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sexta-feira, 12 de agosto de 2016

PAPO SERIO DE BOTEQUIM: AS DÚVIDAS DE TESIO - SEGUNDA PARTE




CONTINUAÇÃO

Antes de mais nada quero deixar clado que Tesio era um gênio. Mesmo os seus detratores, que o acosuvam-no de falso, mentiroso, dissimulado, cinico, mau carater, nunca o tiraram para bobo. O respeitavam na pista e tinham razões para tal. Eles os passava sempre naquelas que eram consideradas as grandes corridas. Boussac e Lord Derby, suas principais vitimas, neste setor, o admiravam, não como pessoa, mas sim como proprietario, criador e treinador. Tesio não parecia ser um cara simpático. Invariavelmente chegava ao hipódrom ja na hora da carreirao, com poucos falava e no final da prova, trazia ao semblante aque sorriso, o mesmo de Atila o huno ao ver uma catedral em chames e um grupo de virgens a pedir por suas vidas. 

Logo, antes que iniciem aquele eterno processo de colocar palavras em minha boca, repito sempre achei Tesio um gênio, e mesmo a dúvida que que me causou a forma como tratou a feitura de Nearco, não muda em nada o que penso dele. Pois, talvez seja um golpe de genealidade tão grande, que não saquei, Mas vamos a sequência dos fatos.


Pois bem, Nearco era visto por Tesio, como um cavalo de meia distância, mas que a velocidade contida em si através da distância, o levaria a ganhar, como o fez nos 3,000m do Grand Premio de Paris, batendo na oportunidade aos Derby winners, inglês e francês, quando fosse acionado. Veridica a situação. Mas porque ele o vendeu logo a seguir? Não acreditava nele na reprodução, ou sabia que ainda viria a produzir algo tão bom ou melhor?


Tesio precisava de dinheiro, como um faminto de um prato de comida. Usou o de sua esposa, quando este ficou curto rrumou um sócio e usou o seu e estava sempre ávido a vender aquilo que em sua opinião não lhe traria mais o que ansiava. bendeu Nogara, quando achou que ela não lhe tinha mais serventia e a Nearco, num piscar de olhos.

Mas creio que Tesio, mesmo conhecedor do que um cruzamento com Pharos - ou quem sabe Fairway - viria a trazer, não o repetiu em momento algun, mesmo levando-se em conta que logo depois eclodiria a II Guerra Mundial. Porque fez isto?

Tenho um imenso fascinio por Tesio e o admiro na mais alta conta de meu julgamento, porém, acho que Nearco, simplesmente pintou. Caiu em suas mãos como uma dádiva divina. Um prêmio a sua obstinação. Vindo do azul do infinito, sem que eu possa imaginar porque. Mas lembrem-se, sou apenas um mortal a procura de respostas.

Em todos os cruzamentos de Nogara, - e também de Catnip - sente-se que Tesio procurava estruturas similares, reforçadas na repetição de grandes matriarcas e com a marca pungente das duplicações em St. Simons, mas, na verdade, Tesio não parecia ter certeza, qual seria aquela que lhe traria a obra de arte. Por isto tentou todas. O que não deixa de ser um método.

O que me deixa tranquilo, dentro de meu pavor para com as exceções a regra e os eletricistas, é que de Phalaris a Galileo, em momento algum, houve a interveniencia de um calhorda.  Notem que Phalaris-Pharos-Nearco-Nearctic-Northern Dancer-Sadlers Wells-Galileo, todos sem exceção vieram a ganhar estatísticas de reprodutores, portanto, nenhum calhorda se inseriu na corrente desta tribo e assim é que a meu ver, tem que ser. Que os Sousas persistam, mas Araribóia não era flor que se cheire.

Por isto existem tribos que desaparecem e outras não. Onde estão os Sousas?

Acho de bom alvitre se tentar não ingresar em tribos em extinção. Fizemos isto a vida toda, e talvez seja esta uma das razões, de nunca termos desenvolvido uma linha tipicamente nacional. O maior reprodutor brasileiro de todos os tempos foi Clackson. Ele poderia ser colocado naquela lista a que me referi ontem de Monsun e Vaguely Noble. Foi um grande cavalo de corrida, um excepcional reprodutor, mas não conseguiu que nenhum filho seu vingasse, embora alguns deles, recebessem uma minima ajuda. Seria o fator I Say-Sayajirao?


Tumble Lark, Locris, Waldmeister, King Salmon, Swallow Tail, St. Chad, Present the Colors, Millenium, enfim, um número excessivo de bosn reprodutores que tivemos a nosso serviço, fracassaram como pais de garanhões. Coincidentemente ou não, suas linhas no resto do mundo estão em processo de extinção. Seus pais não vingaram como sires of sires, a exceção de Hoist the Flag, por um muito breve período. Uma a uma, estas tribos foram desaparecendo das linhas superiores. Felicio e Earldom, conseguiram ainda fazer pelo menos cada um, um reprodutor. O que prova que os Price Roses, tinham uma maior longevidade. Longevilidade esta, que já foi, a meu ver, para o brejo. Logo, não é hora de ampararmos, aqueles que petencem a tribos que não demonstraram ser pereciveis? Os Sadlers Wells, os A. P. Indys, os Danzigs? Nem que para isto tenhamos que nos unir em formas de sindicatos?


Não seria espetacular fazer garanhão pelo menos um filho de Holy Roman Emperor, Roderic O'Connor ou Rock of Gibraltar?


Houve alguém que disse nos primordios dos tempos, que a união faz a força. Provemos isto em nosso turfe, trazendo juntos, algo que possa se perpetuar em nossas lides, por mais de duas gerações. Ou nosso futuro ficará sempre dependente da exceção, e exceções só com a genealidade de Federico Tesio..