Ontem escrevi sobre algo que considero craque, um modo de ver diferente da grande maioria, que me parece ser mais condescendente com o que vê ou torce. Eu também vejo, e como qualquer outro torço. Mas você tem que separar as coisas, pois, do equilibrio de suas idéias, sairá a solução daquilo que para muitos é problema, e você cre piamente que pode vir a ser a solução.
E soluções nem sempre são compreenssiveis à aqueles que penasam e agem de forma distinta. Quem está certo? Quem está errado? Ninguém. São apenas visões distintas,
Sei igualmente que depois de uma alucinação de fazer após a sua estréia, Frankel um possivel futuro Ribot e a coisa verdadeiramente não só aconteceu como suplantou a todas expectativas, a melhor solução, é não falar mais nada. Ficar de bico calado e lembrar sempre aos criticos, que Frankel, ficou invicto como Ribot e atingiu um Timeform, superior ao mesmo. Logo, é descançar nos louros, pois, outro strike como este, é impossivel. Seria como ganhar sozinho a megasena acumulada, pela segunda vez...
Mas o que para muitos pode parecer um risco, para mim também o é, porém, minimizado por algo que sempre defendo em meus artigos: conhecimento e imaginação. Você se acredita que os tem, deve usar seus instintos e manter seu bom senso intacto âs tentações que sempre haverão de existir.
Nesta turma de jovens potrancas, a duas delas sou ligado profissionalmente: Jolie Mabi e Fronteira Around: elas estão ali disputando a supremacia da geração e acho que qualqier uma das duas pode virar a mesa a seu favor a qualquer momento. Outrossim, a potranca que nesta temporada mais me impressionou quando estreou foi outra do Figueira do Lago, que esteve entre os três elementos que mais me chamaram a atenção quando ainda jovens yearlings, no haras. Seu nome, Juju Popular.
Ela nunca deixou de ser Juju, e mais do que isto, sempre popular, mesmo sendo uma filha de Al Arab, que já teve sua defesa aqui feita por mim. Como é de dominio publico sou o maior defensor da genética, porém, igualmente tenho plena certeza, que existem ovelhas negras em todas as familias nobres. De Nero ao kaiser alemão. E infelizmente, ou por falta de dinheiro ou mesmo de conhecimento e imaginação, o número de ovelhas negras aqui aportadas nestes últimos anos, é estarrecedor. Viramos um depósito de lixo. E ai, en casos como estes, é que prefiro o similar nacional, que pode perder em genética, mas sobra em fisico e aptidão atlética.
O que quero dizer é que não basta ser nacional. Tem que ter provado em pista ser superior ao coetaneo de além fronteiras e ter um fisico, que sobre léguas, dentro de seus - como selecionador - conceitos estéticos. Sou arquiteto e entendo de proporções e harmonia. Somando-se com isto observações, que com o tempo se tornam conhecimento, sobre formação óssea e muscular e afirmo que Al Arab, é um dos melhores elementos que já tive o prazer de colocar meus olhos. O vi pela primeira vez ainda yearling no haras e alertei tanto a Biba como o Alvaro, que estamos a frente de algo especial e que transcendia, todos os seus companheiros de geração. Qualquer dúvida, perguntem a eles. Al Arab mostrou em pista ser um cavalo dotado de qualidades, vencendo no Brasil e nos Emirados Arabes, provas importantes. E mesmo com parcas chances númericas em seu book de éguas, certamente vai demonstrar sua capacidade.
Juju Popular, vai enfrentar o que de melhor temos nesta geração e algo me diz, que não vai decepcionar. Minha torcida pode estar até direcionada a duas outras adversarias, já aqui citadas, para qual tenho obrigações profissionais, - e merecem estar ali - mas o bom senso diz, que talvez seja Juju, algo a se temer.
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