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sábado, 12 de novembro de 2016

PAPO DE BOTEQUIM: PEDIGREE OU FISICO


Em minha estada no Rio de Janeiro, mas precisamente na Gávea, alguém me disse que preferia um mal pedigree a um mal fisico, pois, os pais de Usain Bolt não eram realezas. Certissimo. E completo que os de Nero, eram, e o imperador era baixinho, gordo e desinteressante em se tratando de situações atléticas. Moral da história um se transformou num dos maiores atletas do mundo e outro colocou fogo em Roma. Assim, poderia passar na cabeça de muitos, que meu interlocutor estivesse absolutamente certo. Mas vamos por parte, pois, não acredito que seja bem por ai.

Vocês já devem ter notado que gosto de escrever, da mesma forma que existem muitos que preferem falar e ainda outros, que adoram simplesmente ouvir. Isto é que faz o contraditório tão exuberante aos olhos de todos. Escrevo aquilo que penso e muitas vezes deixo de agradar a aqueles que pensam de forma distinta, ou simplesmente não gostam de ser contrariados. Com relação aos primeiros, acredito que possa haver um reciproco respeito, aquele principio básico do respeito ao contraditório. Outrossim, em relação aos outros, me dou o direito de não deixar passar barato.

O que vocês acham deste pensamento? As vezes você não deve agir, não deve decidir, nem pensar, deve apenas deixar que a correnteza do rio, o leve para onde ela quizer. É um pensamento chinês. O problema é que não sou chinês, e muito menos suceptivel, em minha maneira de ser, a me tornar um Maria vai com as outras.

Não é rebeldia, pois, penso que o maior legado que um analista deva possuir, é sua credibilidade. Sei que a vida é uma vastidão de perdas, e saber esquece-las, um dom maior, mas que infelizmente não o adquiri. Não consta de meu menu. Paciência. Não se iludam, abandonar a luta, aceitar a derrota e partir para outra, já o fiz em diversas oportunidades. Outrossim, só me dou ao luxo de abandonar uma luta, quando não há mais condições de se evitar a derrota. Ai é reunir os cacos, aprender com os erros cometidos e seguir em frente, na crensa que lá na frente, como na música de Roberto Carlos, tudo será diferente...

Sei que muitas vezes, pensar em algo deste jaez é uma total idiotice. Outrossim, são situações reais e que geralmente fogem a seu controle. Como um pedigree, que lhe diz algo, que na verdade, não é repetido, por aquele que o possui, na pista. A mim, isto não gera uma decepção. Gera sim algo mais chegado a uma surpresa, pois, ainda sou daqueles, que penso que um pedigree seja a base de tudo.
Tudo no turfe é produto das probabilidades. Toda vez que a sua mente lhe trás memórias de Cacique Negro, Quari Bravo, El Santarem, Riadhis, Chubasco, imediatamente você assimila que possa existir algo que cheira mal no reino da Dinamarca. Qual foi a força, que fez, estes cavalos, que tranquilamente estarão em listas dos 50 melhores nascidos no Brasil de muitos historiadores, terem a pujança que demonstraram em pista?

Eles na verdade são exceções a regra. Mas se analisarmos com retidão, seus pedigrees e de onde foram criados, constataremos que eles nas leis das probabilidades, apresentam percentuais, ínfimos. Assim sendo, não é porque respeita um Cacique Negro ou um Quari Bravo, pelo que fizeram em pista, que vai adquirir os pais e mães dos mesmos. Não se tenta se copiar exceções, e sim regras. E quem os bancar no breeding-shed, por seus fisicos e campanhas, irá dar com os burros n'água,

São números de minha cabeça. Não são números extraídos de pesquisas e com peso técnico. Mas eu penso que 95% dos grandes cavalos que vi correr tinham bons pedigrees e apenas 75% eram fisicamente incontestáveis se analisados como atletas. Logo, para os entendidos meia palavra, deveria bastar

Dou sempre como exemplo a Coolmore. Porque este grupo irlandes sempre está fazendo garanhões? Simplesmente pois quando ainda na fase de seleção, em sua lista só constaram os lotes que podem - por pedigree - se tornar reprodutores. Se você colocar a sua frente um Riadhis, aceitarão que ele pode vir a ser um grande cavalo em pista, mas nunca o iriam adquirir, pois, seu pedigree seria considerado inadequado para tornar-se um reprodutor.

Desculpem, mas acredito que não sou apenas eu que parto da escolha final, levando em conta primeiro o pedigree. Depois o fisico. Com um grande pedigree e um esmerado fisico, suas chances de chegar onde quer, se tornam maiores.