroados de êxito. Por isto acho que não haver a duas décadas 3x3 em Mr. Prospector, Bold Ruler, Buckpasser e Northern Dancer, um retrocesso em nossa industria.
Pouco a pouco es criadores vão perdendo o seu medo. Imbreeds fechados ao contrário de propiciar cavalos de duas cabeças e quatro orelhas, estão forjando grandes cavalos de corrida. E com isto, novos Boussacs, afloram nos quatro cantos no universo, principalmente na Austrália e quem ganha com isto? A criação como um todo.
Duplicar forças da natureza, é simplesmente tentar fixar caracteres benignos, em gerações futuras. Sei que todo cavalo trás em si boas e más características. Porém, estes que denomino forças da natureza, excedem em boas, e portanto, podem tranquilamente serem explorados neste sentido. Logo, qual o motivo da hesitação?
Conheço muita gente que escreve bonito, mas não consegue unir cré com lé. Até livros por estes personagens são escritos, e é claro que a maioria se vale dos acontecidos históricos que podem ser copiados de literaturas antigas, Principalmente do tempo da European Racehorse e Courses et Elevage. Bato o olho, e na maioria das vezes, reconheço o texto. Enganam-se aqueles que acham que estão evoluíndo por terem acesso a estes textos. Como cultura geral sim. Como aprendizado técnico, um zero a esquerda.
Não quero puxar a brasa para minha sardinha, mas creio que muito do que publico aqui, com certeza a sua grande maioria, são conclusões de análises que faço sobre um universo abrangente de ganhadores de grupo. Nada crio, apenas concluo. A certeza, é que dificilmente copio. A não estruturas que comprovadamente deram certo. E no mais, quem não concordar, que vire a página.
SE VOCÊ NÃO GOSTA DE TURFE, PROCURE OUTRO BLOG. A IDÉIA AQUI NÃO É A DE SE LAVAR A ROUPA SUJA E FAZER POLITICA TURFISTICA. A IDÉIA AQUI É DE SE DISCUTIR TEORIAS QUE POSSAM MELHORAR A CRIAÇÃO E O DESEMPENHO DO CAVALO DE CORRIDA. ESTAMOS ABERTOS AS CRITICAS E AS TEORIAS QUE QUALQUER UM POSSA TER. ENTRE EM NOSSA AERONAVE, APERTEM OS CINTOS E VISITEM CONOSCO, O INCRIVEL MUNDO DO CAVALO DE CORRIDA, ONDE QUERENDO OU NÃO, TUDO É PRETO NO BRANCO!