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segunda-feira, 15 de agosto de 2016

PONTO CEGO. DALAKHANI EM MÃE CAERLEON

TEMOS QUE PARTIR DO PRINCIPIO QUE
NEM TODOS OS NOSSOS SONHOS 
SERÃO REALIZADOS. 
ISTO É ALGO QUE TODOS DEVERIAM 
TER EM SUAS MENTES 
DA MESMA FORMA, QUR TODOS 
DEVERIAM FICAR FELIZES 
PELO MENOS COM OS REALIZADOS

Não foi vó Adelina ou quem quer que seja que me passou este conceito. Foi algo que foi crescendo em mim e solidificado com o amadurecimento. Acho que ninguém deve parar de sonhar, mas também não se deve penalizar por aqueles sonhados, mas não vividos. O importante é se você tentou. Se não conseguiu, paciência. Eu mesmo tive um pontinho de amargura quando Hard Buck veio a ser ultrapassado a 200 metros do disco em Ascot. Mas eu tentei. E isto é o que vale. Segundo é melhor do que nada. E en Asoct e´melhor do que na Gávea. Imaginei algo, que muitos achavam uma loucura e provei que não foi tanta loucura assim. O que deve frustrar alguém, e ter um sonho, e por alguma razão, nunca tentar vive-lo. Não sei exatamente qual a sensação, pois, tentei viver a todos os meus. Outrossim, penso ser o de uma frustação imensa.

E quem não sonha? Perguntaria alguém. Eu acho que que não sonha, não vive. Come, bebe, se reproduz e dorme, até o dia que nada mais tem a fazer por aqui. Não acho que isto possa ser chamado de vida. Talvez, sobrevivência.

Uma coisa que li, e que para mim é tão importante como o meu conceito do que seja viver, e como viver. Como aceitar o que adquire e como reage quanto ao que perde. Pois a vida é uma suceção de perdas e ganhos. Não necessáriamente nesta ordem. O que li foi o seguinte: O desapego não significa que você não deva possuir nada. Mas sim que nada deve possuir você. Não me recordo onde li, e nem mesmo quem foi o autor. O importante é que nunca esqueci e sempre tive estas duas frases como um conceito de vida.

Graças a Deus,o turfe me deu mais alegrias que tristezas. O que pelo escuto dizer, não é o normal.




A razão de eu estar sobrevivendo no turfe, até aqui, é saber separar o joio do trigo em todas as suas estâncias. Procuro tentar não me enganar. Tento não deixar que minha opinião seja influênciada por A, B, ou C. Erro e acerto por decisão própria. Ganhar um allowance atualmente em Santa Anita, não é mais dificil do que ganhar um pareo de três vitórias na Gávea. Vencer um pequeno derby, fora do circuito de primeiro nivel nos Estados Unidos não é coisa de outro mundo. Enfim, existe espaços que podemos florescer, fazendo dinheiro e compensando o tremendo investimento de trazer um cavalo para cá. Esta é a grande vantagem do turfe norte-ameiicano. Sempre existe um velho chinelo para um pé cansado.

O problema, é que quando nos dirigimos para cá, pensamos apenas nas provas de grupo, nos consagrados treinadores e nos hipódromo de ponta. E esta é a realidade de 10% do mercado norte-americana. A realidade mais dificil de ser conseguida, mesmo para aqueles que aqui moram e aqui investem.

Você tem que estar aberto a qualquer situação. Transmissões lineares, estruturas genéticas, apenas físico, cruzamentos destinados a velocidade ou a stamina. Enfim, no hemisfério norte, existe um espaço para tudo. Você na verdade tem que saber como explora-lo.

Analisem o resultado que se segue. O Prix Minerve (Gr.3), já foi mais importante, mas creio ser uma carreira, que muito gostariam de ganhar. Golden Valentine, a vencedora, descende de uma heroína do Arco, Gold River, que por sua vez é filha de uma ganhadora do Derby Italiano e terceiro no Diana de Chantilly, Glaneuse. Linha 22-d.

Wildenstein procurou dar velocidade a uma linha nitidamente comprometida com a stamina. Designou Lyphard e Blushing Groom, para a filha e a neta de Gold River. O que aconteceu? Com Lyphard, ainda conseguiu uma vencedora do St. Alary (Gr.1) e do Prix Vanteaux (Gr.2), ambas provas disputadas na média distância de 2,000m. A distância máxima do próprio Lyphard quando em pista. Com Blushing Groom, Riviere d'Õr produziu a Born Gold, uma ganhadora de uma carreira, contudo irmã inteira da ganhadora da milha do Coronation Stakes (Gr.1), Gold Splash. Lembro aos navegantes, que Blushing Groom, não passou da milha.

Agora cruzada com o French Derby winner Caerleon surgiu uma ganhadora de três carreiras, Gold Round, portadora de mais stamina por cruzamento, ganhou os 2,100m do Prix Cleopatra (Gr.3) e que levada ao breeding-shed e cruzada com outro French Derby winner, este igualmente ganhador do Arco, Dalakhani, é a responsável pelo aparecimento de Gold Valentina, vencedora dos 2,500m do Prix Minerve (Gr.3), cuja stamina deve ter sido adquirida por cruzamento, pois a milha e meia era a distância de Dalakhani,



Não há duvidas que Dalakhani, Caerleon, Blushing Groom e Lyphard, tiveram a sua participação no desenvolvimento da linha da Arc Winner Gold River. Eram quatro espetaculares reprodutores, reconhecidos pela nítida transmissão da distância em que corriam. Outrossim, não consigo afastar a idéia de minha cabeça que a classe desta familia, vem se desenvolvendo por transmissão linear, embora exista muita gente que não acredita neste tipo de transmissão e consequentemente não dá valor algum a linhagens maternas. Resta saber o que estes estão ganhando.

Eu infelismente, dou e ganho...