SE VOCÊ NÃO GOSTA DE TURFE, PROCURE OUTRO BLOG. A IDÉIA AQUI NÃO É A DE SE LAVAR A ROUPA SUJA E FAZER POLITICA TURFISTICA. A IDÉIA AQUI É DE SE DISCUTIR TEORIAS QUE POSSAM MELHORAR A CRIAÇÃO E O DESEMPENHO DO CAVALO DE CORRIDA. ESTAMOS ABERTOS AS CRITICAS E AS TEORIAS QUE QUALQUER UM POSSA TER. ENTRE EM NOSSA AERONAVE, APERTEM OS CINTOS E VISITEM CONOSCO, O INCRIVEL MUNDO DO CAVALO DE CORRIDA, ONDE QUERENDO OU NÃO, TUDO É PRETO NO BRANCO!
quarta-feira, 19 de abril de 2017
PONTO CEGO: O MISTÉRIO DE CIDADE JARDIM
... o Brasil era um elefante bebado, sem memória, Outro dia publiquei esta frase, que saiu dos lábios de Paula Francis, naquele que foi meu único encontro pessoal, que com ele tive. Pois bem, Cidade Jardim, nestes últimos anos, me pareceu ter esta mesma imagem, Algo monumental levado ao desleixo. Ou como diria o nobre colunist, que várias vezs tomou uso desta frase, reduzido a pó de traque!
Vejo que a nova diretoria empossada tomou como primeira medida, criar uma nova tabela de premiações, que se equipare a da Gávea e de quebra, uma expectativa de recebimentos não só de taças, mas igualmente de cheques. Acho que esta era a medida inicial a se tomar e creio que a segunda será a de diminuir custos, não com a qualidade do espetáculo em si, mas sim, com o excesso de empreguismo ora vigente.
Gerir Cidade Jardim, é caro, como é caro qualquer institucional governamental, pois, se transformou num cabide de empregos. O marido da cozinheira, o filho do porteiro, a prima do motorista que além de tudo é jeitosinha... e assim por diante. Sanear dividas tem seu inicio na redução de despesas, a começar com as desnecessárias. E sei que no nobre hipódromo paulista, estas são enormes, para não dizer, monumentais. tem mais empregado do que turfista...
A grande vantagem de uma vitória da oposição, em qualquer pleito, é que os cadaveres são exumados e trazidos a tona. Espero apenas, que isto seja o que aconteça em Cidade Jardim, pois, o publico brasileiro de uns tempos para cá, exige transparência. Chega de lixo, para baixo do tapete, Chega de jeitinho brasileiro, somos um pais em decadência moral e financeira, pois, relevamos muitos erros e mais do que isto, gente errada, que com o tempo volta, pois, todo excremento, independente do tamanho e peso, boia. Um dia volta a praia.
Quem diria que Collor voltaria e como senador da republica? E ainda por cima ajudou a criar Renan Calheios... Acho que não se precisava ser Nostradamus, apenas um colunista inteligente que conhece superficialmente o Brasil, para saber que isto viria acontecer. E ele voltou e novamente está embrenhado em acusações de falcatruas. Um dia poderá isto acontecer com Lula, Dirceu, Dilma e com certas presidências de nosso combalido mercado. Logo, não gostaria que voltasse a acontecer o mesmo em Cidade Jardim, pois, já sou velho demais, para vender pizzas, ou ficar atrás de um balcão do McDonalds.
Quem não serviu uma vez, dificilmente servirá em outra oportunidade. Segunda chance? No brasil, normalmente não funciona. Sei que existem exceções, mas existem tantas regras, para que se valer de uma possível exceção. Sei que está na Biblia, mas confesso que nunca ví ninguém dar a outra face para bater. Há de haver uma reação natural. Não é revanchismo, mas sim não criar uma possibilidade de dar sopa para o azar.
Gostei do primeiro passo dado, pela nova diretoria, em Cidade Jardim, como tenho admirado numa escala maior, outros passos de seu novo prefeito. Sou carioca, mas sempre admirei a força de São Paulo, que no meu tempo de jovem, não passava de uma grande provincia, mas que num piscar de olhos se transformou numa mega metropole. Por que não tentarmos o mesmo em Cidade Jardim?