As versões costumam ser mais interessantes que os fatos, já que enquanto o segundo trata de uma realidade, a primeira é produto da sensibilidade de quem pensa e deduz. Por isto tem muita gente que afirma que uma boa história não pode ser desmerecida pela realidade dos fatos. E eu penso que no turfe, tem mais gente enebriada pela história que dos fatos em si.
Os números são fatos, outrossim, as histórias criadas em volta dos mesmos é que dão o tempero de maior absorção. Tenho para mim, que uma das maiores frases já escritas por Shakespeare foi: "... aquele que gosta de ser adulado é digno do adulador". Que no Brasil tem uma similar, "me engana que eu gosto..."
São exatamente estes, aduladores e adulados que criam histórias ao redor dos números, desvituando a ação dos mesmos. Numeros são expressões frias de uma situação reinante. Eles podem. em alguns casos, não refletir a realidade total, mas refletem a realidade daquele momento. Funcionam de forma pontual. Basta ao analista saber em que momento e se aquele momento foi produto de uma coincidência ou anomalia.
Freud se utilizava muito de outra frase shakespeariana: "... esta conciência que faz de todos nós covardes". Eu discordo um pouco desta afirmativa, pois, em muitos casos a certeza conciênte o faz progredir bravamente na atividade que milita. A certeza lhe tráz coragem e a conciência que deva ser aquele o caminho a tomar, o fortale-se. Pelo menos é assim que penso e procuro agir.
Mesmo em se tratando de uma ciência não exata como a de criar e correr cavalos.
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