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domingo, 4 de setembro de 2016

PONTO CEGO: CUSTO E BENEFICIO.


Cada dia fica mais dificil se avaliar um cavalo de corrida, quando ainda inédito. A avaliação na realidade, é um chute técnico. Você se coloca na cabeça dos outros e tenta raciocinar o que estas pessoas farão numa determinada situação. Logo, um chute, que por mais técnico que seja, não deixa de ser um exercicio de imaginação.

O preço do inédito, é seu último lance. Evidentemente que tanto agentes como fortes investidores, procuram aqueles lotes mais expressivos em termos de classicismo. Outrossim, a grande maioria evoca a importância do reprodutor. Se é Tapit, tem que valer de seis digitos para cima. E a gente sabe muito bem que existem TAPITS e existiram uma legião de outros Tapits.

Não entendo nada de obras de arte. Apenas as aprecio. Numa venda de quadros o nome do pintor chama para sim, muita do preço do quadro. Um bom Picasso vale X. Um mal Picasso vale Y. Mas com o passar do tempo e a escacez dos mesmos, o mal Picasso um dia passa a valer o preço de um bom Picasso, pois, se tornou de repente a última Coca Cola do deserto. Em cavalos de corrida, o mal Tapit, sempre será um mal Tapit, nas pistas e fora delas. Mas seu preço agiganta-se na escacez dos mesmos. E este é o cuidado que você tem que ter.

Lembro-me que quando comprei Estrela Monarchos por US$20,000 nas vendas de Setembro de Keeneland, um outro investidor brasileiro, dias antes na mesma venda, havia gasto cerca de US$450,000 em uma má Galileo. Muita gente veio me perguntar e alguns até interceder, dizendo que ela não deveria ser tão ruim assim, pois custara, quase meio milhão de dolares. Eu respondia que ela era o único Picasso daquela venda. Mas era um mal Picasso e provou isto com o passar do tempo. Já Estrela Monarchos...

Cavalo não se mede por preço e sim por que ele é capaz de fazer em pista. Evidente que você tem que colocar dinheiro antes e cobrar de seu agente depois. Esta é a real mecânica do negócio. Logo, há de haver um voto de confiança. E creio que mesmo votos de confiança, podem vir a ser revogados com o tempo, resultantes dos resultados obtidos. Infelizmente no turfe, não existe que o mercado externo chama de custo-beneficio. No turfe se não houver benefício, até o cavalo dado de torna caro e um estorvo.

Não é agradável chegar em um haras e de nada gostar. Mas isto me acontece frequentemente. Em outros casos voc~e goista quatro de 40, e mesmo assim o dono não fica feliz, esquecendo-se que nas contas - mesmo nas de dima Roussef - 10% é 10%, um percentual de classicismo, no turfe, dificil de ser alcançado.

Vou a um leilão munido de uma short list., Examino 50 produtos, que antes passaram pelo crivo do papel, e chego a conclusão que apenas 10 valem a pena. Ai entra a questão do preço e você dia após dia vê sua lista diminuindo. Até que chegar o momento e você compra. Isto não quer dizer que aquilo que você compra, foi o pior do lote final. Foi o que deu para comprar. Qualquer um do lote se serviria. Cito o caso de English Major. Adquirimos quatro lotes, para dois clientes distintos. Dentro do pacote estava English Major. Que até aqui provou ser o melhor daquela venda. Como na venda anterior do Santa Maria de Araras, adquiri Drollig, que naquela venda não só era o melhor, como em pista demonstrou o único de nível clássico até aqui.

Você pode selecionar, um quatro ou oito, e tem que ter certeza que qualquer um deles irá lhe fazer o serviço. Evidente a sorte se aporesenta no momento que quando de 10, você deixa escapar oito, entre nos dois que você adquiriu, estar o bilhete premiado.