Um amigo, de Recife, escreveu que eu deveria me ater mais a politica de clube antes mesmo que estes venham a fechar as suas portas. Outro do Rio de janeiro, comentou que é perda de tempo se falar em politica de clube, pois, nada irá mudar. E ouve um terceiro de São Paulo, que alertou que o que de melhor existe nste blog, são os comentarios unica e exclusivamente, sobre a criação. Como diria o Bial, é hora de conversar...
Pois bem, três visões distintas em um somente dia, sobre uma única atividade. O que isto representa? Que muita há de ser discutido sobre o nosso turfe e principalmente sobre o nosso parque criatório. Eu acho que as coisas mudam e em quase a sua totalidade melhoram. Infelizmente no Brasil, tem duas coisas - ao contrário - que se deterioram a olhos vistos: a politica e o turfe.
Sou do tempo que havia no Brasil uma industria insipiente de automoveis, de origem totalmente nacional. Vocês lembram do DKV, do Sinca Chambord, do Dauphine, pois é eram verdadeiras carroças e hoje, ainda temos no Brasil, - algumas estão nos abandonando - industrias estrangeiras que aqui se implataram e passaram a nos dar opções de verdadeiros carros, não de carroças, que na era Sarney e antecessores, tentavam fechar um mercado em torno de si, para savalguardar a industria nacional. Se lembram dos computadores que eramos obrigados a trabalhar por causa desta hedionda reserva de mercado? Isto também foi colocado abaixo. Como pode se ver, as coisas mudam e normalmente para melhor. Isto é a definição básica de progresso.
No turfe, não tivemos progresso. Tivemos sim decrecimo, tanto em qualidade como também em quantidade. Lembre que aqui adentraram cavalos como colocações honrosas no Derby da Inglaterra, na Ascot Gold Cup e outras provas que por algum tempo ditavam o que havia de melhor no mercado. E hoje? Sem citar nomes, diria que muito pouco para não recair na critica comum do nada. De positivo, apenas esforços pessoais em trazer Royal Academy, Northern Afleet, Elusive Quality e Spend a Buck. Agora resta saber se haverá algum legado nisto.
O que mais se fala no Jockey Club de São Paulo é em venda de ativos, como isto viesse a ser uma solução milagrosa para todo e qualquer problema, que vive aquela entidade. Esta era a base politica da gestão anterior, e parece que a moda pegou e ficou. Desculpem, os que assim não pensam, mas venda de patrimonio, nunca foi a solução para absolutamente nada. Patrimonio se valoriza. Venda do mesmo, um dia o dinheiro acaba. Cadê o dinheiro do Posto de Monta?
Não sou administrador e nem pouco diretor de clube, mas sei que o fundamental em qualquer atividade é o conceito. O conceito que gera o projeto, E o projeto que faz o clube ressurgir das cinzas. Nosso problema principal é publico. Gente que jogue e faça subir o movimento de apostas. Teremos que encontrar uma solução. O Japão encontrou a sua. O turfe argentino e uruguaio também. Porque nos mantemos neste marasmo de fazer contas em cima de uma massa falida?
Não digo que irei jogar a toalha. Mas estou muito perto de fazê-lo. Por vias das duvidas já separei a mesma...
SE VOCÊ NÃO GOSTA DE TURFE, PROCURE OUTRO BLOG. A IDÉIA AQUI NÃO É A DE SE LAVAR A ROUPA SUJA E FAZER POLITICA TURFISTICA. A IDÉIA AQUI É DE SE DISCUTIR TEORIAS QUE POSSAM MELHORAR A CRIAÇÃO E O DESEMPENHO DO CAVALO DE CORRIDA. ESTAMOS ABERTOS AS CRITICAS E AS TEORIAS QUE QUALQUER UM POSSA TER. ENTRE EM NOSSA AERONAVE, APERTEM OS CINTOS E VISITEM CONOSCO, O INCRIVEL MUNDO DO CAVALO DE CORRIDA, ONDE QUERENDO OU NÃO, TUDO É PRETO NO BRANCO!