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quarta-feira, 17 de agosto de 2016

PEQUENO PAPO DE BOTEQUIM. THINGS CHANGE,

Things Change, é uma tipica desculpa norte-americana para justificar uma palavra não cumprida. As coisas mudam... pois, é no turfe as coisas mudam mesmo, por que não existe certeza ou verdade absoluta. As coisas dependem do momento e onde são disputadas.

Tenho aquelas minha 18 familias, que nos últimos 10 anos, sempre estiveram entre as 15 melhores por aproveitamento em ganhadores de grupo. Quando uma ou duas saem, duas outras entram. Mas no frigir dos ovos, elas estão sempre por ali. 
                
Guardadas as devidas proporções, houve uma época de dominio Hurry On-Precipitation-Chamossaire-Sheshoon, que praticamente se manteve viva até o final dos anos 70 na Europa. E o que dizer na Alemanha, a "segmentação" Dark Ronald-Herold-Alchimist-Birkhahn-Surumu-Acatenango? A tribo Dark Ronald, só na Alemanha, durante o século passado, veio a vencer nada menos que 42 estatísticas de reprodutores, por premiação de seus filhos em pista? Quase metade delas. E hoje, parece que não vai sobreviver a extinção. Razão? Dominância.  

Não seria licito se somar a estes segmentos, o formado por Tourbillon-Djebel-Klairon- Luthier que por cincoenta anos comandou as ações na França? Ou Blandford-Blenheim-Donatello-Alycidon, que por 20 anos foi de muita importância na Inglaterra?

Você tem que procurar na história, os exemplos, para poder sedimentar seus conceitos, Aconselho, a quando tiverem tempo,  este detratores das transmissões lineares, estudarem o desenvolvimento das tribos, tendo como base as estatísticas de Alemanha, França, Gra-Bretanha, Italia e North America. E descobrirão, que só para o século XX, os ganhadores destas estatísticas descendem de 24 distintos chefes de raça - listados na sequência desta nota. Isto sem contar Japão, Oceânia e América do Sul.

Senhores. Quero deixar claro que não estamos nos atendo a era dos dinosauros ou um período pós diluviano. Estamos levando em consideração um século que findou a menos de 16 anos atrás. Mas para quem não conhece história do turfe, pode parecer uma eternidade.

Se exarminarmos hoje as 15 estatisticas deste cinco países europeus
para o seculo XXI, quantas tribos acharemos?  Meia-dúzia? Talvez nem isto. Logo a dominância de um gen sobre o outro passa a ser responsável pela extinção ou exploração das tribos. E é esta mesma dominância que faz com em alguns casos exista uma transmissão linear entre reprodutores, como no caso das linhas maternas. Negar isto, seria uma debilidade mental.

Doncaster (1870)
Galopin (1872)
Bramble (1875)
Isonomy (1875)
Spendhrift (1876)
Barcaldine (1878)
St. Gatian (1881)
Ormonde (1883)
Le Sancy (1884)
Carbine (1885)
Amphion (1886)
Sanfoin (1887)
Domino (1891)
Bay Ronald (1893)
Odgen (1893)
Le Roi Soleil (1895)
Perth (1896)
Chouberski (1902)
Signorino (1902)
Bridge of Cannyon (1903)
Pretige (1903)
Radium (1903)
Sans Souci II (1904)
Spur (1913)

Pelo menos um descendente destes chefes de raça, ganhou uma estatística de reprodutor, no século XX, pelos prêmios ganhos de seus filhos. Mas voltemos as linhas maternas.

Desta forma quando você se utiliza de uma destas familias, faz com que suas chances de acerto se multipliquem. Outrossim não lhe garantem 100% de sucesso, pois, existem as ovelhas negras, mesmo nas grandes familias. Sempre lembro que Nero e Caligula, serem filhos de nobres, mas não deram para nada...

A vantagem de optar por uma destas familias, é que elas quase sempre elas o trazem à aquela zona de conforto. Mas elas variam conforme as décadas. Por exemplo, de uns tempos para cá notei que a 1-n de Chelandry vinha tomando vulto. Ate que passou a fazer parte das sempre 15 melhores por temporada e a 1-s, outra grande familia, estava tendo a cada ano com mais dificuldade em se manter entre elas. Troquei uma imediatemente pela outra. Avisei a todos os clientes.

Na temporada atual, a 1-n conta com 19 individuais ganhadores de grupo, mas mesmo assim, está apenas na quinta colocação. Por número de vitórias, somente a 4-m, a bate. Ela tem 28 vitórias contra 35 da família lider. Contudo, ela conta com nove individuas ganhadores de graduação máxima, coisa que nunca foi o seu forte, até aqui. E a que mais produziu nesta temporada. E o mais notavel, que isto não está acontecendo, como um fenômeno local. Como por exemplo, as linhas 3, na Argentina. Ela pelo menos estabeleceu um representante em cada continente, assim distribuidos: Alemanha (1), Austrália (2), Japão (1), Africa do Sul (1), Venezuela (2), USA (2). E nos países do cone sul da América do sul? Nada, pois, não acreditamos em transmissão linear seha no garanhão, seja em sua linha materna.

Resumindo, eu confio mais nas linhas maternas que nas tribos paternas. Mas respeito a atuação daqueles que demonstram uma diminância. As linhas maternas são o primeiro passo em meu processo de seleção, mas aceito com resignação, como frisei, que existem certas tribos que exercem durante um período, uma dominância, o que prova a teoria da transmissão linear. Em outras palavras, compraria se respaldo financeiro tivesse, um Galileo de uma linha que não estivessem entre aquelas minhas 18.  Mas voltemos novamente aos trilhos.

Ainda não temos este ano um ganhador de graduação máxima no Brasil, descendendo da 1-n. Aliás, eu diria que elas não são muitas por ai. Outrossim, semana passada, tivemos nosso primeiro ganhador de grupo, representando a linha 1-n. Trata-se de Barão da Serra, ganhador do GP. Presidente da ABCPCC (Gr.3), que descende do ramo de maior proeminência da 1-n, estabelecido na Claiborne Farm, de Lexington, Kentucky.

Eu acho que cada criador brasileiro deveria ter algo da 1-n, cujo classicismo e versalidade nos poderá ser de alta ajuda, a médio prazo. Mas se você não acredita em transmissão linear, consequentemente não acreditará nas linhas maternas, então esqueça.  Apague tudo. E compre uma reprodutora levando apenas em consideração ser ela filha daquele garanhão que é de seu agrado. Afinal, things changes, mas os vencedores continuam a ser os mesmos...