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quinta-feira, 25 de agosto de 2016

PAPO DE BOTEQUIM: O TURFE BRASILEIRO NÃO VAI ACABAR


Nunca fui um sujeito super dotado. Basta lembrar, que levei tempo para me convencer que a terra era redonda e até hoje, não consigo entender a tal da lei da relatividade. Mas mesmo assim esforcei-me, pois, acredito que com um pouco de intuíção e muita observação se chega ao conhecimento. Mas isto eu já expliquei em outra oportunidade.

Não tenho medo de confesar que meu primeiro herói foi o Rin-Tin-Tin e eu ainda de calças curtas não perdi nenhum de seus capitulos na televisão contrascenando com o cabo Hurst e o tenente Rip Master. O que determina que a debilidade mental também rondou-me. Como não abracei com a mesma sofreguidão a Lassie, safei-me.

Nada entendo de esportes olimpicos, mas tenho conhecimento que em 2007, foram criadas três tipos de bolsa de ajuda a formação de atletas e descobrimento de talentos. Penso que se nadadora norte-americana Ledeck tinha 10 anos na época e assim deveria haver outros nadadores brasileiros na mesma idade. Só que Ledeck ganhou um punhado de medalhas e bateu vários recordes, e nós não ganhamos uma medalha sequer na natação. O que prova minhas teses, que não adianta criar bolsas, se não houver um bom aproveitamento das mesmas e que nada criado por Lula, Dilma e PT consegue bom aproveitamento. Geralmente se torna fonte de compra de votos, corrupção e roubo.

Fui cobrado por um cliente, que pensa estar muito dificil de se vender o bom cavalo médio, no atual mercado brasileiro. Ele está errado. Não é muito dificil, é praticamente impossível. Chegamos a um ponto, que no turfe brasileiro, os inéditos valem mais dos que os testados não pertencentes a esfera clássica. Trata-se de uma anomalia, em termos mundiais, mas real aqui no Brasil.

Tenho a nitida impressão, é já não é de hoje, qua a única chance de você ter algum retorno financeiro, é com o cavalo clássico. mas ele tem que ser novo e demonstrando estar em evolução. Trabalhei com Stephan Friborg e em nossa primeira troca de idéias após minha contratação, ficou bastante claro, que íamos tentar os cavalos que pudessem nos levar as provas maiores do Brasil e do mundo. Diria que ele sucedeu. Os que não funcionavam eram vendidos, os que tinham potencial, Dubai. E um dia ele ganhou a Dubai Cup com um cavalo brasileiro de pedigree médio. O mesmo fez em sua passagem pela Europa. E lá ganhou o One Thousand Guineas. 

Não me lembro de qualquer proprietário sediado no Brasil +, desde a instituíção da Dubai Cup, que tenha vencido a estas duas provas, e em tão exiguo tempo. Por incrivel que pareça, os cavalos lhe trouxeram lucros financeiros, um prêmio a ele que sempre pensou grande. E agiu com grandiosidade. Quando deixei a equipe ele estava no azul.

Teremos outros proprietarios prontos a experimentar este mesmo desafio? Espero que sim.  No turfe brasileiro, você tem que pensar grandeou então tentar outra atividade. Golfe, por exemplo... Vivemos o sistema, da bola ou bulica. Quando atingimos os objetivos propostos, as chances de sucesso, crescem. Se esperarmos pela ação da sorte, com sorte pode-se demorar muito ou então sequer aparecer. E não culpem o azar... Ele nada terá com isto, foi você que cavou seu próprio buraco.

Uma coisa é certa. Criar no Brasil para vender, é uma atividade em extinção. Se você decide criar, a melhor saída, é criar aquilo que dificilmente poderia comprar dos outros e correr. Quem pensar assim, chegará mais rápido a seus objetivos.

Não tenho medo dos desafios e muito menos que o número de grandes proprietarios está desaparecendo no turfe brasileiro. Uns vão, outros vem. Teoricamente fica mais fácil ganhar, aos que permanecerem. É ruim, mas em nada muda a dificuldade de se achar um bom cavalo de corrida. Sem ela, não há vitória. E lembrem que ele pode ser reservado, feio ou ser vendido quando você não estiver presente. 

Como disse anteriormente, nunca fui um bem dotado, outrossim, tenho uma boa noticia: o turfe brasileiro não irá acabar. Se arrasta, mas sobrevivera para todo o sempre!