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segunda-feira, 24 de outubro de 2016

PONTO CEGO: PARA ONDE FOI NOSSA STAMINA?

Ontem vi ser disputado na Gávea o tradicional Mariano Procopio, prova para fêmeas na distância de 2,400 metros. Nossa distância clássica por excelência. Eminha cabeça passou a ser açoitada por duvidas. Sserá que a milha e meia ainda seja, nosso objetivo maior? Creio que ainda o seja, porém, pelo que se viu ontem, falta-nos certa hanilidade em consegui-lo.

Tinha interesses na carreira, e mesmo sabendo que pedigree ainda faz uma grande diferença, principalmente na terra onde alguém tem que ganhar, achei que Energia Halo, pelo que apresentou nos 2,000 metros pudesse suplantar seu pedigree, melhor direcionado a distância abrangidas com sucesso por milheiros alongados, poderia vencer. Equivoquei-me.

Foi um trem lento e um tempo final, pouco convincente. Ninguém provou ser genuinamente um elemento capaz de demonstrar classe na milha e meia. Energia Halo, vitima do trem de carreira, e da pouca sagacidade de seu jóquei em nota-lo, sucumbiu ao segundo, para uma égua que vinha de disputar uma milha na pista de areia. Creio que seja de conhecimento de todos que subir na escala staminica de um cavalo de corrida, sempre é mais fácil do que descer. Logo, o que Nova Garota fez foi meritório, embora o tempo final, demonstrou que ninguém no páreo pode ser considerado um cavalo talhado para esta distância.

Da milha aos 2,000 metros existe uma dificuldade, outrossim, dos 2,000 para a milha e meia, existe uma dificuldade muito maior. Imaginem anexar mais 400 metros depois de já ter pecorrido 2,000 metros. Tentem e verão. Ai você analisa os pedigrees das concorrentes e descobre que uma delas era filha do milheiro alongado Refuse to Bend, um filho do transmissor em distâncias clássicas Sadlers wells, numa mãe Hibernian Rhapsody, filha de uma outra Henri le Balafre, cuja mãe, uma Viziane, se chama Arumba. Fundista, encima de fundista, sobre fundista. E o que vimos? Ela ganhar, pelo simples fato, de ter sido quem parou menos.

Porque estou dizendo isto? Por sentir que estamos cada vez mais disassociando nossos pedigrees da stamina, já que o pareo corrido, deveria ser vencido por alguém capaz de estabelecer quatro segundos a menos, mesmo levando-se em consideração a existência de uma cerca movel. Se você olharem para a terceira colocada, ela chegou embolada com todas as outras incritas, o que sufere, uma outra carreira, ainda inferior em termos staminicos.

Quando você tem excesso de classe, o sprinter pode produzir ao grande elemento clássico, como acontece na Europa. Cape Cross, já provou isto, porém, há de se convir que ele era dotado de alta classe. Coisa que entre os milheiros e milheiros alongados, representados neste páreo como pais e avôs maternos das concorrentes, nunca o tiveram, no mesmo patamar de disputa.

Ainda somos escravos dos pedigrees de fundo, para conseguir o êxito na milha e meia. Umlegado de antigas importações. Haveria uma razão? Há: nossa evidente fraqueza genética. 

Vou me ater a segunda colocada, que demonstrou nos 2,000 metros, uma extraordinária supresa. Seu pai, Gloria de Campeão obteve sucesso até os 2,000 metros e seu avô materno, Choctaw Ridge, não me parece ser um transmissor de stamina. De onde então, poderia vir sua potencialidade stamina, para demonstar em 2,400 o que havia feito em 2,000m? Do céu, e que não haveria de ser...

O que me impele a deixar no ar, uma simples pergunta: para onde foi a nossa stamina? Diria que ela se foi nas gratas lembranças de um Waldmeister, de um King Salmon, de um Fort Napoleon e mais recentemente de um Clackson.

Desculpem, meus leitores e amigos, mas se você quizer ter um filho de olhos puxados, tem que casar com alguém que os tenha. Caso contrário o milagre, não se efetuara. Isto se reflete tando na velocidade, quanto na stamina. Afinal, mesmo na terra em que alguém tem que ganhar, certas regras genéticas tem que ser mantidas. O resto é conversa para inglês ver.