PONTO CEGO: A MORTE POR INANIÇÃO

Nem sempre no longo racicionio, se encontrará sempre a exposição mais lógica, da mesma forma que mais antigo do que vó Adelina, está aquele dito popular que nos menores frascos estão os melhores perfumes.

Hoje recebi uma mensagem do Adolpho Smith de Vasconcellos Crippa. Como sempre curta, direta e altamente lógica. Dizia ele que, o melhor exemplo se quisermos seguir algum, é a Australia, sem dúvida alguma.

Examinem os preços que estão sendo coinseguidos nas vendas, esta semana desenvolvidas, do Magic Million. Tenham o trabalho de constatar quem está investindo e notará, que o resultado geral está constituido de uma parcela bastante significativa de filhos de garanhões genuinamente nacionais, e de gente do hemisfério norte que está igualmente colocando o seu rico dinheirinho em algo produzido no hemisfério sul.

Japão e Australia, sairam do inferno, com passagem muita rápida pelo limbo. Nós que vivemos no inferno, deveriamos copiar estes exemplos, não na plenitude de seus detalhes, pois, não há comprometimento econômico que nos possa fazer protagonistas no mercado internacional. Porém, as atitudes poderiam ser as mesmas. Porque não acreditar mais no garanhão nacional? Tentar desenvolver um linha própria? Porque não investir numa propaganda no hemisféio norte de nosso produto? Porque não abandonar-mos este marasmo de vencidos por nossa posição geográfica? Porqie? Porque? Porque? Existe uma diferença imensa entre otimismo cego e pessismo sepucral. Mesno sendo um cara realista, você tem que ter um pé atás, e um olho na frente.

Há decadas que venho não só defendendo o reprodutor nacional, como também a modernização de nossos cruzamentos, a importação de genética compatível com o primeiro mundo e de propalação de nosso produto. O Ninho do Albatroz é algo modesto, sem pretenções maiores, foi criado para tentar fazer um bate papo baseado numa troca de idéias, mas que apresenta hoje um surpreeedente nivel de penetração em mercados emergentes.

Nota-se em nosso assedio semanal paises como Ucrania, Portugal, Russia, Polônia e China é real. Não seriam eles "clientes" que deveriamos investir, para manter uma base produtiva para o mercado externo?

Este é um mapa que espelha uma pequena realidade, de um blog em lingua portuguesa, mas que como nos frascos dos perfumes, pode conter o melhor de nossos resultados. Agora sem propaganda, sem acordos sanitáios e outros muros que temos que transpor, todo esforço se tornará inutil. E viveremos eternamente de chorar, reclamar, mugir, até que a atividade se extingua.

Façamos como a África do Sul - que até nosso cliente foi por um breve período - que tenta abandonar o limbo e participar, mesmo que de forma timida, no paraíso do mercado internacional. Basta copiarmos o que está sendo feito, na Australia, mesmo guardando-se as devidas proporções. Vó Adelina, dizia que quem não arrisca, não petisca. Eu vou ainda mais longe: acaba morrendo de inanição.