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quinta-feira, 8 de setembro de 2016

PAPO DE BOTEQUIM; O ATRASO DA PYRO

Tenho a impressão, ou quase seria uma certeza, que a vida é um resultado das expectativas que cada um possa ter. Porque, conforme o tamanho delas, maiores são os sonhos, ou piores as decepções.

Sempre faço uma analogia com o futebol, que querendo ou não está impregnado na alma brasileira. Dou como exemplo os dois times principais do Rio Grande do Sul, no atual campeonato nacional. O Inter na zona de rebaixamento, o Grêmio na beira do G4. Existe ansiedade em ambos os lados, embora eles estejam momentaneamente em polos opostos. As espectativas diferem de forma diametralmente opostas. Um pensa no G4 e no campeonato o outro em não cair. Paradigma?

Resumindo a ópera, enquanto para um, a grande expectativa é estar no G4 e possivelmente ganhar o titulo, o outro é sair de Z4 e esperar por dias melhores. Como disse, são expectativas dia metralmente opostas e que podem deixar os gremistas no final tristes e os colorados, aliviados. Não seria isto uma incongruência, se o quinto colocado sair mais chamuscado que o décimo sexto?

Mas isto apenas prova que quanto maior a espectativa, maior será o tombo.

Garanto a vocês que certos resultados me deixam desesperado, pois, as expectativas eram altas e não houve confirmação das mesmas. Queto deixar claro que expectativa não é sonho. Desculpem a aqueles que assim não pensam, outrossim para mim, a expectativa o faz sonhar com os pés no chão.  E sonho é sedimentado apenas em sonho, e o faz flutuar...

Sempre sonhei, mas nunca tirei os meus pés do chão. Sabia do que um Harad Buck, Gloria de Campeão e um Einstein seriam capazes e ai com o desenvolvimento dos mesmos em mãos especializadas, o sonho que parecia impossível para muitos, virou realidade para mim e para aqueles que acreditaram ser possível. E como dizia o Zagallo, tiveram que engoli-los, um a um e sem o auxilio de qualquer líquido.

Hard Buck foi um bom garanhão. Gloria de Campeão a meu ver não teria pedigree para ser reprodutor, embora possua um fisico soberbo e uma campanha a se respeitar e Einstein, como todo cavalo brasileiro no continente norte-americano, é simplesmente visto como um zero a esquerda. Todos três tem algo em comum. Tiveram grande parte de suas carreiras vividas no exterior, onde o controle de medicação é mais apurado que na América do Sul. E como consequência, Hard Buck deu até a um ganhador do GP. Brasil (Gr.1).

O grande veterinário Alceu Ataide, um dia me passou um trabalho seu sobre os ganhadores do Brasil, do São Paulo e dos Derbies carioca e paulista e demonstrou por A mais B, que a exceção de um vencedor, Clackson - se não me engano - os outros se transformaram em redundantes fracassos. Posso estar errado e exitam mais um ou dois, mas garanto que todos contados a dedos, estariam até na mãe esquerda do Lula. E o Alceu atribuía estes resultados a medicação, que só passou a ser bem policiada de uns anos para cá.

O excesso de corridas e a medicação, são as grandes razões ao ver deste grande profissional, do insucesso que o reprodutor nacional tem. Redattore, Romarin, o já citado Hard Buck que a meu ver foram ou são reprodutores acima da média, levaram a vantagem de viajar e exercer suas atividades, por um longo período, em pista, num turfe mais cioso sobre o controle na medicação. Um ponto positivo, para o estudo levado a efeito por Alceu Ataide.

Sempre que penso em um elemento a ser destinado para a reprodução - seja ele macho ou fêmea - tenho como base quem o treinou, aonde e como foi sua campanha em termos de desgate físico. Este último item me parece importante, principalmente em se tratando de éguas destinadas para cria. Não existe justificativa maior que resultados. Vejam entre os garanhões nacionais, quem foram seus treinadores. Grandes cavalos fracassados tendo um treinador em comum, pode ser um indicio que houve bastante ajuda artificial no sucesso do mesmo. Pode ser que não. Apenas azar. Mas não custa nada interrogar-se. 

Houve um época, na antiga Inglaterra, que éguas nem a pista chegavam para a preservação de sua potencialidade em reproduzir aquilo que seu pedigree emanava. Eu acho nem tanto ao mar, nem tando ao vento. Você pode fazer um égua correr e poupa-la de uma campanha rigida e longa. E evitar a medicação. Seria necessáriou m maior aprofundamento na questão, para uma melhor percepção de toda a questão.

Somos o pais da pyro e que se dá ao luxo de vender cavalos inéditos sem um exame prévio de constatação. O que em outras palavras, resume-se em, se você tiver o privilégio de tirar um cavalo bom, tem ainda que contar com a sorte que seu animal passe no teste e possa ir para os Estados Unidos seguir campanha e realmente ganhar dinheiro. Nós compradores teríamos que nos negar em participar de um leilão sem que um exame de todos os anismais fossem apresentado. Em Keeneland, além das radiografias, existe um lista de resultados de exames EVA, para que alguém que quiser levar a sua compra, para o pais que for, tenha este direito assegurado. E uma condição de participação no leilão. Porque não fazemos o mesmo por aqui?

Com a ajuda da ABPCCC poderíamos eleger um laboratório e todos fazendo, o custo caíria vertiginosamente. Mas os que tivessem pyro? Perguntaria o oportunista. Azar o dele. Vai correr eternamente no Brasil, o que não inviabiliza sua venda, pois, 90% do mercado aqui corre por não ter aspirações maiores. O importante é que você elimine de sua fazenda os carrapatos e tente zerar o problema. Se não houver um atitude conjunta, a coisa não só persiste, como avoluma-se.

Como se vê, o turfe brasileiro é complicado. Trata-se de um turfe onde se quer levar vantagem em tudo e que quer beneficiar mais ao vendedor, quando no mundo inteiro, procura-se ser justo, e em caso de empate que o comprador tenha as suas vantagens.