Desculpem, mas acho impossível se falar de turfe brasileiro, sem falar em Brasil, como uma nação. Quando não o faço, me sinto qual aquele menino, sentado na praia a olhar o oceano e não entender a grandeza do mesmo. Sabado perdemos um dos maiores brasileiros, Ivo Pitanguy. Um protagonista de meu tempo. Uma força da natureza, e são destas forças que conseguimos viver nos esportes e na vida politica, que participamos.
O campeonato brasileiro é um exemplo disto. Internacional e Santa cruz lideraram o campeonato. Hoje enquanto o primeiro vem de 11 jogos sem vitória, o segundo está na zona do rebaixamento. Como istp pode ser possível? Qual a lógica? Nenhuma pois trata-se de um campeonato sem pé e sem cabeça com janelas que modificam os times conforme os ventos. Neymar, considerado o nosso melhor jogador, não consegue ser protagonista. E olha que o marketing em volta de si, tenta. Eudiria que Newymar seria um bom coajuvante, quando a seu lado tem um Messi, um Soares e um Niesta. Mas quando estes são substituídos por Gabi Goal, Gabriel Jesus e Renato Augusto, e ele tem que assumir o papel de protagonista, encolhe-se, esconde-se e nem coadjuvante de luxo ele passa a ser.
Nas olimpiadas vemos atletas brasileiros darem tudo de si e quando muito, atingirem uma honrosa quinta colocação. Lutam contra as adversas situações que se contrapoem a eles. Para se tornarem vencedores, tem que ser forças da natureza. Nascidos para quilo que decidiram fazer. Não existe outra forma qualquer. Agora imaginem que se 10% do que os politcos e o governo brasileiro roubaram nestes últimos 10 anos, só na Petrobras, fossem destinados ao esporte olimpico brasileiro? Seriamos uma potencia mundial.
Mas isto é o Brasil. Um pais que cria heróis, embasados não no que verdadeiramente estes fizeram e sim naquilo que é dito que eles fizeram por historiadores.
Clamo por um timeform real aqui no Brasil, pois, o que fica para a história é o depoimento daqueles que se dignaram a escrever algo sobre o assunto. E aqui no Brasil, infelizmente muitos dos que escrevem o fazem para agradar A, B. ou C.
O que eu gostaria de saber é o que seria Farwell e Escorial, em relação a Much Better e Itajara. Ter um termo de comparação. Mesmo levando-se em consideração que observações feitas por pessoas distintas, com longo espaços de tempo, não se encaixam, como deveriam encaixar se levados a efeito pela mesma pessoa. Afinal, são pontos de vista ditintos e mentes diferentes.
O bandeirantes Raposo Tavares assassinou 100,000 indios guaranis ou houve um exagero nas narrativas dos jesuítas da época? Se você não vai a fundo, não pesquisa, fica a opinião de quem relata e nem sempre esta opinião é dada com isenção de sentimentos.
No turfe quem não pesquisa, quem não vai a fundo, muitas vezes tem que ficar apenas com o que A, B, ou C disse. E por mais isenta que seja estas opiniões, é apenas uma opinião pessoal, Acreditem, quando iniciei esta carreira li de tudo. Não houve revista especializada ou livro técnico sobre o assunto que tenha me passado a desapercebido. E olha que fui tutoreado, por algum tempo pelo seu Atualpa Soares. Só então parti para a pratica e a novos tutores como Roberto Prado Telles e George Blackwell, tenho que agradecer. Até fazer o meu modo de selecionar que refletisse o que precisava para chegar onde pretendia chegar.
E aprendi que temos que montar nossas próprias estatísticas, para podermos chegar as nossas próprias conclusões. Eu pesquiso tudo. Pais, avôs, pais de segundas e terceiras mães, estruturas genéticas, linhas maternas, imbreeds, idade de gestantes, enfim, todo e qualquer detalhe que me possa parecer importante. Funciona? Em meu caso em 25% dos casos em que me aventuro na esfera superior e 80% na esfera normal, sim. E isto seria bom? Para mim e meus clientes é, todavia se houver dúvida, sugiro tentar e assim estabelecer percentuais próprios.
English Major foi eleito o melhor dois anos de 2016. Fico envaidecido, primeiro porque mostrei para dois importantes treinadores que franziram o nariz, e segundo que caiu em mãos que querem fazer as coisas certas e chegar onde pouco aqui no Brasil chegaram. Compraram quatro e um deles é champion. Meus amigos isto é 25% na mais alta esfera.
O que vai acontecer daqui para a frente? Juro que não sei. É um decisão de treinador e proprietário que não me compete decidir, no máximo opinar se consultado for. Minha visão passa a se preocupar com oito que comprei para este mesmo proprietário, bas vendas deste ano. Para manter 25%, temos que acertar em dois. O que já me parece mais dificil, pois, não é aumentando as opções que você garante um melhor resultado. E Outubro já está ai. Inicia-se uma nova faze de inspeções, pois as vendas de 2017 daqui a pouco, está batendo às nossas portas.
O moto é continuo. Todavia, o ensinamento é que eu acho estar inserido em nossa vida, é que para ser protagonista, não tendo nascido uma força da natureza, tem que se preparar para tal, pois, nada desta vida cai do céu. Só chuva...
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