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HARAS RIO IGUASSU A PROCURA DA VELOCIDADE CLÁSSICA - Foto de Karol Loureiro

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STUD YELLOW RIVER - Criando para correr

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

PAPO DE BOTEQUIM: A NECESSIDADE DE SE INOVAR

Quem não gosta de cara feia, que não se olhe no espelho quando estiver de mal humor. Era o que dizia a sabia Adelina Gameiro. Pois é, não adianta reclamar se nada é feito em prol do que se quer. O turfe brasileiro vai de mal a pior. Disto não há o menor resquicio de dúvida. Não sou eu que digo. São os fatos que corroboram a tese. E porque? Por que não existe renovação.

A renovação é primordial em qualquer atividade que queira se manter em evidencia por um longo período de tempo. A mesmice não o leva a lugar algum. Ao contrário. O estagna, como se você tivesse enterrado seus pés na areia. E no caso do turfe brasileiro, eu dira que a areia a seus pés é movediça. O traga,  e o faz sentir que poucas são as chances de sobrevivência.

Mas o que todos tem que pensar, é que o turfe brasileiro embora não esteja bem, é um estado antigo. Não ontem que iniciamos a derrocada. Foram a decadas atrás. E para os mais novos, acredite se quiserem ou não, Já houve um tunel, e a gente via uma luz no fundo dele. Na verdade, nunca chegamos a sair dele. Outrpssim, embora sofresemos revezes que nos fizeram permanecer nele, havia pelo menos um ar de esperança. Pelo menos tentavamos encontrar a luz, pois, sua claridade estava lá. Podiamos ve-la. Bem no finzinho. Mas hoje a luz, desapareceu e nós vivemos no escuro.

Estive examinando a turma de cavalos que fará o leilão de liquidação do Stud TNT. Uma genética superior, em termos nacionais, que irá se dissipar entre alguns investidores. O qie aconteceu, para um haras desta grandeza desistir da continuídade de seu projeto. Afinal, está tudo lá. Os piquetes, o pessoal, as pastagens, as instalações e tudo num sistema grandioso que fizeram desta farda - que tive o privilégio de adquirir na liquidação da Calumet Farm - a espera de dias melhores. parece que no pensar de seu responsável maior, este dia está muito longe de chegar.

Não houve um abandono da atividade. Apenas um translado para outras pairagens. mas como diria a sábia Dilma Roussef, não dá para recolocar o dentifricio de volta, no tubo de onde ela saiu. A decisão foi tomada e agora é uma questão apenas de semanas.

Muita organização na apresentação dos animais e quando você vê que a qualidade fisica é produto de uma genética apurada, passa a compreender, porque o cavalo brasileiro não tem progredido. Volto a repetir, o criador brasileiro é um mágico. Com o pouco que tem, faz milagres que outros em outros países não conseguem executar. Nas faltou, em muitos casos, aquele compromisso com a melhora de seu plantel. muitos estagnaram e isto somado ao decrescimo da criação paulista, tornou a queda inevitavel

Sentado com o Rodolfo Lima, em seu haras, o Lorolu, em coisa de dez minutos, relembramos de tantos grandes cavalos brasileiros, que nos sentimos momentaneamente fora da realidade atual. Quem não nos ouvisse, acreditaria que estavamos falando de um outro planeta, Ou de uma situação apenas sonhada. Meus amigos, já criamos e corremos grandes cavalos no brasil. Alguns deles, tiveram a sorte de ser levados por seus proprietarios a atravessar nossas fronteiras e conquistaram laureis inimaginaveis. Quando poderia se supor que um filho de Impression, ganharia a prova mais bem dotada deste universo? Um de hard Buck, foi segundo na prova mais importante do cenário britânico, e um seu irmão paterno, que do breasil saiu inédito, foi domado, treinado e tornou-se vencedor das mais importantes carreiras dos Estados Unidos. Só aí citamos três fatos, em três distintos continentes. Não era para nosso turfe, já ter dado certo? É apergunta que não me deixa calar.

Então porque entramos neste buraco negro e cada vez nos tornamos mais desesoerançosos com tudo. Porque este desânimo? Porque esta desunião, Se é verdade que a união faz a força, diria, sem medo de estar exagerando, que a desunião é o inicio do fim.

O fechamento das portas, numa forma que parece definitiva, do Stud TNT, é tão desastroso para nossa atividfade quando o foi a recente do São José da Serra, e das mais antigas do São José e expeditus, do Santa Ana do Rio Grande, do Rosa do Sul, do Malurica, do Faxina, do Sideral, do Inshalla, somadas as diminuíções significativas do Mondesir e do Old Friends e o afastamento - bem recente - de grandes proprietarios como o Palura, o Alvarenga, e o Estelinha, parece até que isto possa ser o estado natural das coisas. Desculpem, mas não é. Estamos entregando nosso ouro aos bandidos, sem lutar para mante-lo. Onde está nosso Wyat Earp? Hoje se cita a Lava Jato como a razão de muito de nossas abdicações, Talvez seja, mas não creio que este seja o ponto nevraugico da situação. Descemos ao fundo do poço, com nossa prõprias pernas.

Temos que reagir. Estão pensando em reabrir o hipódromo de Bagºe. Seria o natural, pois, querendo ou não, esta cidade do rio grande do sul, se tornou o centro mais importante de criação de cavalos de corridas. porque não transformar este novo hipódromo em uma nova Keeneland? Parece delirio ou um sonho de verão? Para mim não. Vi como a cada dia lexington reagiu ao mercado que lhe foi por demais avesso no final dos anos 80, até quase o final da década seguinte. Mas ao contrário do que acontece no Brasil, foram usadas todas as armas, para ressucitar uma atividade que já foi responsável pela criação anula de quase 50,000 puro sangues. Hoje a oferta se ajustou a demanda, e neste século os preços só fizeram subir e a atividade prosperar.

Porque não se usar Bagé como uma nova Lexington? Melhorando sua infra-estrutura de hoteis, restaurantes, aeroporto e compras, a forma de se chegar lá via aérea, reabrindo um hipódromo para dois  enfim, teriamos que dinamizar a situação. Seria dificil? Claro que sim, mas me recuso a pensar que possa ser considerado impossível. Principalmente com as potências financeiras dos que lá criam.  A proximidade com Uruguai e sua zona de comercio free, aumentaria o interesse dos que lá comparecessem, Bagé atrairia o publico de cidades em entorno e até de nossos vizinhos de fronteira. Acoplarianos os meetings aos leilões. Dois um de potros e outro de reprodução. Isto traria uma benesse não só para atividade como um todo, como também e uma diminuíção de alto significado de custos para o criador. Nós iriamos aos cavalos e não o que hoje ocorre, com sua produção, que hoje é vendida na Gavea.

Numa época que até o governo federal passou a se preocupar com o gastos, porque não criar uma forma de diminuir os nossos e criar possibilidades de crescimento. Nada se muda em uma atividade sem renovação. O inovar tem que fazer parte de seu dicionário. Ou então pereceremos, sem sequer ter lutado por nossa sobrevivência.