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terça-feira, 23 de janeiro de 2018

PAPO DE BOTEQUIM: HISTORINHA DA CAROCHINA...


Com total sinceridade, me desculpem aqueles que me acham polêmico, mas o que eu quero, mais neste período de vida que me resta, além de ver o Flamengo ser campeão do mundo mais uma vez, o Lula ser preso e o Salgueiro novamente chegar ao topo, nada mais do que simplesmente paz.  Afinal, quando está mais para lá do que para cá, e ainda há necessidade de consultar o talão de cheques antes de emitir um, quanto menos marola, melhor.

Aos que me acham desagradavel, um alento, Não vou durar muito. Para aqueles poucos que ainda gostam de mim, acho que algo deixei para ser aproveitado. Agora gostaria de tornar bastante claro e de forma definitiva, que nunca foi meu desejo provar absolutamente nada. Apenas tento expor minhas idéias, que o mal ou bem, já me levaram a oceanos, com cavalos brasileiros e norte-americanos, nunca antes nem depois, navegados por outros turfistas brasileiros. Que cada um traga o reprodutor que mais lhe agradar e que arque com as consequências - boas ou más - de seus atos. 

Defendo tão somente, o prévio traçado de objetivos e a feitura de um projeto, antes que seja levada avante qualquer ação. Nada mais que isto. Trato a atividade como se ela fosse um negócio, como o é no resto do mundo. Acredto que a sorte é necessária, porém, de maneira alguma tem papel decisivo. Logo,  embora se o que eu acredito, funcionou para mim, outrossim, não quer dizer que funcionará para outros. Sempre haverá a possibilidade de não atuar de forma producente para teceiros, portanto quem não concordar ou acreditar, que vire a página e nos manteremos amigos.

O turfe brasileiro não começou comigo, e certamente não terminará comigo. Ele nasceu, bem antes de mim. Evoluiu na mão de outros e eu apenas tento entender e tirar o melhor proveito dos ensinamentos que ele delega, quando seus detalhes são captados, por olhos observadores e mentes abertas para tentar assimilar algo de importância.

A gente muda. Quando eu era pequeno, oscilava entre ser Batman, astronauta ou bombeiro. Cresci, e achei que seria esportista, jogando futebol como goleiro, esforçando-me como tenista e praticando jiu-jitsu e assim me formei arquiteto, pelas circunstâncias. Ser goleiro, jogar tennis e praticar jiu.jitsu, o fazem tender a uma posição solitaria, onde você passa a depender de si mesmo.  A arquitetura também aumenta sua perspectiva introspectiva. Porém, algo maior, e que até hoje não sei explicar, me trouxe para o turfe, uma atividade de equipe, onde desde a escolha da matriz, a abertura do starting-gate na estréia, uma corrente é fixada e nenhum elo da mesma deve ser quebrado, para que a manutenção da integridade do projeto, permaneça intacta. E lembrem-se, a sempre a possibilidade do projeto estar equivocado.

O que acredito, não é obrigatoriamente o certo. Trata-se apenas da minha maneira de ver a questão. A pista, decidirá se estou certo ou errado. Como sempre disse, errar, todos nós estamos sujeitos, o amago da questão e acertar mais. 

A única coisa certa, é que o mundo se desenvolveu não por achados, e sim tendo alguém que desenvolveu pesquisas e com isto criou algo em beneficio da atividade a que se propos. Desta forma pesquiso e não acho que esteja perdendo meu tempo.

Recentemente publiquei o que a tribo de Bayardo representa dentro de uma pesquisa que tenho levado adiante, com as 31 carreiras de graduação máxima, na pista de grama e na distância clássica dos 2,400 metros. disputadas no hemisfério norte do após II Guerra Mundial. Logo, de 1944 até 2017. Esta pesquisa foi capaz de me doar até aqui, 1525 resultados o que me garante um razoável universo de pesquisa. Dissequei-a em diversos aspectos: pai, mãe, avô materno, pais de segunda e terceira mães, idade em que a égua foi fecundada, linha materna, imbreeds e tribos. Não é coisa simples. Trata-se de uma verificação trabalhosa e que requer tempo. Mas pelo menos cheguei a mais de três duzias de conclusões.

Vocês acreditam, que teve um gaiato, que me escrevu dizendo, que achava louvavel o meu esforço, mas que na opinião dele o que funcionava no primeiro mundo das corridas de cavalos, não necessáriamente funcionaria no Brasil? O que em outras palavras, ele acredita de talvez Galileo aqui fracassa-se, assim com seu pai Sadlers wells, e sua mãe Urban Sea. ou quem sabe que talvez a Juddmonte, Aga Khan, e a Coolmore, aqui não teriam o menor futuro já que o que está sendo desenvolvido por lá, dificilmente poderia funcionar ai.

Eu respeito, mas não concordo. Acho que Danehill e Galileo, seriam bons aonde fossem. Evidentemente mantendo as suas caracteristicas de transmissão. Acho até que ele poderiam ter os mesmos resultados, ou quem sabe superiores aos de Ghadeer, Clackson, Roi Normand e Wild Event, pois, ainda penso que seja mais facil um cara da Rocinha ganhar na loteria e ir morar na Vieira Souto, que um cara do Ipanema, que perdeu toda a sua fortuna e que seja obrigado a mudar para a Rocinha. Evidente que cada caso, será um caso. Mas o percentual de casos que aceitem as premissas por mim estabelecidas acima, tendem a suplantar as discordantes das mesmas.

Pois bem, quando Ouija Board demonstrou ser algo especial, ganhndo com autoridade o Oaks de 2004, escrevi um artigo, que embora respeitava muito seu pai, o flyer-miler Cape Cross e tivesse um bom conceito em relação a seu avô materno, o miler Welsh Pageant, paa mim, o fundo contido nela, vinha da combinação dos pais de segunda e terceira mães, um middle distance horse e um stayer. Respectivamente Silly Season e Alycidon.

Ninguém retrucou, mas creio que alguns deviam achar na época que eu acabara de escorregar na mayonese. Ou no minimo, estava delirando na orda celestial... Afinal o que o pai de uma segunda mãe e de um terceira, poderiam interferir mum pedigree da familia Derby? E eu responderia, que TUDO!

Minha crensa, estava consubstanciada no fato que anteriormente a ganhadora do Yorkshire Oaks, Roseate Tern (Blakeney) e seu irmão materno, ganhador do Grosse preis von Berlin, Ibn Bay (Mill Reef). terem como pais de sua segunda e terceira mães, respectivamente Silly Season e Alycidon. E poucos anos depois, mas antes de Ouija Board, a ganhadora do Prix Vermeille Pearly Shells (Efisio) e seu irmão materno Frenchpark (Fools Home) vencedor da Hollywood Turf Cup, terem como respectivos pais de suas segunda e teceira mães Silly Season e Acropolis (Alycidon)

Juntos estes cinco elementos foram capazes de ganhar em seis paises distintos de três continentes, Alemanha, França, Inglaterra, Irlanda, Hong Kong e Estados Unidos, oito carreiras entre as 1525 disputadas. Isto não lhes parece sublime? Ou seria obra do acaso? Amigos estamos falando de três éguas, filhas de três reprodutores diferentes, e que vieram a ser cobertas por outros três reprodutores que pouco tinham a ver entre si. E a coisa se sucedeu, com a mesma caractaristica aptitudinal. Isto não é coincidência!

Nunca é tarde para se lembrar, que Alycidon, para este universo de pesquisa proposto, é pai de terceira mãe de apenas mais um ganhador e Silly Season, de nenhum outro ganhador como pai de segunda mãe. Isto não lhe inspira a vontade de pensar que da união na formação deste nick, o mais importante surgiu?

No Brasil, com uma genética mais concentrada e com um menor pico de qualidade aparente, porém, facilmente captada, existem dezenas de exemplo como estes. Pesquisem e acharão. Eu os achei e os uso desbragadamente.

O que quero deixar claro, é que se Ouija Board, algum dia fosse colocada inédita para a venda e eu estivesse participando do leilão em que ela seria vendida, não garanto que a compraria, porém, certamente ela estaria na minha short list para inspeção, pelo simples fato do exemplo acima descrito. E este é o minimo passo, que alguém que se considere agente, pode dar.

O resto é historinha da Carochinha...