Tenho pavor do salvador da humanidade. Acho que o último realmente bem intencionado que embarcou neste papel, foi cruxificado. Por isto acho também perigoso vir ao mundo com idéias novas que não são ainda totalmente entendidas pela humanidade.
No Brasil, os últimos salvadores quase acabaram com o que nos restava. Collor, um invenção midiática, para se tentar combater um mal maior, desagregou o pais. Lula, o mal maior, afundou com o Brasil, ajudado por um poste que achou que podia excaixotar o vento e dobrar metas que nem traçadas foram. E agora estamos numa penuria chamada Temer, que para não ser enquadrado na lei, tem que vender o pais aos politicos que sustentam sua liberdade. E 2018 está ai. Depois de palhaços, jogadores de futebol e famosas PPPs sou "preta, pobre e da periferia, teremos até apresentador de programa popular, na lista dos candidatáveis. Raul, sou hoje quem pergunta, que pais é este?
Eu acho que nenhum daqueles que mostraram virtuosismo no Derby paulista, terá participação decisiva no Derby carioca. Embora não tenha eu, ainda visto aquele que o possa fazer entre os 3 anos que ora estão fazendo sua história na Gávea. Outrossim, históricamente o cavalo do derby carioca, quando muito poe seus casquinhos de fora a partir deste final de ano. Fantastic Boy e Imperador Acteon, são os que estão até aqui em meu radar, mas confesso que mais por razões afetivas. Eles ainda terão que se provar em pista, porém, os vejo no caminho certo-
Os dois melhores cavalos da geração, Cash do Jaguarete e Gibratar Point, não tinham pedigee para chegar a milha e meia e pelo que me consta, já bateram asas e voaram para outras pairagens. Ou pelo menos pretender voar. Isto me preocupa, pois, até a década passada, via o centro criatório de São Paulo como nosso maior reduto de stamina, pelo histórico de importações.
Em verdade, há de se dizer que os criadores de São Paulo tentaram, a meu ver por vias erradas o caminho para um possivel caminho certo. Cairam na esparrela dos fracassados em grandes centros de criação, primeiramente com ganhadores de Arco e segundo com abandonados pela Coolmore. Nenhum politica parece que deu certo. E se um dia dará, espero que seja pelas mães que irão deixar, pois, se isto não acontecer, o custo a meu ver foi altissimo. Se o cobertor é curto, encolhe-se o pé. O garanhão nacional passa a ser uma melhor solução.
Estes ganhadores de Arco e refugos da Coolmore, aportaram no brasil, como salvadores da pátria. Cobriram o que havia de melhor no seio da criação paulista e não surtiram os resultados esperados. Não importa se houve mã ou boa intenção, a verdade nua e crua é que a estratégia não funcionou, já que o melhor e único filho até aqui dos refugos da Coolmore, bateu asas e voou.
Temos que refletir sobre o que foi levantado acima, tanto nas eleições de 2018, como também na importações de garanhões. Já está sacramentado à luz dos resultados, que o risco com o não provado do hemisfério norte, teve no Brasil mais sucesso do que o mal provado deste mesmo hemisfério. Quanto as eleições brasileiras, que a invenção de um salvado da patria nunca colou...
Cala-te boca!