Não quero discutir o sexo dos anjos, pois, não sei sequer que existam anjos, o que dirá discutir seu sexo. Porém quando alguém quer discutir sobre a validade dos imbreeds eu, simplesmente, passo. Acho melhor para todos os lados. E sabem porque? Você se lembram daquela estatística do Jo Soares sobre os chineses? Que de cada habitante da terra pelo menos um é chines, em todos os lugares do mundo, menos na China, onde os seis serão chineses. Para mim, imbreeds são como chineses. Brotam de qualquer lugar.
Hoje de dez ganhadores de grupo pelo menos oito possuem uma duplicação em seus pedigrees. Isto não é de maneira alguma uma opinião. É apenas um fato. Já demonstramos, em mais de uma vez, em números, o valor das duplicações sejam elas com chefes de raça ou com matriarcas e até em se tratando daquilo que chamo de saladas. Logo, é acreditar ou partir para aquela baboseira de pedigrees imaculados e evidentemente que para isto, abrir mão de cavalos como Northern Dancer e Mr. Prospector.
As combinações de imbreeds ajudam. Quando há dez anos atrás afirmei que a combinação de imbreeds entre os dois mais importantes chefes de raça, poderia ser um must. Houve gente que duvidou. Aliás, nã existe mercado mais desconfiado que o de cavalos de corrida. Tudo que é inovação, imediatamente se torna suspeito. Somos o mercado que se joga tento em vista um handicap das corridas anteriores e escolhemps nossas coberturas tendo em vista a performance dos pais. Logo, ainda existem uns poucos que duvidam.
Não é simples se formar o Doublé Magico e mesmo assim com quatro meses completos de temporada, já são 48 vencedores a tê-los no pedigree. Com 568 corridas de grupo disputadas até esta quinta feira passada, fica estabelecido um percentual de quase 8,5%. Para quem não possa estar informado, este percentual é astronomico!
Não quero ser alarmista, mas enquanto a Argentina e o Chile, cada vez melhor importam, nós estamos nos valendo de reprodutores de avançadas idades e qualidades discutiveis. Assim sendo, devemos nos reforçar com alternativas que reforcem nossa genética. Dá trabalho? Evidentemente que sim. Sou daqueles que acreditam que se você acredita em um reprodutor, tem que cerca-lo com éguas que o completem. Não apenas aquele que ganhou uma prova de grupo, ou tem o nome de sua neta.
Você como criador avulso, deve adquirir uma égua que em sua opinião irá funcionar bem com aquele determinado reprodutor e cobri-la pelo menos em três oportunidades. Não transformar seu ideal, naquele gosto pessoal, pois, viu correr e ganhar, este ou aquele Grande Prêmio. Para o dono do reprodutor, estabiliza.se o mesmo processo, só que em série,.
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