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sexta-feira, 30 de setembro de 2016

PAPO DE BOTEQUIM: UMA NO CRAVO E NOVE NO CASCO

Agua mole em pedra dura, tanto bate até que fura. O cara que disse isto pela primeira vez, deve ter sacado que os continentes foram formados, desta maneira. E os exemplos que isto funciona na raça humana, são seguidos pelos politicos. Vide Lula e agora provavelmente, Hillary.

Para mim esta frase representa perseverança. Aquele que mesmo que não tenha a força, se insistir, acaba por conseguir seu intento. Nunca fui brilhante, mas creio que de resiliente me podem chamar. É verdade que isto foi se moldando em mim, com o tempo. Já fui impulsivo e de pavio curto. Pode ser que ainda seja, para algumas coisas, mas certamente não no turfe.

No turfe a paciência é um dos fatores fundamentais. Quem quiser as coisas rapidinho, ou come cru, ou morre de indigestão. Em qualquer que seja a situação, não me parece nada agradavel... Como diria o Alvaro Magalhães, é uma no cravo e nove no casco. Mas eu creio que esta no cravo, quando acontece, lhe faz esquecer as outras nove. Diria ser esta a maior vantagem desta atividade.Todos sonham com o grande cavalo de corrida. Afinal, sonhar é bom e de graça, Mas penso que aqueles que melhor se preparam e usam de uma maior paciência, são os que atingem o cravo com uma maior assiduidade.

Venho batendo neste ponto não é de hoje, mas parece que não muitos acreditam. Se acreditam, não fazem. E se não fazem, ficam escravos de resultados esporádicos, quando estes acontecem. Como em centenas vezes já escrevi aqui, vários são os caminhos para chegar a Roma, mas dentro destes, existem aqueles que o fazem chegar mais rápido e de forma mais segura. Eu tenho os meus. Outros tem os seus.

Temho uma teoria para reprodutores. em se tratando traze-los para o Brasil. E exemplico de uma forma que pode parecer para muitos, simples demais. Não adianta trazer aqueles que com eguas de maior porte das que fazem parte do rebanho em serviço no Brasil, não conseguiram no hemisfério norte grandes resultados. E o caso de Sinndar e dos demais ganhadores do Arco, que aqui aportaram. Quando saidos de campanha receberam o que de melhoir havia no mercado, e aqui trazidos, não fizeram o que deles era esperado. A pergunta simples seria, e porque? Porque um cavalo de corrida é produto de dois elementos, e se com elementos de alta categoria ele pouco produziu, não será com elementos de menor categoria que ele irá gerar os assomos que se espera. Por isto ressalvo que quando um reprodutor não dá na Juddment e em H. H. Aga Khan, não vai dar em lugar nenhum.

A pergunta que não deixa de se calar.  Então o que trazer? Diria eu que aqueles que fracassam por serem estranhos no ninho, como os Buckpassers, Wild Agains e Caros, reprodutores estes cujas tribos não conseguem deslanchar nos centros de maior competitividade, ou aqueles que produziram em centros menores do hemisfério norte e foram capazes de chamar a atenção de centros maiores, por mostrarem uma luz no fundo do tunel com éguas que se equiparadas seriam consideradas do nível das nossas. O maior exemplo que tenho para dar do passado foi no Brasil Spend a Buck e no momento, nos Estados Unidos, Kantharos.

Qando foi levantada a possibilidade da vinda de Spend a Buck, um pseudo agente escreveu cartas a clientes que ele , Spend a Buck, seria um retrocesso à criação brasileira. Graças a Deus, por acreditar no projeto ou simplesmente se lembrar que o mesmo fora dito pela mesma pessoa em relação a St. Chad, ouvidos não foram dados à questão. E os responsáveis pela vinda, não se arrependeram, tanto que este Kentucky derby winner, em nossas terras morreu, depois de trazido por uma segunda vez.

A dois anos atrás tentei trazer Kantharos para o Brasil. Quem compartilhava de minha crensa, eram o Adolpho Smith de Vasconcelos e o Adriano Quadros. Foi impossível, pois, quando nele chegamos, a chama do classicismo já fora acesa, mesmo que de forma tênue. Invicto em três apresentações, sendo duas provas de grupo em Saratoga, e com uma mãe Southern Halo - garantia de sucesso na América do Sul - Kantharos pisa finalmente em Lexington, depois de seis gerações feitas em Ocala. De suas quatro, 11 clássicos, sendo dois ganhadores de grupo.

Agora sentindo em seus pulmões, finalmente, o ar Lexitoniano, irá cobrir por US$15,000 e reebera pela primeira vez éguas de alto calibre. Ou se não, em um numero maior de éguas mais qualificadas que as existentes em território nacional. Pensei em trazer este descendente de Storm Cat para o Brasil, pois, acredito que ele seria um must, em nossa criação, mas não senti nenhuma ressonância. 

Estariamos escravos de nomes europeus, que foram bem em pista e não tão bem fora delas, mas em centros altamente desenvolvidos? Penso que ainda que sim. Hoje com a impossibilidade criada pelo mormo, de se trazer reprodutores em sistema de shuttle para o Brasil, aquele mercado que um dia trouxe Earldom, Tumble Lark, Wild Event, Put it Back e outros reprodutores de indice médio em pista e no breeding-shed norte-americano, parece ser a única chance de redenção para a nossa criação. ou a perfeita exploração do bom cavalo nacional que em pistas do hemisfério norte, saiu-se igaulmente bem.

O desafio está lançado e como os melhores reprodutores que temos em atividade na criação nacional, estão ficando cada dia mais velhos, creio que teriamos apenas uma outra alternativa viável: ou trazemos os estranhos no ninho, ou aqueles que produziram bem com éguas de igual calibre como as nossas. caso contrário, os ganhadores do arco, já provaram sua ineficácia, mais do que uma vez, por aqui. São nove no casco e apenas uma no cravo...