Estava tomando café da manha, quando algo soou claro em meus ouvidos. A maior forma de censura, se chama, o politicamente correto, onde tudo passa a ser medido e especificado, segundo determinados parâmetros estabelecidos por mentores espirituais. Eu penso que o homem nasceu livre e vem ao mundo como capaz de fazer o que melhor lhe der na telha. O problema é que tem que se ter telha...
A evolução em qualquer atividade, geralmente nasce de uma rivalidade, pois, a disputa é um dos elementos mais revigoantes, já citados na humanidade. A nível internacional, tantos nos carros, Ferrari x Lamborghini, como na politica democratas e republicanos, como no turfe, Coolmore x Darley, o que se sente é uma tentativa de melhoria técnica e operacional, a cada ano que passa.
No Brasil, houveram e existem ainda grandes rivalidades: PTB e UDN, Internacional e Grêmio, São José Expedictus e Mondesir. E isto não quer dizer que sejam ou foram inimigos. Apenas rivais.
Existe uma tendência no Brasil, de o que se não entende é genial. Vide o economês. Quando a mal fadada Dilma apresentava aquelas visões inexequiveis de ventos encaixotados, metas nunca traçadas, mais dobradas quando alcançadas, para muitos poderia ser um toque de genialidade. Não era nem nunca foi. Era apenas uma idiota dizendo idiotices.
Outrossim nas grandes rivalidades, aquelas que realmente captam a atenção de todos, existe mais genealidade que idiotice. Por isto, querer ganhar de uma coisa inferior, não o torna superior. Apenas menos pior que seu adversário. Assim ajudar um ao outro, com troca de idéias, informações e possiveis troca de conhecimentos, só ajuda a atividade como um todo. E a partir dai, que o melhor vença.
O que mais admiro na Juddmonte, em HH Aga Khan, e em outros potentados turfisticos internacionais são suas respectivas capacidades de enfrentamento no mais alto nivel de competição. Eles não se escondem em provas menores. Vão para os embates maiores, mesmo sabendo que não possuem a chance de vencê-los. A isto chamo, mentalidade vencedora.
Estamos perdendo no Brasil, este nivel de mentalidade e acima de tudo de competitividade pelo exôdo constante de alguns grandes proprietarios para países vizinhos ou por simples abandono de outros, da atividade. Diminuimos consideravelmente o nosso plantel de éguas. Baixamos a olhos vistos o nivel de nosso quadro de reprodutores e somos cada dia menos criadores. Onde isto vai nos levar?
SE VOCÊ NÃO GOSTA DE TURFE, PROCURE OUTRO BLOG. A IDÉIA AQUI NÃO É A DE SE LAVAR A ROUPA SUJA E FAZER POLITICA TURFISTICA. A IDÉIA AQUI É DE SE DISCUTIR TEORIAS QUE POSSAM MELHORAR A CRIAÇÃO E O DESEMPENHO DO CAVALO DE CORRIDA. ESTAMOS ABERTOS AS CRITICAS E AS TEORIAS QUE QUALQUER UM POSSA TER. ENTRE EM NOSSA AERONAVE, APERTEM OS CINTOS E VISITEM CONOSCO, O INCRIVEL MUNDO DO CAVALO DE CORRIDA, ONDE QUERENDO OU NÃO, TUDO É PRETO NO BRANCO!