Porque o derby? Porque não?
Não confunda-se legado com tradição. São duas coisas importantes, porém distintas. Habitam o mesmo teto mas por veredas diferentes. Uma tradição pode se tornar um legado, mas nem sempre um legado é produto de uma tradição. Em Wimbleton a tradição diz que o branco e a vestimenta a se usar pelos atletas. Em Rollant Garros, você usa a padronagem que quizer. O que se faz em Wimblenton é tradição, o seu legado, como em Rokand Garros, é outra coisa. É poder consagrar atletas como Borg, Federer, Connors, McEnroe, Djocovick, Becker, pois, cada um destes deixou um legado para as gerações posteriores, trajando branco ou não.
Quando você junta cré com lé, acaba descobrindo nuances que se você conseguir guardar em seu gânglio basal, poderão lhe ser úteis na seleção futura de um pedigree, pertencente a um animal a ser inspecionado. Quando você capta legados, suas chances de acertar futuramente serão maiores. A estes achados, dou o nome de pontos de força, que poderão advir de um macho, de uma femea, de um cruzamento entre os dois, de um imbreed, de uma familia materna, enfim de qualquer característa marcante que aquele individuo, ou situação, seja capaz de caracterizar em pista.
Roly Poly, que andou batendo na trave, no Cheveley Park, no Irish 1,000 Guineas e Coronation Stakes, três provas de rara importância na milha, e que finalmente ontem se achou no não menos importante, Falmouth Stakes, tem em seu pedigree, o famoso binômio mágico, como um cruzamento régio, War Front em mãe ganhadora de grupo 1 por Galileo, na linha 16-h, é produto de alguns legados. Não de uma combustão natural.
Quero deixar claro, que eu não me sinto capaz de deixar um legado, além de incitar nas pessoas a curiosidade que o poderá levar a razão. Outrossim, no máximo, de tentar conseguir selecionar animais que poderão vir a deixar um legado, para quem quer que seja.