Vó Adelina me ensinou a valorizar tudo que estivesse a minha volta: gente, animais ou coisas. Ela sempre me lembrava, que a gente as vezes só dava valor a algo, ao perder ou estar longe deste algo. Santas palavras.
Esta olimpiada, foi marcante , pelo menos para mim, pois, resgatou meu amor pela cidade em que nasci, me criei, e me fez ser o que sou: o Rio de Janeiro. Que me desculpem os brasileiros que lá não tiveram a sorte de nascer, mas o Rio de Janeiro é lindo. É um estado de espirito, Um energizador de euforia. A casa do Flamengo e do Salgueiro. Logo, diria que fundamental. Evidentemente que a vista áerea é a mais segura, em se tratando de Rio de Janeiro. Açém de estonteante é a mais segura. Até a Rocinha fica interessante na visão de uma lente. O problema e estar nas suas cercanias com os pés no chão...
Acho o Rio luminoso. Tem uma luz especial. As pessoas lá ficam mais alegres. É contagiante. E eu acho que isto influiu na performance dos atletas também. Afinal nestas olimpiadas um grande número de recordes vieram a ser batidos e grandes participações, efetivaram-se. Teria sido a olimpiada de Bolt, de Phelps, de Ledecky, das equipes norte-americanas de basquete de ambos os sexos, das seleções do Brasil de volley e futebol masculino? De Neymar? Não teria tanta certeza, conquanto ao último, mas agradecimentos deveriam ser dirigidos a ele. Enfim, qualquer que tenha sido o atleta vencedor, tenho certeza que no Rio de Janeiro, elevou o espiritos atléticos, a dar mais algo de si. Algo muito especial. A adniração à aquela natureza e aquele povo.
Creio que há muito tempo tempo não tinhamos orgulho de nossa nação. O gol final de Neymar, na disputa em penaltys, simplesmente resgatou nossa vontade de amar a terra em que nascemos e eu agradeço ao Rio de Janeiro por ter sido uma peça, mais do que importante neste processo.
Mas não foi, pelo menos para mim, um sábado apenas olimpico. Foi também turfístico. Ver em uma mesma tarde três dos quatro maiores cavalos em ação nos Estados Unidos, não é um fato de ser conseguido facilmente, a não ser em tarde de Breeders Cup. Califormia Chrome e Beholde, provaram que são supremos. Lideraram um Pacific Classic sem precedentes. Songbird ganhou sua décima carreira, de uma campanha de 10 saídas a pista, e fazendo em Saratoga, algo dificil de ser conseguido: o de vencer o Coaching Club American Oaks e o Alabama, Quando estas duas grandes éguas se defrontarão em pista? Na Breedes Cup Distaff? Espero apenas que não se repita o acontecido entre Zenyatta e Rachel Alexander.
E California Chrome, quando enfrentará Frosted? Sei que o primeiro está em vantagem em relação ao segundo. Outrossim, Frosted evoluíu. Não é mais o mesmo cavalo. Mas por enquanto, acho que California Chrome segue para o Awesome Again (Gr.1), enquando Frosted deverá optar pelo Woodward (Gr.1), mas como só existe uma Breeders Cup Classic, eles hão de se encontrar.
Ontem California Chrome, Beholder e Songbird provaram do que são feitos. Asimn como vários atletas olimpicos. Tenho pena que o volley feminino - tanto na praia quando na quadra - não tenha alcançado o ouro. Teria sido importante, pois, mereciam. No mais a vida continua, eu me mantenho no mesmo apartamento e com o mesmo carro. Mas por algumas semanas, I had at least, fun.