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quarta-feira, 19 de julho de 2017

PAPO DE BOTEQUIM: A INIBIÇÃO PSICOLÓGICA


Quem sou eu? Resposta honesta: Não sei bem... 

Acredito que poucas pessoas saibam, quem realmente são. E se isto não fosse verdade, os psicologos e psiquiatras, estariam à mingua. O que sabemos que não é verdade. Ele brotam aos montões.

Porque entrei neste assunto? Um leitor fez esta pergunta por não entender certas colocações por mim expostas em relação a politica em nossos hipódromos. Confesso, que inicialmente não entendi o porque da pergunta, mas depois de "gogglar" de quem se tratava, descobri que o citado leitor tinha serias ligações com a antiga diretoria do Jockey Club de São Paulo e desgostava sobremaneira de um cliente por quem tenho apreço. Vamos por partes.

Já escrevi aqui, que quando era pequeno, fui diagnostocado como sentimentalmente retardado, reagi e tive predileções de ser astronauta, bombeiro, marido da Marilyn Monroe, e outras coisas, que já até me esqueci. Cresci e cursei do primeiro primário ao terceiro colegial - um total de 12 anos - em uma instituíção jesuita e imediatamente senti que nada tinha a ver com um monge beneditino, todavia, muito menos iria ser um deliquente juvenil. Lia, usava minha motocicleta, ia a praia e levava a minha vidinha. Nada de anormal, para um menino e jovem, de classe média, morador de Ipanema.

Aos 19 entrei numa faculdade, aos 25 formei-me, jogava tennis - que garantiu minha bolsa na faculdade - e praticava jujitsu. Aos 18 anos participei de um sindicato adquirindo meu primeiro cavalo de corrida, e o turfe desde ai me pegou de jeito. Trabalhei para consultorias e me casei aos 28 anos de idade. Duas coisas não mudaram em minha vida: a esposa e o turfe. O resto teve seu prazo de validade.

Em 1987, mudei-me para os Estados Unidos, que não é uma tarefa simples, principalmente sem patrocinio e num estado, como Kentucky, onde até hoje se tem serias duvidas geográficas a respeito do Brasil. Muitos pensam ser na África. Mudar sempre é dificil, seja de Ipanema para São Conrado, imaginem do Rio de Janeiro para Lexington... Mas eu queria ver, e não apenas ler o que se passava no centro da industria mundial. E assim as vendas de Keeneland passaram a ser uma realidade, e Saratoga e Belmont Park, não eram mais fotogafias nas páginas da Blood-horse.  Acordava e depois do café da minha ia ver Secretariat, Seattle Slew e congeneres. Era a vida que tinha pedido a Deus. Lexington foi o meu Phd. Meu doutorado.

E neste interim, ajudei meus proprietarios a ganhar ou se colocar nas mais importantes provas dentro e fora de nossas fronteiras. Quem quizer, mando a lista. Logo me sinto no direito de afirmar que dentro de minhas responsabilidades, me saí melhor que a antiga diretoria de Cidade Jardim, nas delas. Mas aceito que poderão haver controversias...

Se alguém encontrar lógica e coerência no que apresentei, como resumo de uma vida, que me escreva, pois, serei eternamente grato pela luz dada. Não tenho certeza de muitas coisas, porém, das poucas realidades que não tenho dúvidas, é que o Jockey Club de São Paulo, não teve uma grande gestão, anterior a que hoje o dirige.

Um cliente, amigo e de vez em quando conselheiro, me perguntou nesta última viagem que fiz, porque eu não voltava ao Brasil e eu respondi que não acreditava estar mais psicológicamente preparado para enfrentar a violência, o descrédito e a desorganização do Rio de Janeiro. Afinal nas terras de Cabral - a do Sergio não a do Pedro - você tem que tem muito jogo de cintura e principalmente não dexar aparente, seu celular e muito menos seu relógio. Então, como consultaria as horas? 

Aos 67 anos, você está fisicamente inferior aos 30, porém muito mais psicológicamente exigente. E talvez tenha sido este meu nivel de exigência, que tenha sucitado no leitor que perguntou quem eu era, a ira de "não compreender o bem que a antiga gestão de Cidade Jardim, estava tentando fazer pelo turfe". Desculpe, mas não compreendi mesmo!

Eu acho que o inferno está cheio de bem intencionados, mas que de uma forma ou de outra, não deram certo naquilo que se propuzeram a fazer. Não é meu problema, as veredas que escolheram. Porém, quando a queda de um hipódromo afeta diretamente meu trabalho, isto passa a se constituir num problema para minha mente.

Portanto, aqui descrevi minha vida de forma sucinta. Não sei o que eu sou. Outrossim, sei que parte do descredito que hoje Cidade Jardim sucita no mercado, embora não tenha tido seu inicio, na última gestão, ele progrediu em uma diretoria, que a meu ver, teve todas as ferramentas e munição, para reverter a situação - a começar do apoio da grande maioria da comunidade turfistica quando de sua primeira eleição. E na verdade se atolou no pântano que erigiu abaixo de seus pés.

Há de se lembrar, que não chovem propostas para que eu volte a minha terra natal.  Assim sendo, diria que me é muito dificil voltar a morar no Rio de Janeiro, principalmente num edificio na praia, como hoje posso desfrutar - a duras penas, diga-se de passagem, pois, o calote assumiu proporções dantescas no mercado brasileiro - aqui em Hallandale. Hallandale não é Ipanema, mas garanto que é melhor que o Irajá. Logo a inibição não é apenas psicológica.