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segunda-feira, 8 de agosto de 2016

PEQUENO PAPO DE BOTEQUIM: POR QUE NUNCA LEVANTAMOS VOÔ.


Muita gente não consegue entender, porque nunca levantamos voô como uma nação turfistica e mesmo chegado a ser a sétima economia do planêta. Hoje dona Dilma, que meteu os pés pelas mãos, nos fez retroceder como tudo que o PT toca. Há uma razão. E você necessita saber porque as coisas acontecem, de forma a ser capaz de criticar ou apoiar qualquer coisa em relação a atividade. Isto é passado. Isto é história. Isto é a razão do que está acontecendo no presente momento. E eu explico porque, evidentemente, que dentro de minha ótica.

SOU MUITO ANTIGO. 
EMBORA NÃO TENHO PRETEÇÕES A DINOSAURO, 
MAS SOU DO TEMPO QUE NÃO TINHA 
SEQUER TV GLOBO
LOGO VIM LOGO A SEGUIR DO DILÚVIO.

Nasci na década de 50, no mesmo dia em que Getulio Vargas era eleito presidente da republica por voto direto. O jogo havia sido banido no Brasil, na era Dutra, em defesa da familia e da igreja católica, segundo o marechal de lingua presa. Os casinos viraram sedes das recem aparecidas televisões. O da Urca passou a ser a TV Tupi. O Atlântico a TV Rio, o Copacabana Palace e o Quitandinha se mantiveram hoteis, mas o Rio de Janeiro além de perder sua grande fornte de renda, teve marginalizada uma camada de gente que dependia do funcionamento das casas de jogo. Entre eles os artistas, que pelo menos foram absorvidos pela recém montadas estações televisivas. Pois bem, a vida do carioca passou a ser outra. Deixamos de ser capital, logo a seguir. Uns dizem que isto foi bom para as corridas de cavalos. Outros não tem tanta certeza.

Outrossim,  na decada de 50, a gente podia, pelo menos, assistir pela televisão as corridas da Gávea. Era um luxo, pois as programações das tvs, estavam ainda engatinhando. O futebol vinha de uma tragédia. O Maracanazo.  Não dá para imaginar  que mais de 50 anos depois, sob a batuta PT, passariamos por mais um vexame, o 7x1. No desanimo para com o futebol, foi aproveitado o espaço e o turfe o escolhido. Foi assim meu primeiro contacto com Farwell, Escorial, Gaudeamus e companhia. Meu pai nunca adentrara a um hipódromo, como nunca o fez. Morreu sem fazê-lo. e sem entender para que alguém queria um cavalo de corrida. Todavia, eu fui cativado por aquelas imagens em preto e branco, e cheia de brotoejas e chiados mil.

Imaginem que sou do tempo em que a TV Rio era a lider de audiência na capital do pais.  A décadas que ela não existe mais. Era pequeno mas lembro-me da mesa redonda de futebol, com Nelson Rodrigues, José Maria Scassa, João Saldanha, Sandro Moreira e Armando Noguelra, da Noite de Gala com Flavio Cavalcanti, das Noites Cariocas, o Chico Anysio Show, o Céu é o Limite com J. Silvestre, e até o Jornal Nacional, que não era patrocinado pelo Banco Nacional, mas tinha pretenções de ser visto por outros estados. Principalmente São Paulo e Minas. Eram os primeiros passos do video tape, - aquele ser burro na ótica de Nelson Rodrigues - e da tentativa de transformar emissoras em redes. E seu talão valia um milhão. pois já se roubava muito naquela época... 

A seguir veio a Excelcior e só depois da Redentora de 1964, nasceu a Globo, isto apenas no ano de 1967. Roberto Marinho, homem de jornal, inteligentemente desmontou a TV Rio, contratando o Water Clark, o Boni e o Armando Nogueira. Como tinha o respaldo financeiro da Time-Life, pode exalar desde o inicio seus instintos selvagens e por sua vez, recebeu benesses inumeras, principalmente do governo militar transformando-se em pouco tempo na potência mundial que hoje é. De simple emissora, passou a cabeça de uma rede nacional e o Jornal Nacional, financiado pelo Banco Nacional, inicialmente na voz de Hilton Gomes e depois Cid Moreira, passou a ser a palavra de um pais.

Janio Quadros, um dos atrasos que o Brasil viveu, nivel Dilma Rouseff, foi a pá de cal do turfe brasileiro, que naquela época parecia estar levantando voô, e assumindo o comando do turfe continental. Vivi isto, não intensamente, mas acompanhei pari passo as ações de cada um. Ele reduziu o número de corridas e deixou claro ser contra qualquer tipo de jogo. Afugentou os investidores, que já não eram muitos, outrossim, obsecados com o sucesso. E mandou soltar todos os passarinhos...

Roberto e Nelson Seabra se foram, e estas foram as primeiras e para mim, as maiores perdas do turfe brasileiro. Cada um que abandona a atividade já se torna um atraso na mesma. Imaginem aqueles que produziam os maiores cavalos do turfe brasileiro?

Dai para frente o turfe se mantece a cargo de umas poucas abnegadas familias, que se encarregaram de importar sem se preocupar na comercialização de seus produtos. Produziam para correr. E a coisa foi indo. Houve, a seguir, uma entrada substancial de investidores vindos de nossa industria e do mercado de ações e creio que Matias Machiline e Nagi Nahas, em São Paulo, Jose Carlos Fragoso Pires  e Julio Bozano no Rio de Janeiro, tenham sido uns dos mais importantes, mas a grande verdade é que a atividade, mesmo assim, se manteve claudicante. Todavia, foi nesta época que Bagé foi descoberto e a maioria dos criadores em atividade do Rio de Janeiro, para lá se mudaram.

A era Siphon, Sandpit, Romarin nos deu uma tenue, mas pessoal tonalidade externa. Todos os três levados por seus proprietários, já que não havia compradores internacionais que mostrassem interesse pelo produto brasileiro, se sairam bem nos Estados Unidos. Os investidores externos, quando vinham para este lado do mundo, optavam por Argentina e Chile, pelas conexões internacionais e pelo castelhano ser mais fácil de entender, do que o português.

Estes três primeiros grandes heróis do turfe brasileiro, objetivaram a ida de outros e depois de algum tempo iniciou-se um processo de interesse externo. Mas a coisa não durou mais do que uma década. Ficou fria. Perdeu seu estado morno, já que nunca quente o foi.  Ai o Mondesir por esforço próprio trouxe os sul-africanos. Todavia para si, não propriamente para o mercado brasileiro e eu consegui que um treinador norte-americano de baixa expressão local,  pelo menos viesse aqui e passa-se a investir constantemente em nosso produto.  E um nova onda de cavalos brasileiros, surgiu no horizonte norte-americano e sul-africano. Mas também houve seu tempo e creio que a coisa hoje tenha voltado a estaca zero.

Pela primeira vez temos um jogador de futebol investindo no turfe, o que me parece um plus na questão. Estaria ele bem assessorado? Porém deixamos neste interim de produzir 8,000 cavalos e hoje não conseguimos sequer passar de 3,000. Dos 700 que inspeciono anualmente, me sobram seis o sete a serem comprados, visando um futuro mercado internacional. É pouco, muito pouco. Graças a deus, Guerreo, ou quem selecionba para ele, não simpatizou com os meus sete...

O que fazer?

Não sou a pessoa certa para responder, pois, além de não ter esta responsabilidade, a mim nunca nada foi perguntado. Aliás, diga-se de passagem, o dirigente brasileiro de hipódromo, salvo pequenas exceções, é um auto-didata. Nunca assistiu a um King George VI, mas dá aulas de turfe internacional. Sabem tudo, nunca se assessoram de gente que saiba algo e ainda por cima são tomados de uma vaidade impar. "Pavonam-se" com os papagaios de piratas em seus ombros.

Não sei até quando a PMU vai segurar este pepino. Duvido que imaginassem termos um movimento de apostas tão baixo, que nem incentivados somos capazes de sair do lugar. Mudamos de politica interna como mudamos de camisa depois de um exercício físico. Saimos da nefanda era PT, logo economicamente a nação não terá condições de oferecer o minimo suporte, por um longo período de tempo. Não adianta sequer, bater à porta dos ministérios. Será pura perda de tempo.

Talvez o jogo de azar das maquininhas, seja a solução. O foi em Palermo e Maronas. O é em uma série de hipódromos pequenos norte-americanos. Apoio a iniciativa, pois, ao ponto que chegamos, ela hoje passa a ser mais do que um simples ato de incentivo. É um ato de sobrevivência. E graças a Deus a ABCPCC encampou a idéia. Assim sendo, há chances da coisa ir para frente. O que sei é que algo tem que acontecer, e rápido, pois, estou velho demais para vender pizzas.