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sábado, 27 de maio de 2017

PAPO DE BOTEQUIM: O LIMITE DO ERRO.


Nasci no Brasil. O que para mim, é o mesmo que se tivesse nascido na Argentina ou em El Salvador. Um acidente geográfico. Assim como familia você não escolhe, país de nascimento muito menos ainda. Mas quando a gente vê que nasceu no pais de Chitãozinho e Xororó e passa  ter sua vida profissional no de Frank Sinatra, dúvidas vem direto a sua cabeça. Ai você descobre extasiado que seus compatriotas fazem de um bombeiro mecânico, gestor de uma nação e aceitam um poste, escolhido por ele, para esquentar seu trono, estas dúvidas cristalizam-se, mas a dúvida permanece. Cada vez mais intesa, e cada dia maior. E você pensa, no Brasil, tem Flamengo, Salgueiro, Ipanema e outras coisas que fazem diferença. Mas ai aparece aquilo que para mim se constitui no cutelo final. 7% das medalhas de nossa olimpiada, estão oxidadas. Nem medalhas somos capazes de fazer? Raul, que país é este?

Quando abracei a carreira de bloodstock agent, em detrimento da arquitetura o fiz por acreditar en algo. Todos nós acreditamos em algo. mesmo os discrentes. Qual é a origem do mundo? Uma molecula, um macaco, um imagem feita de barro a imagem de quem a criou? Você tem até o direito de acreditar nas duas primeiras opções e então eu pergunto: quem inventou a molecula ou o macaco? Um ato de combustão natural? Por isto mesmo ciente que nossa genética era inferior, abracei-me a causa e quando a coisa tomou formato, vim para um centro mais desenvolvido, quando então pude aquilatar que a diferença que eu imaginava era ainda maior. E nem por isto, deixei de acreditar. Passei apenas a ter mais cuidado.

Sempre baseei-me que nem todo atleta olimpico, tráz a genética perfeita, mas isto de maneira alguma, minimiza suas chances. Balzac deixou claro uma vez que toda fortuna tem como origem um crime. Os reis da inglaterra, são produto de um cometido no século XII ou XIII, Não tenho mais a certeza, da exata data mas não do crime. E hoje dona Elizabeth e sua familia, vendem uma imagem de ternura e de respeitabilidade. Por isto o que vou relatar, não é uma critica. E sim, uma simples constatação.

Cada reprodutor que para o Brasil é trazido, gera uma curiosidade geral. E quando um, em idade avançada e resultados anteriores pifios passa a ser o centro da atenção, imediatamente me vem à  cabeça aquela pergunta: Raul que país é este?

O fato de Spend a Buck ter se dado bem no Brasil, depois uma desastrosa participação nos Estados Unidos, mesmo pertencendo a das mais importantes fazendas de Kentucky, evoca a idéias a muitos, que Pero Vaz de Caminha, era um seguidor de Nostradamus: aqui tudo que se planta dá! Mas seria assim?

O turfe brasileiro, é ainda um pais onde alguém tem que ganhar. Nunca neguei isto. E quando um Ghadeer ou um Wild Event pinta no pedaço, simplesmente domina a situação. Mas nem todos são dotados desta capacidade. Spend a Buck, era um cavalo que não apenas ganhou o Kentucky Derby. Era um dos maiores cavalos já corridos nos Estados Unidos e como todo Buckpasser, só conseguiu sucesso reprodutivo, no hemisfério sul, mais precisamente, na América do Sul. E eu pergunto,  com a maior pureza d'alma, o que os filhos de Spend a Buck, Roi Normand ou mesmo Itajara, exportados para os Estados Unidos, fizeram? Eu diria que muito. E o que estes cavalos tinham em comum? Extremo sucesso em pista. Roi Normand menos, Spend a Buck e Itajara não há o que se discutir. Só aplaudir.

Portanto, existe um regra. E dentro desta regra, pouquíssimas exceções. Porque jogar sempre nelas a espera de um novo milagre?  O fato de um dia de sorte alguém tenha achado sua carreira, seja por mérito ou talvez prla fraqueza da opisição, não justifica sua crensa. Delphin Neto e seu milagre brasileiro, vejam aonde nos levou. A que custo chegamos no governo Lula a parecer ser a sexta ou setima economia do planeta?

Vou contar uma história. Um dia uma paraco de um cidade argentina cercana a um rio se viu em meio à uma enchente. o governo mandou uma embarcação e recolheu 80% da população que aceitou abandonar as suas casas e passando pelo paroco, que já tinha água até o peito, o chefe da expedição de salvamento alertou: padre venha conosco pois a água está subindo E o paroco respondeu: aqui é minha casa, o senhor há de me salvar.

Passaram-se dois dias e água subira bastante e os 20% restante da população já não mais resistente, aceitou a barca. menos o paroco que já tinha a água quase no pescoço. O chefe da expedição de salvamento alertou: padre venha conosco pois a água está subindo. E o paroco respondeu: aqui é minha casa, o senhor há de me salvar.

Mais um dia e a barca foi mandada de volta para trazer o paroco
que estava pendurado no telhado da igreja abraçado a cruz. O chefe da expedição de salvamento alertou: padre venha conosco pois a água está subindo. E o paroco respondeu: aqui é minha casa, o senhor há de me salvar. 

Passadas 24 horas a barca voltou e já não havia mais cidade, nem igreja e muito meno o paroco. Pois bem, o paraco ao se apresentar a São Pedro tinha o cenho apreensivo, o que fez São pedro perguntar: O que está acontecendo Miguel?  E o paroco respondeu: eu acreditei no Senhor e ele me deixou afogar... Antes que terminasse sua sentença, São pedro deixou as coisas claras: Você é um mal agradecido. Te mandamos a barca três vezes e você se negou a abandonar a cidade. O que querias, um milagre?

Este foi meu terceiro aviso. Já chegamos a nosso limite de erro.