Caro Renato,
Muito me agrada seu trabalho. Sou fã de hard buck, e gostaria de suas considerações, sobre uma pesquisa que que mostra um desenpenho bem maior em termos de vitórias, num geral, de um outro cavalo linha do pai de Spend a Buck, que serve por aqui. Me parece bem interessante a mesma. buckpasser, foi bom corredor. Achava que hard buck, era bem superior. Que bom que tenha muito sangue deste porte entre nós.
Atenciosamente
Carlos Peixoto Jr.
Existem várias formas de se analisar a performance de um indivíduo em suas responsabilidades reprodutivas, Eu acho que no Brasil - um pais onde o turfe é deficitário - todo e qualquer proprietário procura por aquele indivíduo que possa lhe dar um ganhador do GP. Brasil, São Paulo, dos Derbies ou dos Dianas. Pois, o simplesmente ganhador da prova comum, muitas vezes não paga sequer a conta do mês. Muitas das vezes o faz sair no vermelho.
Hard Buck é de longe - até o presente momento - o único descendente de Buckpasser em serviço no Brasil a dar ao investidor este tipo de cavalo. Não é uma questão de opinião. É um fato. Seus filhos não se impõem cedo, por questão meramente de físico. Na verdade eles o fazem bem mais tarde, por questão de coração.
POUCO HÁ DE SE ESPERAR DESTA SEGUNDA GERAÇÃO DE HARD BUCK. OUTROSSIM, MUITO DEVE SER OBSERVADO, APÓS ELE TER SIDO SINDICALIZADO NO BRASIL E PASSADO ÀS MÃOS DE UM SINDICATO PAULISTA QUE ACREDITO QUE LHE DEVA TER DADO AS CHANCES QUE ELE REALMENTE MERECEU.
Como corredor, não acredito que exista entre os cavalo brasileiros, um que descenda de Buckpasser e tenha uma campanha internacional do mesmo nível da dele a não ser Pico Central, que para mim foi o melhor de todos. Mas aquela segunda colocação no King George VI, não vejo muita chance de ser obtida, por outro descendente de Buckpasser no mundo, muito menos advindo do Brasil. A não ser, no presente momento, Moryba que um dia o pode fazer, pois, seu pai provou ser isto possível.
Esta semana deve estrear a primeira das duas filhas de Chapel Royal - um outro Buckpasser, em serviço nos Estados Unidos - que selecionei e adquiri para criadores paulistas. Chama-se Lilly Royal. Chapel Royal é um dos únicos filho de Montbrook que me faz crer que possa levar esta linha a um subsequente estágio. Não olho ele com os olhos de visualizar um recordista de produtos ganhadores em sua primeira geração como ele o foi. Um dado importante, mas não decisivo para mim ou para quem possa ver o turfe na escala que ele merece e exige ser visto. E sim por ele ser um cavalo de corrida que realmente demonstrou classe, provando ser um dos melhores dois anos em um pais onde a precocidade prevalece e por ter sido um dos favoritos da Breeders Cup Juvenille.
Como você pode notar não apenas escrevo. Induzo meus clientes a comprar aquilo que acredito.
Não conheço esta estatística por você mencionada. Deve ter seus méritos. Outrossim, como estatístico que sou e sigo as que produzo e me esclarecem o que quero ser esclarecido, concluo que no Brasil, Hard Buck é o único descendente de Buckpasser até o presente momento, que me parece com as condições de produzir um elemento de alta classe. Aliás já o produziu, e em sua primeira geração. Logo, deixou de ser uma questão de achar. Já o é!
Antes que isto se torne um artigo, aqui me despeço tendo em mente que o resto é simples manipulação de dados estatísticos, as vezes com intuitos bem reconhecíveis.
Obrigado por seu e-mail.
Atenciosamente
Renato Gameiro