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sexta-feira, 9 de setembro de 2016

PAPO DE BOTEQUIM: CAVALO DE CORRIDA É QUE NEM MULHER BONITA


Estamos de alma lavada. Finalmente alguém trouxe a nossa seleção de futebol, para um lugar de que nunca poderia ter saido. Onde já se viu, uma Copa do Mundo sem o Brasil. Seria como uma empada sem azeitona. O resultado desta volta chama-se, Tite. Está bastante claro que só a saída do Dunga, por si só, já promeveria uma mudança radical de comportamento. Tite e Dunga são técnicos com comportamento e personalidades distintas. Um é técnico de pessoas o outro até hoje não entendi o que seja. Mas a melhora foi muito além de pretendido.

Vivemos um momento de mudanças. A santa Dilma bateu asas e voou. Não propriemante para onde queríamos que ela voasse, mas te-la fora, já me parece uma boa medida, pois, como na seleção, haverá um melhora gradual no país, apenas com a sua ausência. E ainda tem gente que duvida que Deus seja brasileiro...

Estavamos, ano após ano, deixando de ser o pais do futebol. O Volley estava roubando de nós esta característica. E por que? Simplesmente uma situação: organização. temos hoje orgulho dos meninos e das meninas, tanto na quadra como na praia. Nesta olimpiadas se não fosse a surpresa que foram as chinesas e a fúria de um dupla alemão, teríamos feito cabelo, barba e bigode, num esporte que a cada dia ganha mais adeptos pelo mundo.

Temos que ter organização em tudo o que fazemos. principalmente eem nosso turfe, onde tem mais gente saindo do que entrando. Comenta-se da saida do Stud Alvarenga, que em outras palavras quer dizer, o maior comprador de potros nas vendas nacionais e um dos studs mais atuantes nas pistas. Ele teve entre outros, a nosso último triplice coroado, Bal a Bali. Não cabe a mim entrar nos méritos de sua provavevel saída de cena. Que particularmente, não acredito. Cada um sabe melhor do que ninguém, onde doi seu calo. Outrossim, uma certeza. Sem ele o turfe brasileiro fica cada vez menor.

Ontem falei da necessidade de mudanças fisicas e concentuais em nossa forma de encarar as coisas do turfe brasileiro. Apavora-me o número de pessoas que sabem do problema, o aceitam e ainda por cima acreditam que não haja solução. Não os recrimino, pois, partem de uma premissa de sacrificio, colocando dinheiro numa atividade que atualmente não dá retorno. Principalmente em Cidade Jardim. Algo tem que ser feito e em minha forma de pensar, este algo tem que ser feito logo e de maneira organizada.

Temos que fazer o publico, de alguma forma, voltar aos hipódromos e tornar a atividade tão atraente que sucitara interesse da mídia em mante-la em evidência. Como? Não sei? Esta não é a minha especialidade. Aprendi a comprar cavalos de corrida e estou muito velho para enveredar por outro caminho. Deixo para os mais jovens, esta tarefa.

Volto a repetir, pois, acho importante que isto seja ressaçaltado. Não tempos uma genética que possa fazer frente a genética do hemisfério norte, num percentual de acerto dominante. Isto é um fato, não apenas uma opinião. Fui a Keeneland e adquiri para o Santa Rita da Serra, apenas uma potranca, e ela foi segunda no OSAF. Seu nome Notting Tomorrow. Ai voltei a Keeneland e adquiri uma outra potranca Estrela Monarchos e no ano seguinte outra a quem batizamos de Giulia. Moral das história, duas ganhadoras de grupo 1 e champions. Pergunta que não pode se calar: sou gênio? Afinal só foram compradas três e as três foram boas. Embora, eu até possa me achar um gênio, diria que a genética destas três potrancas, principalmente por linhas maternas, é bem superior a da genética nacional. E isto o leva ao sucesso. 

Já deve ter sido notado pelos leitores, que tenho orgulho do que faço, e até que venha alguém me provar ao contrário, acho que faço bem. Mas genialidade é outra coisa. Gênio é o Mario Campos, que compra animais que para muitos são incompráveis e os transforma de grupo 1. Eu apenas sei onde posso levar mais vantagem e certamente me aproveito disto. Logo a consciência está tranquila. Minha parte, modestamente é feita. Não tiro gente no turfe. pelo contrário, todos para quem trabalhei e ainda estão vivos, permanecem na atividade. Temos apenas que reacender a chama do interesse alheio.

Outro dia um amigo me segredou ter assumido um dos camarotes de Cidade Jardim e sem pensar perguntei para que. Foi um erro meu. Ele estava certo. Não se pode desistir, ainda mais que como ele deixou claro, é um lugar ainda bom para almoçar e fazer negócios. Porém, isto me lembra, que fazer negócios e não ter sua cabeça 100% nas corridas, quando do comparecimento ao hipódromo, sempre foi o ponto diferencial entre Cidade Jardim e Gávea. Num hipódromo se discutia a bolsa de valores. No outro as corridas e criação de cavalo. Com tristeza vejo que o tempo demonstrou por A mais B, em determinar qual hipódromo está melhor das pernas.

Ninguém vai ao Maracanã discutir negócios. Você vai para assistir a um jogo de futebol. Você quer exatamente, atingir um outro patamar. Durante duas horas sair da realidade do dia a dia, como no cinema. Por isto acho justificavel, mas não acredito que esteja aí a solução de nossos problemas de comparecimento aos hioódromos. Pouco a pouco a criação paulista foi se afastando da atividade, bem como as coisas de Cidade Jardim. Não é de hoje que as coisas vão ma no turfe, justamente num estado que considero um dos poucos orgulhos nacionais. O problema não é pontual, desta ou daquela diretoria. O problema foi se tornando gradual, como na descida de uma ladeira. Pouco a pouco foi tomando velocidade e teve uma hora que se tornou impossível freiar. É hora de se atingir o fundo da ladeira e tentar subir na rua adjacente, a rua até seu topo. O sucesso está lá encima, e lá encima é que temos que ficar. Independentemente do que isto possa custar.

Você não pode ter sua moradia e seus negócios em São Paulo e ser obrigado a correr seus cavalos no Rio de Janeiro. Que pode, pode, mas não seria o ideal, pois, pouco a pouco você vai se afastando dos mesmos. deixando nas mãos de outros o prazer de ter estes animais à sua volta. Cavalo de corrida é que nem mulher bonita: tem que ser admirado e acompanhado em todo minuto. Se não a coisa desgringola.