Eu tinha me comprometido a não dar mais espaço a quem quizesse se expressar, mas não se identificar. Acho que cornetar é direito de cada um. Outrossim, é necessario que as pessoas que leem, saibam que é o dono da corneta. Mas a pergunta feita, foi curta e de dificil resposta.
Quem é o verdadeiro culpado de estarmos na posição que estamos no turfe? E a resposta para mim é simples: o Brasil!
Nós brasileios somos por demais imaginativos. Apenas que estamos com um número excessivo de professores Padais e exiguo de Einsteins. Somos incapazes de ganhar um Prêmio Nobel, mas temos cinco Copas do mundo. E há quem repita isto de peito estufado. A queda de um treinador de futebol no Brasil, fica mais em foco na midia, que um jockey brasileiro - ainda em atividade - alcance o recorde mundial de vitórias.
Nossa imaginação é uma sucursal do jogo de cintura. Do quero levar vantagem em tudo. Do ser honesto, é ser otário. Queremos chegar lá, não por meritocracia, mas preferivelmente por um sistema de cotas raciais. Viviamos numa democracia bolivariana, onde nossos principais aliados eram Cuba, Venezuela, Bolivia e Irã. E também em un pais que se você roubar um doce vai para a cadeia, uma nação, fica dificil até se condenado em segunda estância.
Um pais onde todas as classe sociais, agora divididas por obra e desejo do PT, anseiam faturar sobre o cadaver de uma vereadora. As lesbicas reinvidicam que ela foi morta por ser lésbica. As negras por ela ser negra. Os pobres, por ela vir de uma familia pobre. Os esquerdistas que ela foi assassinada pela policia. Os direitistas, que os culpados foram do crime oganizado. Na verdade, ninguém está realmente preocupado com a morte do motorista e muito menos de uma criança de um ano e meia, vitima de mais uma bala perdida, no dia anterior. A midia - que é a que mais fatura - não se preocupa que o pai desta criança, tem ou nãi dinheiro para enterrar seu filho e discute os defeitos e as virtudes de uma vereadora morta.
Saimos de um verdadeiro regime de exceção, onde o PT liderado por um bebado e depois por um poste, espoliou como uma nação e criou bolsas, para marginais, prostitutas, defuntos, enfim, todos os setores que lhe pudessem angariar mais votos, já que no Brasil vota todo mundo. Até aquele que mata ou que já morreu. Vota, mas vota no 13.
Os norte-americanos temem o número 13. Aqui não existem poltronas em avião com este número, nem andares em edificios. Eles vão do 12 ao 14. Nos deveriamos fazer o mesmo. Pular o 13, agora então que ele se tornou ainda mais letal aos interesses da nação.
Nós tufistas, somos uma prova viva do desleixo que o goveno tem para com uma atividade que gera empregos, divisas e divertimento para uma coletividade. Empregamos uma mão de obra, que se for jogada na rua, dificilmente encontrará acolhida em outras atividades. Uma mão de obra, que terá no crime sua chance maior de sobrevivência.
Sei que gritar não adianta. Mas pelo menos marca uma posição. Vivo do cavalo de corrida e sou muito grato não só a aqueles que acreditaram em meu trabalho, como a atividade em si. O turfe é um sistema de meritocracia. Um dos poucos ainda existentes no Brasil. Na grande maioria das vezes vezes vence o melhor. Aquele que deveria vencer. Dinheiro faz a diferença, todavia, não decide corrida. Na pista o menor cavalo pode ganhar do maior, e o proprietario menos abastado, daquele que tem todo o dinheio do mundo. Não discuto a lei das probabilidades, mas ela não é tão solicita para aqueles que mais investem, como em outras atividades.
Falam que o futebol é um sistema de meritocracia. Discordo. E só concordarei quando o Olaria ganhar a Libertadores das Americas. Até lá, a meritocracia fica restrita a um duzia de times. No turfe já fui testemunha ocular de um ganhador de Kentucky Derby ganhar com pule acima de 100 para 1. E ele o fez, porque naquele dia provou apenas ser o melhor entre os presentes. Ninguém caiu. Ninguém largou mal.
Somos de um pais, que um poste eleito presidente, afirma que Rondônia é capital. que 4 em 1 é 20%, que o vento pode ser empacotado e o dentifricio deveria voltar para dentro do tubo, e esta gênia, foi eleita - por duas vezes - e ainda por cima vive as nossas custas com despesas pagas para dizer mais asneiras pelo mundo.
Temos um bebado, que afirmou que nunca gostou de ler, que se diz um novo Nelson Mandela, um Cristo, um Getulio, um Tiradentes, mas que se recusa ir para prisão. Não seria o caso de crucifica-lo, suicida-lo ou enforca-lo, para que entre para a história como um martir que acredita ser?
Meu caro, num ambiente como este, como esperarmos por um turfe melhor? Na verdade temos que ficar felizes de termos um turfe AINDA melhor que na Venezuela, que em Cuba, assim como na Bolivia e no Irã...
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