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domingo, 7 de agosto de 2016

PONTO CEGO: O PROFETA DO ACONTECIDO

Nunca desejei ser o profeta do acontecido, embora esta seja uma profissão extremamente difundida no meu ramo profissional. O que tem agente e agências que agem qual profetas do acontecido, é uma barbaridade. Principalmente no turf brasileiro. Eu me lembro de uma agência que propagava de forma "sui-generis": Nós vendemos Much BetterPois é, se eu tenho Much Better, não o venderia. A não ser que não tenha reconhecido nele as qualidades que para mim eram transparentes a olho nu até de um desavisado.

Dou valor a quem merece, mesmo que no inicio este alguém não fosse merecedor de meu respeito. Sei quando erro e dou a mão a palmatória. Não vou deixar porque não reconheci antes um talento, de falar bem e enaltecer a qualidade do mesmo, quando ele provar que eu estava enganado. Que minha avaliação não fora correta. Seria a meu ver  burrice, e diga-se de passagem, com sutilezas de más intenções.

Galileo pintou ser o cavalo do século. Não foi, mas sempre nutri por ele respeito. Acertei em Montjeu, mandando duas éguas por ele serem cobertas, quando havia no mercado uma imensa dúvida conquanto as suas possibilidades no breeding-shed. Confesso que surpreendi-me com Ghadeer e aceitei de bom grado seu sucesso. Tive dúvidas aos elogios que Michael Dickinson sempre fez a Tapit e preferi ignorar. Ele foi outro que me surpreendeu. Acreditava mais no pai dele e foi o filho que barbarizou. Errei em alguns outros, mas estava certo em sua grande maioria. Contudo, nunca fui o profeta do acontecido. Aconteceu, parabens a quem fez acontecer!

Sempre tive um lema no turfe. Nesta atividade peca-se mais pelo excesso do que propriamente pela falta. Se nada falo, e a coisa funciona, meritos para a quem fez funcionar. Só que não acho justo não falar. Ficar escondido atrás do toco a esperar no que vai dar e ai então virar o profeta do acontecido, caso as coisas se confirmem. Dou a minha cara a tapa, e penso que para a idade que tenho e para o tempo que milito nesta atividade, não levei muitos tapas.

E olha que eu arrisco para burro! Era para ter sido mais esbofeteado, se a sorte não me ajudasse. Você dizer depois de sua primeira corrida que Frankel poderia ser o novo Ribot, deve ter apavorado muita gente. Você comprar um Baynoun em mãe Brac, ao preço de uma cocada e duas mariolas, e ele ser o Much Better, um Monarchos em mãe Fusaichi Pegasis e ela ser a Estrela Monarchos, não é bolinho não. Tem que se ter muita sorte ou conhecimento. E o pior de tudo, sempre defendi o reprodutor nacional. O que no Brasil trata-se de uma heresia, sem direito sequer para o purgatório.

Sou fissurado em Redattore, como o fui em Clackson. Sei que por Redattore ser um filho de uma égua que selecionei e reputo como uma das três maiores importações que fiz, pesa. E pesa, bastante!
Mas acho que ele fisicamente era quase que perfeito. Em pista sublime. E mesmo se tratando de um reprodutor nacional, está a meu ver no nível da grande maioria dos importados que baixaram âncora por aqui. Produz um fisico prinilegiado qual o dele e seus filhos contam com aquela vontade de vencer que ele tinha.

Hoje vejo que chances deveriam ser dadas a seus filhos. De ambos os sexos. 

Abro um parênteses, sempre que se fala de clientes e patrocinadores, o leitor desconfiado, tem todo o direito de duvidar. Ainda mais por tratar.se de gente amiga. Apenas gostaria de reparar, que primeiro, o Figueira do Lago, não está o minimo interessado em vender coberturas de Al Arab, muito menos seus filhos. Logo, qual seria o meu ganho nisto? Apostar em algo que todos duvidam, a troco de que? Descobrir a polvora? Posso não ser reconhecido, mas algum nome tenho neste mercado, assim sendo não o colocaria em risco, se não soubesse do que estou falando. Acredito em Redattore e Acteon Man, ambos nacionais. E outro dia falei de Daniel Boone. Fecho este parênteses na certeza que posso não ter convencido ninguém, mas pelo menos justificado. 

Mas o que sinto, é que a exceção de Al Arab, nenhum outro filho de Redattore está tendo chances reprodutivas. Mas valeria dar-se uma chance a ele? Hoje, o criatorio paulista, vive do reprodutor nacional. A falta de união entre criadores, está reduzindo aquele centro de criação, a cada um por si, e que Deus que se apiede de todos. Porque então não, utilizar-se de um cavalo nacional, com sucesso fora de nossas fronteiras? Al Arab destacou-se como potro. O vi no Figueira do Lago, quando este estava sediado ainda em Campinas. Foi um dos sobre anos que mais me chamaram a atenção. Os Magalhães são minhas testemunhas. Provou certa qualidade em pista. E floriu em Dubai, sob a tutela de alguém que pouco sucesso havia tido até então. Este ano, recebe em São Miguel, aquilo que eu considero de um book honesto de éguas. Um numero ainda reduzido, mas altamente selecionado.

Sailing - Storm Cat em mãe Unbridled
Spring Reason - El Prado em mãe Seeking the Gold
Montecito - Montjeu em mãe Dayjur
Go for Jan - Distorted Humor em mãe Deputy Minister
Aritmética - Our Emblem em mãe Mensageiro Alado - ganhadora de grupo
La Rascasse - Midnight Tiger em mãe Telescópico - ganhadora de grupo
Bernaise - Mark of Esteem em mãe Soberbo
Drianita - Adriano em mãe Present the Colors
Pantanera - Clackson em mãe Vice Regent
Christmas Night - Miesque´s Son em mãe Midnight Tiger
Voglia Buona - Torrential em mãe Roi Normand.

E lembrem-se. O nivel de 10% de ganhadores de grupo para um garanhão em serviço no Brasil, é luxo. Imaginem se a coragem dos responsáveis do Figueira do Lago, for coroada de êxito e eles conseguem pelo menos um ganhador de grupo deste lote. Terá certamente atingido seus objetivos.