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Quem acompanha meu trabalho, sabe da admiração que tenho pelo segmento materno 13-c, via Myrtlewood, em especial Gold Digger e sua mãe Sequence. Ambas já foram focalizadas aqui mesmo, tendo em vista que a duplicação nas mesmas, está se tornando um must, dentro do quadro geral que mantenho atualizado, dia após dia. Mas há de se convir, que uma duplicação em Gold Digger, evoca imediatamente uma idéia, de melhor aproveitamento na curta e no dirt. E a dúvida que veio instantaneamente em minha mente foi a seguinte: A duplicação a conceituava a ser a competidora de maior poder genético presente, embora quem olhasse sem atenção o pedigree, veria tratar-se de uma filha de Approve - uma elemento veloz e precoce e filho do sprinter Oasis Dream - em mãe Mister Bayles - um milheiro ganhador dos 2,000 Guineas. Resumindo, dois elementos de grama e mais versados a não correr acima da milha, o que somado a uma duplicação em algo que sucitava a velocidade e o dirt, me pareceu ilógico. Duvida cruel!
O quebra cabeça se tornou ainda mais intrigante em minha cabeça e foi desvendado a seguir com sua indiscutivel vitória. Pois é, aquela que trazia a duplicação em Gold Digger venceu a carreira, mesmo num, cruzamento, aparentemente direcionado, tão somente a precocidade e a velocidade. Seu nome, Evo Campo.
O que se tira desta experiência? Que a potencialidade genética de uma duplicação, numa reprodutora do quilate da mãe de Mr. Prospector, é possivelmente a gasolina desta potencialidade e que mesmo contrariando aquilo que parece ser a sua tendência, se cristaliza em sucesso. E sucesso é o que todos nos queremos, ou estarei errado?
Há para quem não acompanhou, o Flamengo ganhou.
