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quinta-feira, 1 de setembro de 2016

PEQUENO PAPO DE BOTEQUIM: TRAGAM DE VOLTA O BACCELO

Baccelo recentemente deu aos brasileiros um alento. Ganhou nos Estados Unidos uma prova de grupo 3. Prova esta que já foi importante e de graduação 1. Não é mais. Paciência. Mas quem, por ventura, achar que seja fácil se ganhar uma prova graduada nos Estados Unidos, que venha aqui tentar.

Mas são escassos nossos sucessos atuais. Acabou-se aquela gloriosa fase de Sipon, Sandpit, Romarin, Pico Central, Riboletta e outros ganhadores aqui nos Estados Unidos de provas de graduação máxima. Será que a fonte secou?

Como se explica que o Brasil, que registrava decadas atrás tantos feitos nos niveis mais elevados de competição, e que parecia destinado em poucas gerações, competir no mesmo nível que o cavalo norte-americano e europeu em matéria de aptidões e modernidade, esteja retrocedendo a olhos vistos, até se alinhar em empobrecimento e inoperância, só conseguindo sucessos, em hipódromos de menor escalão como Monmouth Park. Houve época que Golden Gate era o paraíso para o cavalo brasileiro. Estaríamos entrando na era Monmouth Park?

Volto a repetir uma frase já escrtia, não se trata de uma pergunta retórica, mas sim de uma perplexidade justificável, de quem acompanhou e sem modestia, fez alguma parte nestas façanhas. Diante do que parece um desperdicio irresponsável, estamos caindo de conceito, no âmbito internacional.

A era PT no Brasil não me pareceu grata. Possui muitos traços inconfundíveis, mais o maior deles é o fator irreal, de estar fora deste mundo concreto que ânseia e luta por vitórias, em seu mercado cativo. E nós brasileiros e turfistas, nascemos, vivemos, nos reproduzimos e morremos vivendo desde 2003, uma milagrosa miragem, que nos afundou tanto no futebol como no turfe. As vertigens petedianas...

A visivel preferência pelo irreral imposta pelos petistas é um marco indelevel de sordidez e mesquinharia do mundo real, da vida possível. Endividar irresponsavelmente uma população, para os tecnocratas era uma questão de apenas de dar-lhe crédito fácil, sem lhes melhorar realmente o nível de suas vidas. Era dinheiro que se revertia em televisões, geladeiras e carros. E não em saúde, segurança e educação. A marola se transformou em um vagalhão e a fonte do crédito cessou ao mesmo tempo que a cobrança chegou.

O turfe ainda visto nas novelas, como um antro de perdição de dinheiro é produto desta utopia quase freudiana do populismo e que hoje acarreta trágicas consequências em todos os níveis. Apostar no ilusionismo e nas peças fantamagóricas como Dilma Rouseff e companhia em oposição frontal ao pragmatismo da vida real, foi o grande erro desta gestão fraudulenta e despótica.

Tenho receio que nosso turfe enverede nestes mesmos passos. O da cegueira geral. Uma vitória, por menor que ela seja, e tudo já está bem. Em seus devidos lugares. Desculpem, mas não é assim. Baccelo é produto de um égua, incapaz de gerar uma coisa que não corra muito. Ela seria aquela famosa famigerada, levada como exceção a regra e que aparecem em nosso universo turfístico, apenas de vez em quando. Diria mais de vez, do que de quando...

Eu o traria de volta, tão logo termisasse sua campanha. Ele pode ser um outro Redattore. Ele é um Northern Afleet, que no Brasil funcionou e que gerou um filho nos Estados Unidos, que mesmo não pretigiado, tem demonstrado ser capaz de gerar cavalos bem acima da média: Afleet Alex. Seu avô materno é nosso melhor reprodutor no momento, Wild Event e sua estrutura genética é complementada pelo maior cavalo norte-americano que a América do Sul já viu, Southern Halo e dois outros de sucesso no haras La Quebrada, Logical e Solazo. E complementando esta seqência, Claro e Timor. isto é, o que de melhor aportou na Argentina, quando a Argentina dominava o cenário sul-americano nos cavalos de corrida.

Um parênteses. Tenho certeza que os argentinos se acham melhores do que são no futebol, mas creio também que são uma nação privilegiada que aprendi a amar desde os anos 70. Nesta década, em Buenos Aires haviam mais teatros do que em Paris, e as livrarias, eram meu sonho de consumo. Densas mas sem perder seu toque de alta classe. E se isto só não bastassem, eles criaram a meia-luna com doce de leite... Mais de meia dúzia laureados como Prêmio Nobel, numa população pequena para seu território, mas livre do analfabetismo. Só erram pelo prepotêcia em achar o Maradona melhor que o Pele, e que ainda, nós brasileiros, estamos no estágio dos macacos. O que me importa é que criaram cavalos fabulosos. Fecho o parênteses 

Voltando aos trilhos, peço desculpas aos que assim não pensam, mas Quanto Carina é um fenômeno. Destes que custam a aparecer. Este ano produziu novamente o potro mais caro adquirido nas vendas do Santa Maria de Araras, que era uma pintura e vai defender as cores da Black Opal.  Ela produziu antes deste, que se chama Flight Time, cinco outros produtos, três ganhadores de grupo - sendo dois na esfera máxima - e uma dois anos já ganhadora. Desculpem-me aqueles que achem que eu possa estar exagerando em causa própria, mas Quanta Carina, é talvez uma das melhores reprodutoras existentes na recente história da criação brasileira. Trata-se de uma 16-h, com imbreeds em Northern Dancer, Nearctic, Hail to Reason e Mahmoud e duplicações nas importantes matriarcas, Almahmoud e Clovely. Uma salada de alto poder nutritivo e que funciona. Alguém poderá menosprezar este fato?

Não vivo de ilusões e elucubrações, como os delirantes amantes do PT. Nasci e tão logo consegui colocar meus pés no chão, dele não mais tirei. Exceções feitas a viagens de avião e de navio. Meço o que digo e penso no que faço. Quanto Carina é um fenômeno da natureza. Não podemos de nos dar ao luxo, de deixar esvair aquilo que ela até aqui produziu de melhor. Tragam de volta Baccelo! Antes que algum criador norte-americano descubra quem é Quanta Carina. E eles vão saber logo logo, com seu próximo produto...