Renato,
... sua defesa de estruturas genéticas é valida, mas não pode ser vista como uma ideologia...
Marco Luiz Nobrega
Marco,
Ideologia me parece uma palavra forte demais.
Eu ficaria com no máximo tese. E mesmo tese, a vejo como esnobe.
A ideologia pode partir de uma idéia falha, que defendida por exemplo lógicos e arautos eloquentes, se torna um ato ideológico aceito por muitos. Sempre uso como exemplo a asceção de Adolpho Hitler na Alemanha na primeira parte do século passado. Ele baseou a mesma focalizando um inimigo uma verdade unicos. Os judeus foram os inimigos escolhidos. A verdade relativa era a superioridade da civilização alemã sobre as demais. Na verdade os judeus tinham o poder economico e tiravam o lugar na economia, de parte de civilização alemã. Com os olhos azuis, cabelos louros, altura e muitos gênios anteriores que foram de Beethoven a Kant, não foi dificil Hitler convencer a uma população que se sentia diminuida com a primeira Guerra Mundial e esmagada pelas sanções a que foram submetidos, de trazer de volta o orgulho próprio.
Mas a culpa da Alemanha estar na pindura não era dos judeus, e muito menos a população alemã, embora inteligente, não podia ser vista que superior. Ai está um exemplo de ideologia implantada encima de duas idéias falhas, que adornada por exemplos lógicos, levou um austriaco, ao poder absoluto na Alemanha.
Não tenho culpa que ao analisar os resultados das provas de grupo em paises de diferentes continentes e até de distintos hemisférios, possam apesentar similaridades que detectadas determinam uma diretriz. Da ilação a afirmativa, chega-se a uma idéia. E ai você começa a trabalhar com percentuais.
Quando você seleciona uma égua de cria, tem que ter ciência que se estiver certo ela poderá produzir a um ganhador de grupo. Não tem o direito de ficar triste com ela, por não ter produzido dois, três ou a todos. A genética funciona na leis das probabilidades, mas acima de um certo percentual se torna quase impossível se conseguir algo superior. Aviso sempre a meus clientes que contentem-se com o que tem e rezem pelo melhor.
Gosto do que faço, e o mais importante: o faço gostando. Mas sei exatamente a diferença entre uma tese e uma ideologia. Mas agradeço ter lhe passado pela cabeça, que minhas idéias possam ser vistas por quem quer que seja, como uma ideologia.
Abraços
Renato
SE VOCÊ NÃO GOSTA DE TURFE, PROCURE OUTRO BLOG. A IDÉIA AQUI NÃO É A DE SE LAVAR A ROUPA SUJA E FAZER POLITICA TURFISTICA. A IDÉIA AQUI É DE SE DISCUTIR TEORIAS QUE POSSAM MELHORAR A CRIAÇÃO E O DESEMPENHO DO CAVALO DE CORRIDA. ESTAMOS ABERTOS AS CRITICAS E AS TEORIAS QUE QUALQUER UM POSSA TER. ENTRE EM NOSSA AERONAVE, APERTEM OS CINTOS E VISITEM CONOSCO, O INCRIVEL MUNDO DO CAVALO DE CORRIDA, ONDE QUERENDO OU NÃO, TUDO É PRETO NO BRANCO!