O futebol carioca hoje conta com quatro grandes times: Flamengo, Fluminense, Botafogo e Vasco e nenhum time do interior, até hoje ousou vencer um campeonato. Lembro aos mavegantes que Bangu é bairro, não interior... O outro estado em que isto acontece, é Pernambuco, porém, pode ter este ano o Sagueiro como campeão. Vi na televisão, que os maiores goleadores da história do campeonato brasileiro eram provenientes de times cariocas: Roberto Dinamite, Romario, Edmundo, Zico e Tulio Maravilha, precisamente nesta ordem. O que reforça a idéia que em cada estado do Norte e Nordeste, o torcedor tem dois times: Um nacional e um carioca. Isto não é bairrismo. Isto é um fato que tem que ser aceito, como o também acontecido no turfe, onde o turfe carioca tem mais tradição que o paulista. Mais tradição, pelo Rio de Janeiro ter sido distrito federal e porque as grandes familias brasileiras abraçaram, em seu inicio, com mais veemência, o turfe carioca. Os Paula Machados, os Peixotos de Castro, os Grimaldi Seabras, os Rocha Farias e assim por diante.
Sou antigo e nos anos 70, embora o Rio de Janeiro não fosse mais capital, era um metropole. Centro das artes. Coversão de poder e aristocracia. As mais bonitas mulheres e as mentes mais prodigiosas no Rio aportavam e permaneciam. São Paulo não passava de uma vila. As coisas mudaram, e São Paulo é hoje a grande metropole da América do Sul e o Rio de Janeiro apenas um lindo balneário e com sérios problemas de sobrevivência. E no turfe, durante um breve período, Cidade Jardim esteve no mesmo patamar que a Gávea - esta infestada de jogo paralelo - e arriscaria a afimar que pelo menos por uma década esteve em melhor posição. Outrossim, erros constantes de gestões, fez o turfe paulista cair e o do Rio de Janeiro se manter. Até quando nos manteremos conforme as vertentes da maré? Até quando Cidade Jarim suportará os desmandos existentes. Espero que com esta última mudança, as coisas voltem ao eixo.
Não consigo compreender como o turfe paulista perdeu sua importância dentro do seio de sua população. Perdeu-se no turfe carioca também, mas em um número menos significativo. Outro dia festejaram os 100 anos de um turfista carioca. Isto é memoravel. Mas até quando poderemos sobreviver, seja na Gávea ou em Cidade Jardim, sem uma renovação? Quantos de nós chegaram lúcidos aos 100 anos de idade? O que está sendo feito para atrair os jovens? Não me venham com aquela desculpa da internet, que não cola mais. Ou será que a mesma não existe nos Estados Unidos ou no Japão? Olha, nos dias de hoje, tem mais gente em um torneio de surf do que em nossos hipódromos em dias de suas grandes festas. Isto não me parece normal. Temos que reagir, ou cruzar os braços e ver a coisa escorrer pelo ralo.
Apresento no blog, uma propaganda feita sobre o hipódromo de Lingfield, que sobrevive bem, mesmo tendo a concorrência de Ascot, Newmarket, York e Goodwood. Publiquei no Ninho do Albatroz se não me engano para terça feira, Nçao deixem de ver, pois, é isto que deveriamos fazer com Gavea e Cidade Jardim. Simples, curta, objetiva e acima de tudo charmosa
Como todo muito que se preocupa, tenho algumas idéias. Se elas poderão funcionar ou não é outro problema. Não sou diretor e nem me candiditei para tal. Logo, a obrigação, não está em minhas mãos. O certo, que até uma criança de seis anos tem que admitir, é que temos que profissionalizar esta atividade, Colocar nas posições chaves, profissionais remunerados. E cobrar deles, resultados. Hoje tem gente contratada que nada faz pelo turfe. Só recebem. Estes tem que ser afastados. Cidade Jardim, mais parecia o Congresso Nacional. Seria necessºario partimos para uma Lava Jato?
NÃO ACREDITO QUE PEDRAS
DEVAM SER ATIRADAS.
O MOMENTO É DE UNIÃO
NÃO DE UMA SANTA IQUISIÇÃO
Pelo simples fato, de mão gostar de atirar pedras, ainda mais que da maneira como as coisas estão indo, inão haverão pedras suficientes para serem atiradas.