Declarações inoportunas sempre serão consideradas inoportunas. Não tenho o menor resquicio de dúvida de que o Danilo Fernandes se trata de um goleiro fenomenal. Se por ele não fosse, o Internacional já estaria atolado no brejo a várias rodadas. Mas creio que depois do jogo com o Corinthians, em que ele, Danilo Fernandes, teve uma atuação primorosa, dizer o que ele disse, me pareceu inoportuno.
Esta certo que ele vivia o calor de uma partida recém perdida e um rebaixamento que passa a ser real. E em sua declaração, que foi bem até o último parágrafo, ele no final escorregou na maionese quando disse: Tem que ser mais homem. Tem que ter mais vontade. Tem horas que a gente parece time de juvenil, E a gente esta colhendo o que a gente está plantando.
Não cabe a ele dizer isto de seus companheiros. Que a mídia escreva, tudo bem. Esta é a sua função. Não a dele. Portanto, não deveria ter tomado esta posição. Outro detalhes, que só um time juvenil precisando da vitória como o Internacional precisava, se deu ao luxo de chutar a gol, pela primeira vez, com 59 minutos de jogo, é evidente. Mas não cabe a ele, dize-lo.
O Internacional pode ter sido garfado nesta segunda-feira, como um destemperado disse, com um penalty, que só o juiz viu, é um direito do torcedor chiar. não alguém que representa o clube. No dia seguinte constitua-se de um advogado é vá contra a Federação. Todavia, o que aquele dirigente se omitiu de comentar, é que não foi ali que o saci pisou na segunda divisão. Esta foi apenas a gota de água. Houve sim, uma Cartilha de Rebaixamento seguida a risca por ele e o resto da diretoria do clube Colorado. Iniciada com as constantes trocas de Dunga, Argel, Aguirre, Falcão, Roth e agora Lisca, num periodo exíguo de tempo. Técnicos com linhas distintas de trabalho e de comando. Isto para nin se chama desespero!
Mas deixemos as queixas de ado. Ficou claro, que não existe mais a necessidade de um campeonato estadual. Vasco da Gama, Santa Cruz, Vitória e Internacional ganharam seus repectivos campeonatos, ainda este ano. E enquanto o primeiro está suando sangue, para voltar para a primeir divisão, o segundo caiu e os dois outros lutam para não preencher a última vaga existente no Z4. A pergunta que não quer se calar é a seguinte: qual a validade do campeonato estadual? Respondo: NENHUMA !
O futebol brasileiro tem que evoluir. Perdemos um tempo enorme com campeonatos estaduais e depois superpormos outros como a Libertadores, Copa do Brasil, Sulamericana e Campeonato Brasileiro para um mesmo período. E times mixtos são escalados e competições são priorizadas. Para mim está tudo errado.
É impossivel se jogar luz sobre a própria vida sem iluminar a dos outros. Foi mais ou menos isto que Simone de Bevoir uma vez escreveu. Se não foi exatamente isto, pelo menos, o sentido foi este. E para mim, para sempre o que vale é a intensão.
Vamos iluminar nosso futebol, e fazer um esforço ainda maior para iluminar nosso turfe, que está funcionando a meia luz. Em nossa atividade, a tarefa é bem mais dificil, pois a grana secou e o desanimo não é mais aparente. Está presente. É só ir a um hipódromo. Mesmo na Gávea. Praticamente o único que sobrou...
Nosso mercado interno tem que ser fortalecido, como o é da Argentina e do Chile. O Brasil, é um dos poucos países que criam cavalos no mundo, que é capaz de produzir elementos fisicamente exemplares. Falta-mos genética, porém, em termos de motfologia não devemos nada a ninguém. Ou melhor se devemos, devemos pouco. O Brasil, é o unico pais que se compra barato em quinze vezes sem juros. Treina-se bem e barato e quando se ganha um prova de graduação máxima, o produto em questão vale seis médios digitos no mercado internacional. Logo, é um bom negócio quando você acerta este alvo. Dificil? Evidentemente que sim, mas escolher oito elementos, e dois serem premiados, não me soa como impossºvel. Eu mesmo estou nesta proporção.
Exemplos? Gloria de Campeão, custou US$20,000 e vocês já constataram quanto ganhou em prênios? Ele não é o únicio. Quanto custou Pico Central. Talvez US5,000 em quinze vezes? E Much Better por US$3,000? Quanto custou criar Siphon, Sandpit e outros? Não creio que muito. Logo, o que se tem que ter em mente, é usar o Brasil como um centro de treinamento. Comprar aquilo que acredita, provar o seu ponto e na hora exata pegar a melhor proposta. Tem que se ter olho? Tem. Mas apenas aos cegos este alvo não será acertado.
Tem que se saber o que está fazendo, tem que ter foco e acima de tudo, uma equipe que não comenta erros, da seleção ao winners circle.
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