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segunda-feira, 1 de maio de 2017

PAPO DE BOTEQUIM: O ESNOBISMO DO TURFE

O turfe, as vezes, é excessivamente critico. Diria até que esnobe. Afinal a essência de seu inicio estava calcado na nobresa de seus proprietários. Mas things change, como diriam os norte-americanos. Eu mesmo fui me policiando, pois, a idade tem algumas suas vantagens, e uma das poucas é o amadurecimento, que lhe abre os olhos para o fato que nem tudo que reluz, é ouro. Esta era uma frase constante nas observações sábias de vó Adelina, a rainha do ceticismo na familia Gameiro.

O ouvido do turfista é por demais emprenhado, principalmente por aqueles que falam muito, agem pouco, mas tem tempo para treinar proprietários. Aliás, em um mercado altamente competitivo, principalmente no brasil, onde existe uma flagrante falta de proprietários uma das coisas que a gente mais escuta é aquele famoso refrão; este cara não sabe nada! Pode até ser que naquele exato momento o citado nada saiba, mas quem disse que ele não pode aprender? Quem não garante que com a melhoria das ferramentas, alguém não possa se transformar? E ainda mais, que não me parece ser aquele que tem mais virtudes, o que sempre consegue os melhores resultados e domina a situação. Vou contar uma historinha.

Wiston Spencer Churchill, esta em minha galeria dos grandes gênios da humanidade, com uma vantagem; como Einstein ele era dotado de um extremo bom humor. O bom humor, por si só, já é um sinal de inteligência... Suas tiradas sarcásticas, entraram para a história da humanidade. Dizem os que estavam presentes, que um dia o general McCarthy no alto de sua vaidade, exclamou para um grupo de amigos: não bebo, não fumo, não prevarico e talvez por isto tenha derrotado Rommel! Ao que Winston Churchill retrucou: Eu bebo, fumo e prevarico e sou o chefe dele.

Nem sempre o mais preparado, deve chefiar uma projeto. Para isto existe uma coisa chamada CEO que se bom, sabe como equilibrar os egos a sua volta. O chamdo diferenciado, deve ser parte importante de um projeto. pode até chefia-lo, mas nunca aquele que deverá tomar as decisões finais. Porque digo isto? Porque dentro das acusações que constantemente recebo, a última a que fui taxado, versava sobre a possibilidade de eu ser contra as éguas ganhadores de grupo. Uma verdadeira patacada!

Eu sou contra as éguas de genética duvidosa, sejam elas ganhadoras de grupo ou não. E sinto afirmar, que existem, principalmente em paises da América do Sul - em especial Brasil, Uruguai e Peru - muitas ganhadoras de grupo, de genética mais do que duvidosa. E porque? Pelo simples fato que em muitas oportunidades somos aqueles paises em que alguém tem que ganhar. Isto não é uma opinião. Acredito ser um fato, embora concorde, que sempre existirão divergências sobre o mesmo.

Considero o fato que as coisas são o que são. Nõ é necessário doura-las. Voltando a Winton Churchill, ele bebado em um jantar foi repreendido pela senhora a seu lado, que o chamou de bebado. Sem perder a linha ele respondeu: com certeza estou bebado, mas amanha acordarei sóbrio. E a senhora que é feia, e que amanhã acordará mais feia ainda?

Volto a repetir, as coisas são o que são. Não adianta você querer explicar aquilo que não tem explicação. Evidente que uma grande égua de campanha clássica que tenha genética superior, levará vantagem no breeding-shed, a começar pelo reprodutor que a cobrirá, pois, certamente ela será aceita por Galileo, Frankel, Tapit e companhia. Outras de igual genética, mas nem tão boas em pista, não. terão que se contentar com um segundo time de reprodutores. mas se você não tem posses para ter em seu plantel as éguas clássicas, das duas uma: ou compra um barco, ou tenta fazer uma potranca clássica - comprando ou produzindo - para depois leva-la a reprodução.

E como se faz isto? Valendo-se principalmente a sua imaginação e tendo como base de apoio, seu conhecimento e experiência. E são aí que as duplicações podem lhe ajudar, aumentando as chances de sucesso. Eu disse aumentando, não necessáriamente garantindo. Deu para entender, ou será preciso desenhar seu Mauro?

A pergunta que sempre me fiz, é se uma égua é classica você precisa de artificios para garantir a sua boa participação no breeding-shed, ou simplesmente se escolhe para a mesma um grande reprodutor? esta é a tese de quem com o bom, com o bom, sempre haverá de ser criado o melhor. Eu discordo. Somaria os artificios.

Abaliso meus comentários em observações e análise de resultados. Não apenas nos números. Até ontem oje, foram disputadas no mundo, não menos de 530 provas de grupo, Quantos vieram a ser vencidas por elementos filhos de ganhadoras de grupo?

31 destas vitórias foram obtidas por filhos de mães ganhadoras de grupo 1. 11, por filhos de mães ganhadoras de grupo 2 e 18 por filhos de mães ganhadoras de grupo 3. esta amostragem de 60 elementos, determina que mais de 11% apenas prova a importância da ganhadora de grupo no cenário criatório mundial. Outrossim, há de se notar, que existem ainda aquelas que quase chegaram lá, colocando-se na segunda e terceira posições. Estas perfazem um total de apenas 24. O que em outras palavras, que qualidade tem o seu diferencial.

Mas enfim, o percentual de quase 16% na participação entre os vencedores de provas de grupo, da chamadas éguas clássicas, me parece bom. Agora resta a saber, quantas delas poderiam ser consideradas de genética duvidosa. Sei que isto recai em gosto e opiniões pessoais. Eu tenho a minha, é para tal afirmo que das 84, apenas 12 poderiam ser consideradas de genética duvidosa. Isto é o percentual de acerto cai de forma significativa.

O que se conclui disto, que o meritório genético, é superior ao meritório atlético, e que se nesta caçada lhe faltar o cachorro, não leve o totó da vizinha, pois, suas chances de voltar para casa com a caça, é muito pequena, e as chances de perder o totó da vizinha, enormes...E o marido dela pode ser bravo e gostar mais do totó do que da dona do mesmo...

A que conclusão imediata se chega? Que se o pedigree é geneticamente sólido, a campanha excelente em pista, e o fisico lhe agrada, é apenas uma questão de slado bancário e vontade de te-las. Mas quando não se tem o dinheiro para tal, a apenas vencedora, com campanha reduzida, mas genéticamente sólida, se tiver o fisico que você exige, passa a ser uma grande opção.

Não tenho quantificado o número de ganhadores de grupo, filhos de éguas que considero genéticamente sólidas. Posso apenas afiançar que mais de 86% dos ganhadores de grupo até aqui, desta temporada, tem pelo menos uma duplicação em seu pedigree. Não preciso explicar o que isto significa. Ou tenho, seu Mauro?????