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terça-feira, 1 de agosto de 2017

PAPO DE BOTEQUIM: PLANEJAMENTO COM VIABILIDADE

Por mais que você possa se achar imaginativo hoje, nem de perto será um, que um dia foi, quando ainda em formação. Já afirmei aqui que quando pequeno, oscilei entre ser astronauta, bombeiro, marido da Marilyn Monroe ou o que o valha. Esqueci-me de algo, que um velho amigo me lembrou ao ler meu artigo. Tive a minha época de ser arqueólogo. E talvez tenha sido por isto que sempre fui fissurado em história. Nunca tirei menos de 10 nesta matéria.

Pois bem, meu pai me dissuadiu da idéia provando que até ali nenhum arqueólogo fora proveniente de Ipanema, e que era melhor eu continuar pegando jacaré na praia do Arpoador, até que uma idéia melhor viesse â minha cabeça. Mas eu prometi a mim mesmo, que assim que tivesse dinheiro, minha primeira viagem seria ao Cambodja, para visitar aquele que é considerado o maior templo da civilização humana, Angkor Wat.

Cresci, me informei em arquitetura e com o primeiro dinheiro que tive me mantive no circuito Paris e Londres, sem me preocupar mais com a civilização Khmer, o monarca Suryavarman II e onde pudesse ser o ficticio Monte Meru, o Olympo daquela civilização.

Mas o tempo e minha formação de arquiteto me trouxeram dúvidas sobre como aquele templo havia sido construído em menos de 30 anos, quando muitos anos depois, as principais catedrais católicas, levavam centenas de anos, para serem terminadas e porque ele foi construido, sem fundações, num terreno arenático, no meio de uma selva.

O canal, criado em volta do templo, transformou este numa obra hidraulica, pois preencheu os vazios do terreno arenoso  abaixo do templo e o solidificou como cimento. E o fato dele se localizar onde estava nas cercanias do grande lago, do qual nasceu o canal e das montanhas da onde podiam extrair o ferro, que os ajudou a construir ferramentas para construir o templo, se torna uma explicação plauzivel. Outrossim, confesso que só entendi esta mecânica já na faculdade onde minha mente curiosa estava sendo treinada para o planejamento com uma viabilidade minima de construção.

Recentemente li que em 2007, o Angkor Wat foi consagrado como uma das maiores obras arquitetonicas deste século e que ele estava ao centro daquela que era a maior cidade do planeta, comportando 0,1% da população do planeta no periodo de 1,100 a 1220. Logo, a vontade que tive em lá ir, quando guri de calças curtas não era de todo estapafurdia. 

Num projeto de criação de cavalos de corrida, a principal arma estratégica é o planejamento com vialilidade de construção. Não que você não queira cobrir suas Danehills com o Galileo, O problema é que você não tem Danehills e muito menos acesso a Galileo. E quer criar cavalos de corrida. Mas se for seu anseio criar uma base que mantenha aqueles cavalos que você vai inicialmente criar em alicerces para futuros projetos, voce terá que usar a inventiva como os arquitetos de Angkow Wat, usaram. Resumindo, formar familias e tribos não é nada simples, mas longe de ser impossível. 

Expliquei aqui que a aquisição de Momento de Alegria, que foi indubitavelmente um dos cavalos que mais me impressionaram entre os que corriam cerca da milha, tem um objetivo básico. Inbreeds naquela que considero uma das mais importantes importações para o pais: Claire Garden, a mãe de Acteon Man e bisavó de Momento de Alegria e com isto fortificar uma base de Key Bridge, que já provou - pelo menos para mim - ter funcionado bem, com Acteon Man, nas patas de Gladiador Acteon e Huber.

Um parêntese relâmpago. Vejam o que a mãe destes dois cavalos, produziram com outros reprodutores, Fecho o relâmpago na certeza que me fiz entender

Momento de Alegria, demonstrou campanha, alta velocidade e pace, um fisico que me assombra e além de tudo um pedigree que me parece régio, mesmo para os padrões internacionais. Um Refuse to Bend (National, 2,000 Guineas, Queen Anne e Eclipse Stakes) numa mãe Singspiel (Japan Cup, Coronation Stakes, Dubai World Cup e Juddmonte International). Estes dois cavalos juntos representam nada menos que a junção de 9 carreiras de graduação máxima, dos 1,400 aos 2,400 metros. E eles foram treinados por profissionais de ponta: Dermont Weld e Sir Michael Soute.

Momento de Alegria tinha aquela explosão natural, que o impelia ir para frente e correr de forma quase alucinada.  A mesma de Clackson, Itajara e alguns outros. Rodolfo Lima, leia-se haras Lorolu, que o recebeu me disse de sua atitude. Se sente o dono do pedaço, digo o Momento de Alegria, não o Rodolfo, que na verdade já é o dono da verdade. Ele pode tanto produzir um ganhador de penca, quanto um ganhador do Brasil, na opinião do mesmo, que combina com a minha. Evidentemente que a reprodutora terá que ter a sua parcela de responsabilidade. Como sempre teve, embora muitos criadores brasileiros, teimam em não aceitar.

Não acredito que seja tão complicado como projetar Angkor Wat, mas diria que tem  que ter, uma certa inventiva.

Outro dia falei de outro reprodutor nacional que me enche a vista: Que Fenomeno. Este sem ter as éguas que deveria ter, já demonstrou a centelha que vai explodir a qualquer momento. Imaginem ele cobrindo filhas de Elusive Quality, com segunda, terceira ou quarta mãe com toques de Northern Dancer e Balidaress. Seria como tirar docê da mãos de uma criança... de quatro anos de idade...

Mas isto é o Brasil. Até hoje não entendi porque não temos um número suficiente de Agnes Gold em filhas de Torrenial, que possuam Northern Dancer em seus pedigrees. E há pouco tempo, eles foram vizinhos de cerca... E os exemplos se multiplicam.

Você tendo mensageiros do naipe de Refuse to Bend, Singspiel, Torrential, Agnes Gold, Que Fenomeno e Elusive Quality, que foram os citados, e que em pista demostraram ser de primeira turma, suas chances de acertar se tornam imensas, Necessita apenas acreditar naquele velho ditado que dia; água mole em pedra dura, tanto bate até que fura!

Temos que arquitetar nossos Agnkor Wat, mesmo não tendo às mãos o serviço escravo do monarca Suryavarman II e muito menos a grana de um império que dominhou 80% da Ásia por um longo periodo. Mas temos cerebro e se unimos a ele a vontade de acertar, nada nos impedirá de fazer frente até ao coetaneo do hemisfério norte. esta é a minha opinião.


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