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HARAS RIO IGUASSU A PROCURA DA VELOCIDADE CLÁSSICA - Foto de Karol Loureiro

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domingo, 14 de agosto de 2016

PONTO CEGO: IMAGENS QUE VALEM POR MILHÃO DE PALAVRAS


Existem slogans que o marcam. Eu ja morava nos Estados Unidos. Era o ano de 1992. E onde você colocava os olhos, havia um incentivo as olimpiadas de verão a serem disputadas em Barcelona, na Espanha. Eu tinha vontade de voltar a Barcelona, e duas coisas ainda me motivaram ainda mais. O slogan, No Pain, No Spain, criado para a equipe norte-americana e a permissão por parte do COI, da participação de profissionais no basket. Foi enão formado o Dream Team. E esta era para mim a oportunidade de ver juntos Michael Jordan, Magic Johnson, Larry Bird, Charley Barkley. Karl Malone, Patrick Ewing e Scott Pipen. Seria a única vez, pois, alguns deles estavam por se aposentar. E valeu cada centavo por mim gasto. Este time venceu todas as partidas por mais de 100 pontos e com diferenças nunca inferiores a 40 pontos. Era como ir a um show dos Beatles e Elvis Presley juntos.

Adquiri todos os tickets para as jogos de basquete dos Estados Unidos e curti uma incrivel Olimpiada. Foi a minha segunda, pois, tinha estado em Munich, quando do atentado contra a equipe israelense e daquele roubo no tempo, para que a Russia batesse aos Estados Unidos no basquete. Uma não muito boa experiência. Hoje ela se desenvolve no Brasil, e a magia do Rio de Janeiro cativou a todos. Recordes são batidos constantemente. Existe uma detectavel alegria dentro e fora dos campos e das quadras. E garanto a vocês como carioca, que isto é na verdade a grande vantagem do Rio de Janeiro. A eletricidade existente no ar. Ser carioca não é necessariamente um titulo dado aos que na cidade do Rio de Janeiro nasceram, mas sim a todo aquele que lá habita e tenha assumido a forma de viver local. Pois, na verdade, o Rio de Janeiro não é mais nada que um estado de espirito.

Você pode se sentir melhor estando bem vestido em um restaurante chique de New York ou São Paulo. Mas quando chega no Rio, a vontade maior mesmo é vestir uma bermuda, uma sandália e tomar um chope vendo a praia do Leblon. Você pode torcer para o Curingão e pela a Vai Vai, mas não dá para comparar com o prazer de ser Flamengo e torcer para o Salgueiro. Resumindo, Rio de Janeiro é um bom lugar para as Olimpiadas, talvez o único na América do Sul. Mas não para trabalhar...

Confesso, que tenho saudades do Rio. De Ipanema-Leblon, do Flamengo, do Salgueiro, do finado Antonios, do Cervantes, do Beco das Garrafas, do moribundo Veloso, da Montenegro, do igualmente já instinto cachorro quente do Genial nos calçadões de Ipanema, Leblon e Copacabana e principalmente do espirito do carioca. O Rio de Janeiro tem a sua maneira de viver, que você precisa no minimo de três dias para integrar-se a ela. E é neste ponto que você deixa para amanhã, o que teria que resolver na véspera, que você está definitivamente integrado ao espirito local.

Imagens falam mais do que mil palavras. Quem disse isto pela primeira vez, estaria milionário se tivesse a patente da frase. A foto do ainda do pequeno Bill Clinton comprimentando ao presidente Kennedy para muitos soou como uma predição. E o que dizer da do menino Joseph Schooling, com Michael Phelps a beira de uma piscina? Oito anos depois eles repetiriam a mesma foto, só que o representante de Cingapura no mais alto do podium, ao lado daquele que havia seu inspirador.

Mas voltando a frase que uma imagem vale por mil palavras, não funciona para cavalos de corrida. Afinal nem sempre aquele que não é fotogênico o deixa de agradar ao vivo e a cores, e vice-versa. Este ano, em minhas visitas ao haras para a pré-seleção de yearlings, deparei com um filho de First American no Santa Rita da serra que era esculpido em classe atletismo. Parecia ainda verde. Não estava pronto para ser comercializado em nenhuma das três visitas que fiz. Mas ele nunca saiu de minha lista e sempre que perguntado pela turma da Black Opal, por que junto não se apresentava sua fotografia, como no caso dos demais, repondia, que ele ainda não estava pronto e eu dividava ser capaz de retrata-lo como ele merecia. Resumindo, o potro não era fotogênico.

A fotogenia ajuda, embora não resolva.

Pois bem, levei um dos membros da  equipe técnica da Black Opal para examina-lo e tirar a prova se eu estava certo ou errado. E o veredicto foi instântaeo e direto: o potro na opinião deste professional era um fenômeno. Para tornar um história longa em algo curto, compramos o potro. Vamos ver ano que vem, do que ele será capaz.

Nunca comprei um cavalo que não tenha examinado in-loco. Uma norma que sempre anotei. Não me sinto confortável em decidir tendo a minha frente, apenas uma fotografia. Por mais bem tirada que ela seja, é impossivel de sentir um cavalo no exame de um pedaço de papel. A gente não "sente" o animal. E vejo a grande maioria de investidores adquirir ou arrendar animais sem ir, ou ter alguém que o examine in-loco.

Fiquei estasiado com a surpresa causada aos criadores brasileiros conquanto ao tamanho de Roderic O'Connor. Parecia que um fantasma havia sido colocado, á sua frente. Será que nenhum daqueles que fizeram parte do grupo que selecionou Rodeic, tiha conhecimento de seu tamanho? Eu particularmente nada tenho contra o tamanho de um cavalo, principalmente se ele pertence a uma tribo ou familia, onde o tipo fisico lhe é usual. Roderic me agradou muito, ainda mais que sempre soube sobre seu tamanho e não tive a surpresa de muitos. Surpresa tive foi quando examinei Soldier of Fortune. E confesso que não foi das melhores, embora a descrição que tinha não se afastasse muito de sua verdade.

Não concebo que alguém adquira um reprodutor sem que tenha visto ou mandado alguém de sua confiança dar uma olhada. outrossim, como há gosto para tudo, submeto.me a esta possibilidade.

Não vou ser fisico, e afirmar que todos os cavalos que vi craques em pista, me agradaram fisicamente. Vi coisas do arco da velha, apenas que o percentual daqueles que realmente me apavoraram, foi pequeno. E isto me pareceu reconfortante, pois, imaginem se um bom cavalo pudesse vir com qualquer embalagem? Se não houvessem um paradigma que unisse os melhores? Se a escolha se basease apenas no pedigree ou no du-ni-du-ni-te do fisico?

Cavalos bons, tem um desenho comum. Como os formulas 1, que mesmo sendo diferentes entre si, mas possuem o equilibrio do desenho em suas proporções, normalmente iguais. Um cavalo bem desenhado já é meio caminho andado. Ele se tiver um grande motor e sua gasolina for de primeira, as chances de sucesso se tornam maiores.

Mesmo Duplex e Pico Central, que possuim falhas fiiscas gritantes, apresentavam um equilibrio harmonico, que acabou suplantando suas falhas. Um milheiro bom do Santa Maria de Araras, o Luxor, bem como o Fantastic Dancer e um argentino  chamado New Dandy, para mim eram cavalos que não possuíam uma perfeita ação locomotora. Não sequer imagino o que fizeram ser os cavalos que foram em pista.  Nunca achei Bal a Bali cum cavalo bonito. Longe de ser um Much Better, mas o importante é que corria de forma similar. Adorava Clackson e o fisico que transmitia. Acteon Man é aquele que mais se assemelha na produção que o filho de I Say. Acho que Redattore possui o fisico que todo atleta equino deveria ter e creio que dentro do atleticismo próprio First American produz um tipo de cavalo bem aos moldes Unbridled. Não são bonitos mais possuem eficácia. De alguma forma pensava o mesmo de Itajara.

Nunca consegui selecionar um Waldmeister condiznte com que corriam. Quanto mais feios a meu conceito, mais corriam. Todavia, matei de cara o mistério que rondava Torrential. Nunca vi problemas maiores nos curvilhões dos filhos de Ghadeer. Foram capazes de conviver com aquele desenho estranho, transmitido pelo pai, que os tinha também,

Enfim a beleza está nos olhos de quem vê. Não deixe que ela seja reduzida ao veredicto de uma lente.