Sonhar não custa nada e para quem sonha em ganhar o King George, ganhar a liga mundial, não parece ser algo tão absurdo... Mas voltemos a terra.
Uma opinião que me fez pensar, foi a de um leitor. Ele acha que vários imbreeds em um único pedigree, tende a criar uma barafunda genética que pode a leva-lo a lugar nenhum. Tenho que concordar, pois, quando uso em meus estratagemas genéticos certas formulas, evito outras que a meu ver não funcionaram. Explico-me melhor. Isto não fez com que eu tivesse dúvidas em relação a Giulia. A champion older mare uruguaia e égua de ano, possui uma salada em termos de imbreeds. Mas você tem que saber quais são eles que podem interagir de forma palatável, pois café é ótimo com açudar e salada com azeite. Coloque o azeite no café e descobrira, tratar-se de uma bebida intragável. Mas vamos a um exemplo, com funções negativas.
Na história das provas de grupo no Brasil, Northern Dancer é aquele que apresenta seu nome mais duplicado. Depois de Northern Dancer, os nomes a se venerar são os de Hyperion, Nearco e Bold Ruler. O seis vezes vencedor das estatísticas norte-americanas, aparece em 59 vezes. Outrossim, somente 11 destas, com a presença também de um imbreed em Northern Dancer. E nenhuma, por exemplo, com Raise a Native, para nos atermos a cavalos de uma mesma época. Isto não é por demais significativo? Não lhe sucinta a idéia que o imbreed em Bold Ruler, funciona melhor sózinho? E com certeza sem a presença de outro em Raise a Native? A mim, confesso que sim. Mas há de se levar em consideração que eu sou um cara altamente sugestionavel em se tratando de imbreeds.
Contudo em um exércicio prático veremos que o imbreed em Bold Ruler, funciona bem com o do Native Dancer. Logo, cada estrutura é um caso a ser estudado.
Saber utilizar imbreeds é uma técnica. Você a desenvolve com muita observação e análise. Captei a qualidade de resultados proveniente das duplicações em um mesmo pedigree, de Northern Dancer e Mr. Prospector. Batizei-o de doublé mágico. No Brasil, pouco são as explorações neste sentido. Todavia, mesmo assim, de uns tempos para cá o Doublé Mágico tem provado ser eficaz até no turfe brasileiro. São 14 os indiviuais ganhadores de grupo no Brasil, a se destacar: Snack Bar, El Shaklan, Notting Tomorrow, Letra de Samba, Chocolatera, Colorado Girl, Caligrafo, Comandante Dodge, Villeron, Energia Eros, Tequinera, Fonte Azul, Samba de Bamba e Que Fenomeno.
E OLHA QUE SOMOS UM PAIS,
EM QUE OS CRIADORES
FOGEM DOS IMBREEDS,
COMO O DIÁBO DA CRUZ!
Que Fenomeno, me parece a grande chance de se provar esta teoria, igualmente no breeding-shed. Tem fisico, pedigree e campanha e o Doublé que o diferencia. Esra afeito a dezenas de duplicações. Basta apenas escolher a éguas que traga as duplicações que realmente possam fazer a diferença. Quanto ao tripé mágico, aqui no Brasil, poucos são os cavalos que o apresentam no pedigree, logo, já haver dois casos positivos, - Jopollo e Salute - me parece uma situação altamente palatavel.