Não existe uma má experiência. Todas e qualquer movimento que trate de mudar o status quo, é uma experiência. E elas podem dar certo ou errado. Não importa. O importante é se ter em mente, que isto não quer dizer que ela seja uma má experiência, se fracassar. Apenas uma que não funcionou.
O cavalo de corrida tem seu mapa genético, traduzido em seu pedigree. Mas nem sempre ele espelha aquilo que seu pedigree apresenta. E dai criam-se as dúvidas. O que fez este pedigree funcionar? Uma transmissão linear tribal, uma força de uma familia materna consagrada? Os inbreeds existentes, as duplicações femininas que afloram do mesmo? O nick? A dosagem dos chefes de raça? O pai, a mãe, os entes mais próximos? Tudo a partir dai passa a ser um caso de suposições. E você embarca aonde melhor convier.
Por isto você tem que analisar e comparar muitos resultados, que tenham um minimo de racionalidade comum, e através de algum tempo, criar uma série histórica. Então, com sorte, você será capaz de ver que certas situações se repetem em certas tribos, ou em certas estruturas genéticas. Porém, repeti-las não lhe garante sucesso, se aquele ser em questão por você utilizado, não tiver as características que seu papel diz que ele possa ter. Outrossim, podem vir a aumentar suas chances de acerto.
Logo, trata-se de um jogo de caça ao rato.
A gente analisando a tribo dos Royal Chargers, que seria uma espécie que quarto poder genético dentro do quadro atual de atuações, veremos que certos alicerces se colocam mais firmes na luta de permanência de sua espécie. Os Robertos, por exe,plo, estão fortes na África do Sul por intermédio de Captain Al, um Al Mufti. Não pelos tentáculos que um dia mostraram.se mais fortes nesta tribo, como Kris S., Silver Hawk, Dynaformer e Red Ransom.
Por sua vez, os Zabeels estão funcionando na Australia dando continuidade a uma tendência aberta por Sir Tristram décadas atrás. E penso que de forma, mais do que significativa significativa através de Lonhro. Um reprodutor que inicia um processo de expanção de seus tentáculos pela Europa. Local onde foi feita décadas atrás uma experiência com seu pai Ocatagonal, e a meu ver não funcionou a contento. Por que haveria de funcionar agora? Porque o centro de exploração deixou de ser a França e passou a ser a Inglaterra. E isto, faz uma grande diferença.
Southern Halo e Sunday Silence, são os descendentes de Royal Charger via Halo que conseguem se sobressair no mundo. Um na Argentina, outro no Japão. E ai vem a minha pergunta? O que todos os descendentes apresentados aqui de Royal Charger tem em comum? Todos, vieram a se constituir em novos pilares de transmissão fora dos Estados Unidos e da Europa. Isto não é fascinante? Africa do Sul, Australia, Japão e Argentina. Fascinante e simples de explicar.
Os melhores descendentes desta tribo, nem sempre ficaram no núcleo Estados Unidos-Europa. Quando seria possivel, mesmo o Japão, de adquirir a um Kentucky Derby Winner filho de Tapit, hoje? Eu diria que infimas. Mas um de Halo, não me surpreenderia. E não deve ser surpresa ao mercado brasileiro, que sempre que teve que trazer um elemento de classe para a reprodução, abrir mão de seu pai e até de sua tribo. Conseguimos sucesso com filhos de Venture VII, Wild Risk, I Say, Wild Again e outros paquidermes considerados à nível internacional, coisas impossíveis de serem utilizadas no breeding-sheed. Mas foram e funcionaram.
Logo a miscegenação de caracteres funciona. Por isto os Buckpassers são o que são na América do Sul, os Caros na Argentina, os Icecapades no Brasil e assim por diante. Eles precisaram de um novo meio ambiente, para que suas respectivas extirpes se mantivessem vivas e atuantes no planeta terra. Ninguém forçou a barra. Houve uma nova adaptação. Os resultados, depois de décadas demonstram isto na temporada de 2016. os halos tem vida no Japão, os Robertos na África do Sul e os Sir Ivors na Austrália. Ninguém nestes centros de criação, ousará dizer que não há uma transmissão linear tribal, em se tratando destes elementos. E vou bem mais longe. Outra coisa será demonstrada. A volta destas tribos a seus centros de origem, depois deste processo de miscigenação. Os Sir Ivors poderão ter uma noba vida no continente europeu, assim como os Halos na América do Sul. Vide Agnes Gold no Brasil. Quem viver, verá.
E aí fica a pergunta. O que seriam destes contundentes resultados se não houvesse de alguma forma, uma transmissão linear tribal?
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